CLIMA: a proximidade do mar torna São Paulo uma cidade de clima ameno o ano todo, sem dias de calor extremo no verão ou de frio intenso no inverno. A temperatura média anual é de 19,8°C, chegando a 24,2°C em fevereiro e a 16,4°C em julho. Mas o excesso de prédios, asfalto, concreto e poucas áreas verdes na cidade pode criar ilhas de calor mesmo na época mais fria do ano, não sendo raro que os termômetros ultrapassem a marca dos 25°C. É também de junho a agosto que a poluição se intensifica por causa da temporada de seca. A chamada ‘terra da garoa’ só dá as caras no verão, sendo que dezembro, janeiro e fevereiro são os meses mais molhados, registrando índices superiores a 200 mm de chuva em média.
COMO CHEGAR: a maior cidade da América Latina é servida por dois aeroportos, sendo facilmente acessível por avião de praticamente todas as capitais brasileiras e do continente. Dentro do país os voos são diários, com ou sem escalas, e, fora dele, com frequência minimamente semanal. Em território nacional também é possível percorrer o trajeto de ônibus, que têm pelo menos uma saída diária das capitais, inclusive a mais distante – Rio Branco, no Acre. São Paulo possui três terminais rodoviários diretamente ligados ao sistema de metrô (Barra Funda, Jabaquara e Tietê). De carro, são 430 km desde o Rio de Janeiro que podem ser percorridos em 5h30 pela rodovia Presidente Dutra (BR-116). Partindo de Belo Horizonte, o trajeto de 586 km é feito pela Fernão Dias (BR-381) numa viagem que dura cerca de 8 horas.
HOSPEDAGEM: Se a sua vibe for curtir a noite e a culinária da cidade sem ostentação recomendo o Ô de Casa Hostel, localizado em plena Vila Madalena – o bairro dos bares e restaurantes – e pertinho do metrô. Além de jeitosinho, o local oferece quartos compartilhados, privativos, bar e café. Se a ideia for gastar um pouco mais e ter menos agitação ao redor, existe um Ibis muito bem alocado em plena Avenida Paulista, que já é uma atração turística em si. Além disso, o Ibis São Paulo Paulista também está super próximo das estações da Linha 2-Verde do metrô, que passa exatamente embaixo da via mais famosa da cidade. A Ibis é uma rede mundial de hotéis de baixo custo do grupo Accor, oferecendo aos hóspedes preços razoáveis por quartos pequenos e limpos, com café da manhã pago à parte.
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COMO SE LOCOMOVER:
Carro – Evite ao máximo, já que a cidade está sujeita a engarrafamentos diários que podem atingir mais de 200 km de extensão, mesmo nos horários mais improváveis. Além disso, os estacionamentos cobram ‘os olhos da cara’.
Táxi – Não se pode dizer que seja caro, o caso é que as distâncias em São Paulo são muito grandes e sempre se corre o risco de ficar preso em um congestionamento com o taxímetro rodando. Use apenas para horários tardios, ir e vir dos aeroportos – porque não há transporte público direto! – ou se estiver em grupo e possa dividir a conta no final.
Transporte público – Prepare-se para ter uma relação de amor é ódio com ele em São Paulo. Amor quando é possível pegar o metrô fora do horário de pico. Ele é o meio mais rápido e abrangente de circular pela cidade, fazendo conexões inclusive com os trens metropolitanos. O mesmo se aplica a um ônibus que percorra o trajeto que você precisa, mas aí sempre entra o risco do famoso engarrafamento. Consulte a página da SPTrans (está nos Sites de Referência) para descobrir como chegar aos lugares. Mas prepare-se, porque a malha coletiva de São Paulo é muito ruim em termos de abrangência, o que pode significar que você vai ter que pegar três ônibus para ir onde quer. E ainda fica abarrotado na hora do rush, sendo quase impossível andar em uma estação de metrô ou conseguir entrar em um ônibus.
A pé – Apenas para circular dentro dos bairros, do contrário as distâncias são muito longas.
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ROTEIRO:
Dia 1 – quinta
Um bom modo de começar a conhecer São Paulo é por seu eixo central e avenida mais famosa: a Paulista. Desça na estação Consolação do metrô e faça uma caminhada sem pressa pelas calçadas imensas, cercadas por prédios singulares como o da Fiergs e o Conjunto Nacional, muitas lojas e restaurantes. Se perca em uma das filiais gigantes das livrarias Cultura (no número 2073) ou Fnac (no 901). Faça uma parada para descansar no Parque Trianon – uma área verde encravada no coração da cidade – e aprecie a arquitetura contemporânea do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, ou simplesmente Masp, logo do outro lado da rua. O acervo mais importante do Hemisfério Sul merece algumas horas da sua atenção. Lá estão obras de Rafael, Ticiano, Delacroix, Renoir, Monet, Cézanne, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Gauguin, Modigliani e etc etc etc. Depois de alimentar o cérebro, hora de encher a pança: volte até a esquina da avenida com a rua Raddock Lobo e ande uma quadra, até o número 354. Ali está localizada uma das instituições culinárias de São Paulo, a padaria Bella Paulista. As chamadas ‘padocas’ são parte da cultura da cidade e estão por todo canto, mas nenhuma se compara a essa, a ver pela fila na entrada. Além de funcionar 24 horas – está sempre cheia no horário pós balada – ela oferece um cardápio imenso de pratos, sanduíches, sopas e tudo o que você possa imaginar em mesas rodeadas por ilhas onde são exibidos pães, biscoitos, salgados, doces, bolos, tortas, pizzas… e por aí vai. Impossível resistir, ponto. Reabastecidas as baterias do corpo, hora de dar mais uma caminha, desta vez por outra via famosa por ser conhecida como o endereço do luxo na cidade: a rua Oscar Freire. Siga pela Haddock Lobo no sentido contrário, cruzando a Paulista e descendo uma ladeira por cerca de seis quadras. Você estará em meio a grifes internacionais como Calvin Klein, Tommy Hilfiger e Diesel, que dividem espaço com lojas conceito de gigantes do fast fashion, entre elas Havaianas, Riachuelo e Melissa. Além de apreciar as vitrines, é possível sentar em um bistrô na calçada e pedir uma garrafa de champanhe se o orçamento permitir. Afinal, estamos na rua mais elegante da América Latina! Mas chega de caminhar, é hora de voltar para o hotel/hostel, tomar um banho e partir para o bairro mais boêmio de São Paulo: a Vila Madalena. Vá de táxi ou metrô (existe uma estação do mesmo nome) porque é impossível achar uma vaga na rua e os estacionamentos cobram no mínimo R$ 25. Uma vez lá, a quantidade de bares e casas noturnas por metro quadrado impressiona, e não é fácil escolher onde sentar. Se seguir este roteiro então, você conhecerá a Vila Madalena em plena noite de quinta-feira, a mais cheia e agitada da semana, quando todos os paulistanos querem beber, comer e se divertir antes de sair da cidade no fim da sexta-feira (para ir ao litoral no verão e à serra no inverno). Recomendo dois lugares de clima mais light, estilo boteco: o Filial (rua Fidalga, 254) e o Genial (rua Girassol, 374). Em ambos as mesas estão sempre cheias, os petiscos têm preços aprazíveis – para São Paulo! – e as rodadas de chopp nunca param. Já se a pedida for um ambiente um pouco mais calmo e uma carta de cervejas BEM ampla, o Melograno (rua Aspicuelta, 436) é o seu lugar. A comida é de cheff e o cardápio parece um livro sobre todos os tipos da bebida existentes. Só prepare o bolso porque ali o preço é mais salgado. Mas por uma noite especial, vale a pena ;).
Dia 2 – sexta
Seu segundo dia na capital paulista pode ser dedicado a um circuito histórico pelo centro da cidade. Mas vai ter que começar cedinho! Pegue a Linha 1-Azul do metrô até a estação São Bento e, assim que sair do subsolo, já estará cara a cara com os 400 anos do mosteiro que dá nome ao local. Assista à missa das 7h para ouvir o famoso canto gregoriano dos monges durante a celebração, acompanhado pelo gigantesco órgão. De alma limpa, volte ao metrô e parta para a Luz (com o perdão do trocadilho, hehe). O prédio que dá nome à parada é um marco arquitetônico desde 1901, quando foi aberto ao público imitando a pomposidade britânica do Big Ben e da abadia de Westminter. Depois de apreciar a estrutura, volte ao vagão e siga até a Sé, a praça onde estão o Marco Zero da cidade, a famosa catedral do mesmo nome e o Pateo do Collegio. Foi neste local que São Paulo ‘nasceu’ com uma pequena cabana de madeira, onde os padres jesuítas se reuniam para catequizar os índios. Na hora do almoço, a dica é voltar para o largo São Bento (é preciso algumas idas e vindas para acertar os horários das atrações deste roteiro). A cerca de cinco quadras da estação de metrô fica o Mercado Municipal, apelidado pelos paulistanos de ‘Mercadão’. O ‘ão’ não fica por conta só do tamanho do pavilhão construído na década de 1930, mas também pela quantidade e variedade de comida disponível. No andar de cima ficam os restaurantes – alguns nada baratos! – e, no de baixo, as lanchonetes e bancas de frutas. Recomendo a segunda opção: vá até o canto da direita, onde está localizado o Empório de Cerveja Santa Therezinha. Primeiro, escolha qual das atrações culinárias locais você quer provar: o pastel de bacalhau ou o sanduíche do mortadela, que pode chegar a incríveis 600 g!!! Eles estão disponíveis em praticamente todas as lancherias ao redor. Depois, escolha uma boa bebida para armonizar (o Empório tem vendedores especializados que podem lhe dar todas as dicas), dispute a tapa uma mesinha vaga para sentar e faça seu ‘lanchinho’ apreciando o movimento e as cores dos belíssimos vitrais do prédio. Para a sobremesa, caminhe pelas bancas de frutas e peça inúmeras ‘provinhas’ aos vendedores. Delícia sem custo! Uma boa caminhada pode ajudar na digestão, então volte duas quadras e conheça o maior centro de compras da América Latina: a rua 25 de Março. Enlouqueça com os produtos falsificados baratinhos vendidos em dezenas de carrinhos e em centenas de lojas espalhadas por prédios e galerias ao longo da via. Quando cansar do movimento – o local está sempre cheio e pode se tornar um formigueiro humano perto de datas como Natal ou Dia das Mães -, suba a Ladeira Porto Geral, passe pela entrada do metrô e siga até o Edifício Altino Arantes, o ‘Banespão’. A construção, inspirada no nova iorquino Empire State, já foi a mais alta da cidade e ainda guarda uma de suas vistas mais incríveis (mas cuidado com o horário, pois ele fecha às 15h. Se for o caso, inverta com o passeio pela 25). A última parada do roteiro pelo centro é na estação República da Linha 2-Amarela. Você descerá na praça do mesmo nome e caminhará duas quadras pela avenida Ipiranga, até o número 200. Será impossível não avistar a maior estrutura de concreto armado do país, o Edifício Copan. Obra do arquiteto Oscar Niemeyer, a construção em forma de onda abriga centenas de apartamentos e comércio próprio, formando uma pequena cidade para seus moradores. Voltando em direção à estação, pare no Edifício Itália, na mesma rua. Com mais de 60 anos, ele ainda é o segundo arranha-céu mais alto da cidade, com 165 metros. Mas seu topo tem outra vantagem sobre o ‘Banespão’, além da altura. Lá em cima está localizado um dos mais românticos e disputados restaurantes da cidade, o Terraço Itália. Não, ainda não é hora de comer, mas você pode sentar no bar e apreciar o pôr do sol sobre a capital paulista bebericando um vinho gelado com vista panorâmica de tirar o fôlego. Se a bebida lhe abriu o apetite e o cansaço começou a bater, recomendo tomar um táxi até o Veloso, na Vila Mariana (rua Conceição Veloso, 56). A espera por um lugar para sentar pode ser ser longa, mas ninguém se importa e fica batendo papo em pé na rua mesmo. Isso porque vale a pena esperar para comer a melhor coxinha de São Paulo (um título que não diz pouco hein?) e conferir um cardápio de caipirinhas que inclui clássicos muito bem executados e sabores exóticos, como o de carambola com pimenta dedo de moça. Nham, nham!
Dia 3 – sábado
Dia de feira em São Paulo não tem ‘feira’ no nome, é o sábado mesmo! Então comece pela do bairro da Liberdade (linha 1-Azul do metrô descendo na estação do mesmo nome), onde a cidade faz jus ao título de maior colônia japonesa fora do Japão. É como se o vagão te deixasse do outro lado do mundo: as ruas são decoradas por postes vermelhos e lanternas, as fachadas das lojas e bancos têm características orientais – até o McDonalds -, os restaurantes e mercados são todos de comida típica e os rostos que desfilam à sua frente exibem olhinhos puxados. E, nos sábados, as barracas da feira espalhadas pela praça vendem camisetas com inscrições em ideogramas, lanternas, esculturas de madeira, bonsais, além de toda sorte de quinquilharia bem brasileira que estamos acostumados a ver nesse tipo de comércio. Mas a delícia da Liberdade mesmo é se perder pelas ruas vendo as vitrines tomadas de gatos da sorte (aqueles que ficam balançando a patinha; mas para funcionar você não pode comprar, tem que ganhar!), comprar comidinhas que você nem sabe o que são nos mercados, beber algum refrigerante coloridíssimo e de gosto esquisito e, no fim do passeio, escolher um dos inúmeros restaurantes típicos para o almoço! É claro que há muitos japoneses, mas a minha dica é de um chinês. Com paredes pintadas de vermelho e cobertas de dragões dourados, o Chi Fu (praça Carlos Gomes, 200) é uma atração local. Famílias orientais inteiras tomam as mesas redondas para o almoço do fim de semana e, embora os cardápios tenham transcrição em português, a única língua que se houve lá dentro é o chinês mesmo. O pedido é feito apontando o dedo mesmo e torcendo para vir o prato correto, hehe. Antes de partir para a segunda feira do dia, aproveite o início da tarde para conhecer um dos meus lugares favoritos na cidade: o Aquário de São Paulo. Poucos sabem que ele é o maior da América Latina, e o preço salgado da entrada se paga na excelente estrutura do local. Sou fã de aquários e já conheço alguns pelo mundo, então posso dizer com propriedade que o da capital paulista vale a pena! Para chegar lá, desça na estação Santos-Imigrantes da Linha 2-Verde e peça informações, pois é preciso caminhar um pouco. Até causa estranhamento que ele se localize em meio a um bairro residencial cheio de casinhas simples, mas basta entrar no primeiro corredor para estar em meio a um mundo de tanques de todos os tamanhos e formatos, cachoeiras, pontes, peixes, pinguins, leões-marinhos, lontras, tartarugas, jacarés, cobras etc etc etc. A criançada pira com o Nemo, e os adultos viram crianças no setor dos tubarões, onde até o teto é de vidro e permite ver os bichões nadando por cima da sua cabeça. Destaco ainda o gigantesco tanque dos peixes amazônicos, que reproduz uma floresta submersa e pode ser visto de baixo ou de cima, pois uma passarela permite a passagem sobre a água. Antes que a tarde acabe, vamos em direção ao bairro de Pinheiros. Agora, o melhor é pegar um táxi antes que o horário da feira se acabe (encerra às 19h), pois não existe estação de metrô próxima. O destino final é a praça Benedito Calixto que, aos sábados, vira praticamente um museu a céu aberto com a mais famosa feira de antiguidades de São Paulo. As bancas vendem desde móveis até números de ferro para marcar casas, passando por máquinas de escrever e fotográficas, vinis, livros, louças e pratarias, luminárias, quadros e tudo o mais que couber na praça. Para encerrar o passeio com um excelente jantar, não é preciso sequer sair da Benedito Calixto. Ela também é o endereço de uma das unidades do Consulado Mineiro, o melhor restaurante com comida típica deste Estado na cidade. Comece bebericando uma das pingas recomendadas pela casa, acompanhada de uma porção de pasteizinhos. Para o prato principal, recomendo a feijoada ou o tutu especial (as porções locais são generosas. Para duas pessoas, basta meia feijoada ou um tutu). A sobremesa mais famosa da casa é a torta de banana, mas se fosse você eu não deixaria de provar o doce de leite com pudim. E depois de toda essa comida, a única atividade possível é um bom banho para cair na cama em seguida!
Dia 4 – domingo
Aproveite seu último dia em São Paulo para acordar um pouco mais tarde, pular o café da manhã e ir direto para uma das manias culinárias mais recentes da cidade: as hamburguerias. As casas especializadas fazem receitas de chef que passam bem longe do Big Mac e andam mais cheias que as tradicionais pizzarias. Recomendo a Lanchonete da Cidade (avenida Macuco, 355), em Moema. Além do sanduíche delicioso, com carne no ponto e opção vegana, o lugar todo inspirado nos bares dos anos 1960 tem decoração temática e capricha no milk sheik. Mas vamos à diversão dos paulistanos aos domingos – quando estão na cidade -, que é aproveitar os parques, seja para jogar conversa fora em um pic nic à sombra das árvores, seja para visitar monumentos ou museus próximos ou ainda para atividades que demandam mais energia, como pratica esportes ou brincar com as crianças. Se estiver passando pela capital paulista no mês de agosto, encare a distância até o parque do Carmo, na zona leste, para conferir a Festa das Cerejeiras. Plantadas pelo governo do Japão, elas coalham um amplo terreno com suas minúsculas e delicadas flores rosas apenas nesta época do ano. Há também apresentações e concursos culturais nipônicos, bancas com comes e bebes e um belo pôr do sol. Se não der a sorte de pegar a festa, a melhor opção de parque fica por conta do famoso Ibirapuera. A gigantesca área verde pode entreter você um dia inteiro no lago onde fontes ritmadas ‘dançam’ a cada hora cheia (à noite, ficam iluminadas); no outro, onde patos não se fazem de rogados em comer na sua mão e carpas deixam a água colorida embaixo da ponte; com o aluguel de bicicletas ou patins; com o pavilhão japonês, o planetário, a pista de skate ou o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), que recebe os visitantes com sua escultura de aranha gigante. O estádio do Ibirapuera reúne eventos esportivos do porte da Liga Mundial de Vôlei, e o auditório do mesmo nome está sempre com uma programação repleta de eventos culturais. Não bastasse tudo isso dentro da área do parque, do lado de fora ainda é possível visitar dois monumentos que são símbolos de São Paulo. Basta atravessar a rua em dois pontos diferentes e você estará no Obelisco ou no Monumento às Bandeiras. Ambos ficam iluminados à noite, assim como as fontes do lago, o que me leva à segunda proposta de programa para este dia. Depois que o sol se for, pegue um táxi e faça um tour pelas luzes da cidade. Embora não seja Nova York, o que não falta na capital paulista é neon! Passe pelos já referidos monumentos, siga pela marginal Pinheiros até a ponte Estaiada e finalize na avenida Paulista, onde suas inconfundíveis torres se transfiguram em todas as cores. Se for dezembro então, pare na via para caminhar e curtir a decoração de Natal que faz com que ela seja fechada à noite para que os pedestres possam aproveitar com segurança o clima de ho ho ho. Seu último pit stop em São Paulo será no bairro italiano do Bixiga, para escolher uma das centenas de cantinas com mesas de toalha xadrez e comer até se fartar. Minha dica final vai para a Lazzarella (rua 13 de Maio, 589). A decoração bizarra, com fitas coloridas no teto e um galo de mentira que canta a cada hora, só melhoram a atmosfera descontraída do lugar. E o bife ao molho de quatro queijos é de comer ajoelhado para agradecer a Deus sua existência. Enfim, não há como conhecer São Paulo sem volta para casa levando alguns quilos a mais!