Página inicial EuropaFrança Roteiro na França para 22 dias de viagem – de Paris à Côte d’Azur [com mapas]

Roteiro na França para 22 dias de viagem – de Paris à Côte d’Azur [com mapas]

por Escolha Viajar
Casal posa para foto no lado de fora das muralhas da cidade medieval de Carcassonne, na França

Vai viajar e não sabe como montar seu roteiro na França? Não se preocupe! Essa é uma dúvida comum. Embora não seja um país grande, há tantas atrações turísticas espalhadas por todas as suas regiões que é muito difícil escolher o que visitar em um período normal de férias. Para te ajudar nessa tarefa, elaboramos uma sugestão de roteiro de até 22 dias que engloba as melhores atrações do país, desde as praias da Côte d’Azur até as luzes de Paris.

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Tá, mas tem TUDO nesse roteiro na França? Não, infelizmente não tem. Seria impossível em ‘apenas’ 22 dias. Neste roteiro não estão a famosa região da Provence, os Alpes, Normandia, Marseille, Lyon e uma infinidade de outras localidades que também costumam atrair muitos turistas. Nosso objetivo foi reunir o melhor do país no menor período de tempo possível – mas sem correria – em uma viagem que fosse possível de executar de carro ou de trem.

Falando em carro, se você vai alugar um para o seu roteiro na Franca, faça sua cotação aqui. Se não quer ou não pode dirigir, não se preocupe porque daremos outras opções de transporte. Estar com um veículo próprio te dá mais liberdade de horários e tempo livre, mas elaboramos o roteiro de forma que haja tempo para fazer os deslocamentos de trem com tranquilidade. Afinal, viajar pela extensa malha ferroviária também é atração turística na França!

Mulher admira um dos canais da cidade medieval de Estrasburgo, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Você tem menos de 22 dias para visitar o país? Sem problema! O roteiro foi feito partindo de Paris e indo para as localidades cada vez mais distantes até chegar à costa do Mediterrâneo, a charmosa Côte d’Azur. Ele pode, portanto, ser usado por quem tem 9 dias – Paris e arredores; 13 dias – Paris + Vale do Loire; 16 dias – Paris + Vale do Loire + Bordeaux; 18 dias – Paris + Vale do Loire + Bordeaux + Carcassonne; ou 22 dias – Paris + Vale do Loire + Bordeaux + Carcassonne + Nice.

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Prepare-se para conhecer praias, cidades medievais, castelos, champanhe, vinhos, museus, parques, igrejas e muito, MUITO mais! Nenhuma das principais atrações do país ficou de fora e você ainda poderá ter um gostinho de cada pedacinho da França, de norte a sul e de leste a oeste. Confira a seguir nossa sugestão de roteiro na França para 22 dias de viagem. Tudo detalhado passo a passo, com mapas, preços, belas fotos e sugestões de hospedagem em todas as cidades 😉

Dia 1 – Paris
Dia 2 – Paris
Dia 3 – Paris
Dia 4 – Paris
Dia 5 – Paris + Palácio de Versailles
Dia 6 – Jardins de Monet + Castelo de Chantilly (Paris)
Dia 7 – Estrasburgo (Paris)
Dia 8 – Reims (Paris)
Dia 9 – Mont Saint-Michel (Paris)
Dia 10 – Paris/Tours
Dia 11 – Passeio de balão + Château de Chenonceau (Vale do Loire)
Dia 12 – Château de Chambord + Château de Cheverny (Vale do Loire)
Dia 13 – Château de Amboise + Château du Clos Lucé (Vale do Loire)
Dia 14 – Tours/Bordeaux
Dia 15 – Bordeaux
Dia 16 – Saint-Émilion (Bordeaux)
Dia 17 – Bordeaux/Carcassonne
Dia 18 – Carcassonne
Dia 19 – Carcassonne/Nice
Dia 20 – Nice
Dia 21 – Nice + Villefranche-sur-Mer
Dia 22 – Principado de Mônaco (Nice)

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Casal brinda com champanhe na cava da Taittinger, em Reims (França)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 1: Paris

No seu primeiro dia de roteiro na França, seja bem-vindo a Paris! Antes de mais nada, aproveite e confira nossas 2 sugestões de hospedagem boas e baratas na cidade. Elas se localizam no bairro de Montmartre, a região turística mais econômica onde ficar. A primeira é o Smart Place Gare du Nord, que cobra diárias a partir de 72 euros (clique aqui para mais informações e reservas). A segunda é o Le Village Montmartre, com diárias saindo de 103 euros (aqui).

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Para começar a conhecer a Cidade Luz, pegue a linha 4 do metrô e desça na Estação Cité. Você vai desembarcar no coração de Paris: a Île de la Cité. Nesta ilha no Rio Sena, a tribo celta dos parisii fixou sua primeira moradia e fundou a cidade. Nela, você vai visitar primeiro a Sainte-Chapelle, uma capela gótica construída no século XIII pelo Rei Luís IX e que exibe 1.113 vitrais por 15 janelas com 15 metros de altura. O ingresso custa 11,50 euros e você pode comprar aqui.

Você também pode acessar os dois locais com o Paris Museum Pass. Recomendamos muito este passaporte, que permite entrada em mais de 60 museus e monumentos da cidade. Sai mais em conta do que comprar todos os ingressos individualmente. O passe de 2 dias custa 57 euros, o de 4 dias sai por 73 euros, e o de 6 dias vale 83 euros. Você pode comprar o seu aqui. Depois da capela, procure pela entrada para a Conciergerie, logo ao lado.

Mulher posa para foto na praça em frente à Catedral de Notre-Dame, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Neste antigo palácio, que foi transformado em prisão real, há uma cela que recria o ambiente onde a Rainha Maria Antonieta ficou presa até a execução na guilhotina. Ainda na ilha, você vai ver a famosa Pont Neuf, a mais antiga e uma das mais bonitas da cidade. No coração da Île de la Cité fica a impressionante Catedral de Notre-Dame de Paris, destruída por um incêndio em 2019. No momento, só é possível admirá-la de longe, mas vale a pena.

Depois, saia da ilha e dirija-se à margem esquerda do Sena. Na altura da Pont au Double, fica a Estação Notre-Dame do BatoBus, o barco que funciona como uma espécie de ônibus. O ticket vale por 24 horas e custa 17 euros (compre aqui). Embarque e acomode-se para uma viagem de 1h30 na qual poderá admirar alguns dos principais cartões-postais da cidade. Você vai passar pelas estações Hôtel de Ville, Louvre, Champs-Elysées, Beaugrenelle e… Tour Eiffel!

Mulher admira a Torre Eiffel iluminada à noite desde o Jardim do Trocadéro, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Chegou a hora de visitar o símbolo maior da Cidade Luz. A torre é dividida em três andares, sendo que do segundo, a 115 metros de altura, se descortinam as melhores vistas da cidade. O ingresso subindo de escada sai por 10,60 euros, e de elevador fica 16,70. Não é possível usar o Museum Pass. Reserve seu ticket com antecedência aqui. Depois de registrar suas imagens com a luz do dia, espere pelo pôr do sol e, em seguida, pelo acender das luzes da torre ao anoitecer.

Estar lá em cima quando as 20 mil luzes de LED pipocam é uma experiência única. Mas a noite ainda não acabou! Atravesse a Pont d’Iéna e vá conhecer os Jardins do Trocadéro. Dominados pelo Palais de Chaillot, é dos seus gramados que se tem a melhor vista da torre. O cenário fica especialmente bonito quando combinado com a gigantesca fonte do parque, cujos canhões de água disparam a cada hora cheia. Para a volta, o metrô mais próximo é o Trocadéro.


Roteiro na França – Dia 2: Paris

Vamos começar o segundo dia de roteiro na França com um café da manhã de dar água na boca! Pegue a linha 1 do metrô e desça na Estação Tuileries. Você vai sair diretamente na charmosa Rue de Rivoli, onde deve procurar pelo número 226. É onde funciona, desde 1903, a tradicionalíssima casa de chá Angelina. É impossível visitar Paris sem lá tomar um chocolate quente e comer um Mont-Blanc – doce feito com creme de castanhas portuguesas e chantilly.

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Satisfeita a fome, hora de seguir o passeio que começa logo do outro lado da Rue de Rivoli, nos Jardins das Tuileries, um dos parques mais populares e visitados de Paris. Contribui muito para isso sua localização privilegiada, na margem direita do Rio Sena e entre o Museu do Louvre e a Place de la Concorde. Entre as alamedas sombreadas, espalham-se dezenas de estátuas ornamentais, os pavilhões do Musée de l’Orangerie e o Jeu de Paume, além de dois lagos artificiais.

Pessoas caminham pelo Jardim das Tuileries, em Paris, com o Obelisco e o Arco do Triunfo ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A próxima atração está logo ao lado: a Place de la Concorde. Em 1831, o governo do Egito ofereceu à França como presente um obelisco de 3.300 anos e 30 metros de altura. Decidiu-se por ergue-lo no centro da praça, onde está até hoje cercado por duas fontes monumentais. Depois, siga caminhando por toda a extensão da Avenida dos Champs-Élysées, a mais bela do mundo! Seus 1,9 quilômetros estendem-se desde a Place de la Concorde até o Arco do Triunfo.

Antes de perder-se namorando as vitrines, vire na primeira esquina à esquerda, na Avenida Winston Churchill. Você vai passar pelos históricos prédios do Grand e Petit Palais e chegará à Ponte Alexandre III, a mais bonita de Paris. Fenômeno de engenharia da época, ela foi construída em 1896 e 1900 em um único arco de aço de seis metros de altura que cruza o Rio Sena em vão aberto. A decoração em estilo Art Nouveau tem lampiões, querubins, ninfas e cavalos alados.

Arco do Triunfo iluminado ao anoitecer, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

De volta à avenida, siga atéeeee o fim dela, um passeio gostoso mas um tanto longo. Mas não se preocupe, porque este será o ponto final do segundo dia de roteiro na França. A Champs-Élysées termina no eixo radial conhecido como ‘etoile’, ou estrela, pois dele partem 12 ruas e avenidas da cidade. No centro, na Praça Charles de Gaulle, ergue-se o Arco do Triunfo, monumento construído entre 1806 e 1836 para celebrar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte.

Vvale a pena encarar os 284 degraus até o topo. Dele, descortinam-se belas vistas da região e da Torre Eiffel. Para subir no arco, você pode usar o Museum Pass ou pagar 13 euros pelo ingresso (compre aqui). Como o dia já deve estar pelo fim a essa altura do campeonato, se abanque em algum dos inúmeros restaurantes da avenida para uma ‘happy hour’ enquanto a iluminação noturna do monumento se acende. Para a volta, o metrô mais próximo é o Charles de Gaulle.


Roteiro na França – Dia 3: Paris

No seu terceiro dia de roteiro em Paris, acorde cedo e pegue a linha 2 do metrô até a Estação Blanche. vire à direita para dar um look e tirar uma foto da fachada do famoso cabaré Moulin Rouge, com seu moinho de pás vermelhas. Volte até a esquina e pegue a Rua Lepic. No número 15 fica o famoso Cafe des 2 Moulins, cenário do filme Amélie Poulain. Embora o lugar normalmente esteja lotado de fãs, vale a pena disputar uma mesinha para tomar o café da manhã.

⇒ O QUE VER NO LOUVRE: 19 obras que você não pode perder ⇐

Depois do café, vamos seguir passeando pelo bairro de Montmarte, o reduto boêmio de Paris. Saindo do 2 Moulins, siga pela Lepic e vire à direita na Rue des Abesses. Quando chegar à esquina da Rue la Vieuville, pegue a esquerda para dar uma espiada no ‘Mure des Je T’aime’ – ou Muro dos Eu te Amo. Neste mural, pode-se ler ‘eu te amo’ em vários idiomas. Volte pela Vieuville e dobre logo na esquina à esquerda, na Rue Yvonne le Tac.

Em três quadras você chegará à Square Louise-Michel. É dela que partem as escadarias que dão acesso à belíssima Basílica do Sacré-Coeur, ou Sagrado Coração. Aberta ao público após a Primeira Guerra, a basílica reluz como uma joia branca. Depois, entre na fila para visitar o interior da igreja. Construído em mármore travertino, o templo tem o formato de uma cruz grega e é adornado por quatro cúpulas que chegam aos oitenta metros de altura.

Depois da visita, saia para a direita da igreja e dê uma passada na simpática Place de Tertre, que abriga artistas que vendem suas pinturas e fazem retratos ao vivo. Desça de volta para a base da escadaria da basílica e, a duas quadras dali, no Boulevard de Rochechouart, você vai encontrar a Estação Anvers do metrô. Pegue a linha 2 na direção Nation e siga até a Estação Stalingrad, onde fará a conexão com a linha 7 na direção Villejuif-Louis Aragon ou Mairie D’Ivry.

Mulher admira o quadro Mona Lisa, no Museu do Louvre, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A parada agora será na Estação Palais Royal-Musée du Louvre. Para entrar no Louvre é preciso ter o Museum Pass ou comprar aqui o ingresso de 17 euros (+ 3 euros de taxa de reserva). Bem-vindo ao mais importante museu do mundo todo! Construído em 1190 para ser uma fortaleza, o Louvre foi transformado em museu em 1793. Hoje, o acervo de 35.000 obras de arte ocupa mais de 73 mil m²! A mais famosa é o quadro Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

Se destacam também as escultura Vênus de Milo, e Escravo Morrendo e Escravo Rebelde, de Michelangelo, além da Esfinge de Tanis e toda a ala de arte egípcia. Depois das obras, não deixe de apreciar as pirâmides do museu, tanto a da entrada principal quanto a invertida, no subsolo. Ambas ficam lindamente iluminadas à noite, que é quando seu passeio deve acabar. Encerraremos aqui o terceiro dia de roteiro na França. Para a volta, o metrô mais próximo é o Palais-Royal.

Escadarias da Basílica do Sacré Coeur, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 4: Paris

No quarto dia de roteiro na França, pegue a linha 12 do metrô e desça na Estação Solférino, que está a apenas 30 metros de distância do Museu d’Orsay. Este museu abriga o principal acervo do mundo dedicado ao impressionismo, realismo e simbolismo. Para entrar, basta apresentar o Museum Pass ou comprar aqui o ingresso de 16 euros. As grandes atrações do museu são as pinceladas impressionistas de Claude Monet e de Van Gogh.

⇒ O QUE VER NO MUSEU D’ORSAY: 25 obras que são imperdíveis! ⇐

O D’Orsay funciona na estação ferroviária construída para a Exposição Universal de 1900. O prédio do arquiteto Victor Laloux é belíssimo por dentro e por fora. Não deixe de subir até o último andar onde, além de uma parte importante da exposição, encontra-se o gigantesco relógio da estação. Saindo do museu, siga em frente até encontrar o arborizado e tão parisiense Boulevard Saint-Germain, a a principal via da margem esquerda do Rio Sena.

Visitantes percorrem o átrio cheio de esculturas do Museu D'Orsay, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Caminhe sem pressa em meio aos cafés, lojas de grife, restaurantes e livrarias. Aliás, se você quer conhecer alguns dos mais tradicionais restaurantes da cidade, não precisa andar mais do que alguns metros pelo Saint-Germain para encontrar três deles: o Café de Flore, o Les Deux Magots e a Brasserie Lipp. Também no boulevard fica a Igreja de Saint-Germain-des-Prés, a mais antiga da cidade de Paris, que data originalmente do ano 542 e vale a visita.

Siga flanando pela gostosa via até encontrar a esquina com a Rue de Tournon, à direita. Entre nela e, novamente, à direita quando chegar à Rue Saint-Sulpice. Logo à frente você encontrará as belas praça e igreja do mesmo nome. A Fonte dos Quatro Cardeais e as castanheiras dominam a paisagem. Depois, volte pela Rue Saint-Sulpice e dobre à direita na Rue de Tournon, seguindo por ela até avistar o Jardim de Luxemburgo.

Mulher e criança na beira do lago em frente ao palácio do Jardim de Luxemburgo, em Paris

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O parque se estende por 25 hectares divididos em jardins franceses e jardins ingleses. Entre os dois, encontra-se uma floresta geométrica e uma grande lagoa, onde fica o Palácio do Luxemburgo. Ao longo do parque, espalha-se uma coleção de 106 estátuas decorativas, canteiros floridos, mesas e cadeiras para o lazer ao ar livre. Destaque ainda para a monumental Fonte Medici, localizada no lado direito de quem olha de frente para o palácio.

Depois de visitar o parque, siga primeiro pela Rue de Condé, depois de novo pelo Boulevard Saint-Germain e pela Rue Danton, você chegará à Fonte Saint-Michel, de 1860. Volte ao hotel e descanse um pouco – o metrô mais próximo é o Saint-Michel. Quando for noite fechada, saia para ver os monumentos de Paris iluminados.  Você pode ir de metrô ou pode optar pelo conforto de um tour em ônibus panorâmico por 28 euros (reserve aqui).


Roteiro na França – Dia 5: Paris + Palácio de Versailles

Neste quinto dia de roteiro na França, vamos começar pegando as linhas 3, 7 ou 8 do metrô e descendo na Estação Opéra. Você vai sair bem em frente à Ópera Garnier, símbolo máximo do requinte e suntuosidade da era napoleônica. O ingresso custa 12 euros e você pode comprar o seu aqui – o Museum Pass não é aceito. O prédio de 1875 mistura materiais como pedra, mármore e bronze e também diversos estilos arquitetônicos, indo do clássico ao barroco.

⇒ 7 BATE-VOLTAS SAINDO DE PARIS que você não pode perder ⇐

Destaque para a Grande Escadaria, o Grand Foyer e o auditório arrematado pelo teto falso de Marc Chagall. Quando sair da Ópera, pegue a direita e siga pelo Boulevard des Capucines até encontrar a Igreja de la Madeleine, com sua inusitada fachada em estilo neoclássico. Depois da visita, entre na Estação Madeleine – logo em frente – e pegue a linha 8 do metrô no sentido Balard. Desça na Estação Invalides para fazer a conexão com a linha C do trem RER.

Atenção, aqui você precisa comprar uma passagem específica de RER, não pode ser de metrô! O destino é a Estação Versailles Château-Rive Gauche, na cidade vizinha de Versailles. Uma vez lá, é só seguir o fluxo de turistas pela Avenida de Sceaux e, em 5 minutos, você estará no maior, mais suntuoso e belo palácio que existe no mundo todo: o de Versailles! Construído pelo Rei Luís XIV a partir de 1664, o palácio foi o centro da monarquia absolutista do Rei Sol.

Auditório com teto falso de Marc Chagall da Ópera Garnier, em Paris (França)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. Nele, estão os famosos jardins formais franceses do arquiteto André Le Nôtre, além do Grand e do Petit Trianon. Para visitar o interior do palácio, é preciso ter o Museum Pass ou comprar o ingresso de 27 euros aqui. Você vai ficar boquiaberto com a decoração feita em mármore colorido, entalhes em pedra e madeira, murais, veludos, tapeçarias e mobília prateada e dourada.

Destaque para a capela real, o Salão de Vênus, o Quarto da Rainha e, é claro, o Salão dos Espelhos, com seus 70 metros de reflexos. Depois, vamos para os jardins, cujo acesso é gratuito de 1º de novembro a 26 de março. Note que, nesse período, as famosas fontes ficam sempre desligadas. De 27 de março a 31 de outubro, a entrada é gratuita nas segundas e de quarta a sexta. Nas terças, sábados e domingos, os jardins são fechados para a realização de espetáculos.

Quarto da Rainha no Palácio de Versalhes

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Para assisti-los é preciso ter o ticket de 27 euros acima, o Museum Pass não vale. O custo parte de 8,50 euros dependendo do show. Confira todos as apresentações disponíveis, datas e horários exatos no site oficial do palácio. Comece pela Fonte de Latona, logo atrás do palácio e siga caminho pelo Grande Canal e arredores sem medo de se perder. O parque é imenso e tem muita coisa para mostrar entre canteiros geométricos, fontes, lagos, colunatas, estufas e estátuas.

Para ver os palacetes privados do rei (Grand Trianon) e da rainha (Petit Trianon) é preciso ter o ingresso de 27 euros. Quem estiver com o Museum Pass pode comprar na hora por 12 euros. Findo o passeio, pegue o trem de volta para Paris. Quem ainda estiver animado para a noite, pode embarcar na linha 5 do metrô até a Estação Laumière, ou na linha 7 até a Estação Riquet. A menos de 5 minutos de caminhada fica a cervejaria artesanal Paname (Quai de la Loire, 41).


Roteiro na França – Dia 6: Jardins de Monet + Castelo de Chantilly (Paris)

Agora que você já conhece as principais atrações dentro de Paris, vamos continuar visitando algumas que ficam nas proximidades da cidade. Por isso, acorde cedinho neste sexto dia de roteiro na França e dirija-se para a Gare Saint-Lazare, que pode ser facilmente acessada através das linhas 3, 12, 13 e 14 do metrô. Lá, você vai tomar o trem das 8h19 com destino a Rouen, mas sua parada será na Estação Vernon-Giverny. O custo é de 9 euros.

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A viagem direta dura em torno de 45 minutos. Uma vez em Vernon, é só seguir as placas que indicam os ônibus para Giverny, que fica a 7 quilômetros de distância. Os tickets custam 10 euros para ida e volta e devem ser comprados na hora com o motorista. O ônibus deixará você em um estacionamento a apenas cinco minutos de caminhada da entrada para os… jardins de Monet! A casa onde o artista viveu e pintou durante boa parte da vida hoje é atração turística.

Os jardins foram o foco principal da sua produção artística por 30 anos. Árvores, estufas, flores, lagos ornamentais, bambus e as célebres pontes japonesas compõem o cenário. Para entrar na Casa e Jardins de Monet o custo é de 9,50 euros + 1,50 de taxa de reserva (compre aqui). Se preferir fazer a visita a Giverny com a praticidade e conforto de uma excursão, reserve a sua aqui por 69 euros. A visita é curta, e você estará de volta a Paris antes do meio-dia.

Flores nas margens do lagos dos jardins de Monet, em Giverny (França)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Então, é hora de ir para outra estação de trem, a Gare du Nord, acessível pelas linhas 4 e 5 do metrô. La, você vai comprar uma passagem para a Estação Chantilly-Gouvieux. O custo é de 8,70 euros. No painel, você deve buscar pelos vagões que tenham como destino final Creil ou Compeigne, com parada em Chantilly-Gouvieux. A viagem dura cerca de 20 minutos. Uma vez tendo desembarcado em Chantilly, é hora de visitar o incrível castelo do mesmo nome!

Para chegar até ele, você pode chamar um táxi/Uber ou caminhar. São 2,4 quilômetros – ou pouco menos de 30 minutos – desde a estação até a bilheteria – o trajeto está no mapa abaixo. Quem tem o Museum Pass pode acessar o castelo – chamado de Museu Condé -, mas não os jardins. É preciso comprar na hora um ticket específico para isso, que custa 8 euros. Já o ingresso completo para o ‘domaine’ de Chantilly custa 17 euros e você pode adquirir o seu aqui.

Jardim com o Castelo de Chantilly, na França, ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O castelo de paredes brancas e telhados cinzentos sobre torres de contos de fadas se ergue entre uma ponte e um lago, onde seu reflexo ressalta a beleza em dobro. Ao redor dele, estende-se um parque adornado por jardins franceses e ingleses projetados por André Le Nôtre. Dentro do castelo – hoje transformado em museu -, você pode visitar aposentos decorados do século XIX e uma galeria de obras de arte. Terminado o passeio, basta pegar o trem de volta a Paris.

Se você chegar cedo – ou mesmo tarde, mas cheio de disposição -, sugerimos que compre uma garrafa de vinho, um queijo francês e pegue o metrô até a Estação Trocadéro (linhas 6 e 9). Você sairá bem atrás do Palais de Chaillot, nos Jardins du Trocadéro. Estenda uma canga ou esteira no gramado e admire as luzes da Torre Eiffel. À meia-noite – 1h no verão – as luzes ficam azuis e se apagam de vez. E assim se encerra a passagem por Paris no roteiro na França!


Roteiro na França – Dia 7: Estrasburgo (Paris)

No sétimo dia, vamos visitar a cidade de Estrasburgo, no extremo leste do país. Mesmo que você pretenda alugar um carro para fazer este roteiro na França, esta ainda não é a hora. O motivo? A distância de 490 quilômetros que separam Paris de Estrasburgo. Seriam cinco horas de viagem para ir e mais cinco para voltar, o que impossibilitaria fazer o passeio em um dia só e aproveitar a cidade como ela merece. Ao passo que, de trem, o trajeto leva apenas 1h45.

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Como? Graças ao Train à Grande Vitesse (TGV), ou trem de alta velocidade, que chega a atingir 320 km/h. As passagens Paris-Estrasburgo custam a partir de 40 euros o trecho. Os vagões saem a partir das 7h20 da Gare de L’Est (acesso pelas linhas 4 e 7 do metrô), e chegam à estação central de Estrasburgo, deixando você quase no coração da cidade. O último trem retorna às 20h19.  Para mais  informações e compra de passagens, acesse o site da SNCF.

Estrasburgo fica na região da Alsácia, na fronteira com a Alemanha – da qual é separada pelo Rio Reno. Essa proximidade entre os dois países faz da cidade uma mistura deliciosa e única. Estrasburgo é cortada pelo Rio Ill e seu centro histórico fica em uma ilha, chamada de Grande Île. Não é à toa que muita gente acha que ela tem um ar de Veneza, na Itália, com seus canais. Uma Veneza decorada por coloridas casas medievais em enxaimel, o tradicional estilo alemão.

Casal admira casas no estilo enxaimel no bairro de Petite-France, em Estrasburgo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Pronto para começar o passeio? O trajeto está todo marcado no mapa. Vá até a Ponte Saint-Martin, que marca o início do bairro histórico conhecido como Petite France, onde os artesãos exerciam suas atividades na Idade Média. Formado por três ilhotas entrecortadas por ruelas estreitas, canais, diques e muitas flores, é um lugar com charme para dar e vender. Não deixe de admirar a Ponte du Faisan que é levadiça e volte e meia se ergue para a passagem de um barco.

Passando a ponte, você entrará no Quai de la Petite France, uma área de lazer à beira do canal cheia de casas coloridas. Seguindo pelo ‘quai’, você verá as ‘Ponts Couverts’, ou Pontes Cobertas. O conjunto arquitetônico, formado pela ponte que atravessa as três ilhotas e três torres de defesa, data do século XIII. Você verá poucos metros à frente a imponente Barragem Vauban, construída no século XVII. Vá até ela, entre e suba no terraço, de onde se tem  uma vista fantástica.

Fachada da Catedral de Estrasburgo, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Mais ao fundo, vai vislumbrar também a fantástica Catedral de Notre-Dame, na Grande Île, que é para onde você deve ir em seguida. Com 142 metros, o templo em estilo gótico foi o prédio mais alto do mundo de 1647 a 1874. Por dentro, a imensa nave é iluminada por vitrais dos séculos XII ao XIV. Ao sair da catedral, não deixe de admirar o prédio à sua direita. É a Maison Kammerzell, do século XV, que parece um favo de mel com paredes amarelas e treliças de chumbo.

Por fim, é hora de embarcar no Batorama, um tour de barco que levará você a três bairros da cidade navegando pelo Rio Ill. Os ingressos custam 13 euros e podem ser adquiridos na loja da Batorama, quase ao lado da Maison Kammerzell. Além de Grande Île, são visitados Neustadt e o Bairro Europeu, onde fica o Parlamento Europeu. Depois dele, está encerrado seu tour por Estrasburgo e mais um dia de roteiro na França. Volte para a estação para pegar o trem à Paris.


Roteiro na França – Dia 8: Reims (Paris)

No oitavo dia, você vai visitar a cidade de Reims, a capital do champanhe! Reims está localizada na região de Champagne-Ardenne, 145 quilômetros a nordeste de Paris. Se você estiver planejando fazer este roteiro na França de carro, pode começar agora. É só setar a cidade no GPS e aproveitar o trajeto de 1h45 minutos pelas excelentes estradas francesas – faça a cotação do seu veículo aqui. Mas a forma mais simples, confortável e econômica de ir a Reims é de trem.

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As passagens custam a partir de 15 euros o trecho e a viagem demora apenas 45 minutos. Os comboios partem da Gare de l’Est (acesso pelas linhas 4 e 7 do metrô) e chegam à estação central de Reims, deixando você quase no coração da cidade. Para mais  informações e compra de passagens, acesse o site da SNCF. Outra opção é contratar um passeio guiado de um dia para Reims. O custo é de 230 euros com uma degustação inclusa (reserve o seu aqui).

O champanhe envelhece nos quilômetros de cavernas e túneis sob Reims, que formam uma espécie de labirinto abaixo da cidade. Esculpidas em giz, algumas dessas passagens remontam ao tempo dos romanos. Muitas das maiores casas produtoras de champanhe têm sua sede em Reims, e a maioria está aberta para degustação e passeios – que precisam ser marcados com antecedência! Entre elas estão Mumm, Taittinger, Veuve Clicquot e Möet & Chandon.

Nave da Catedral de Notre-Dame de Reims, na França, com a rosácea ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O primeiro ponto de visitação é a Catedral de Notre-Dame de Reims. Suas paredes de pedra dourada testemunharam a coroação de nada menos do que 34 soberanos franceses entre os anos de 816 e 1825. O templo atual começou a ser construído em 1211 e só foi concluído cerca de 100 anos depois. Para entrar na igreja, use a porta da esquerda e repare na última estátua também do lado esquerdo. Trata-se do L’Ange au Souorire, ou Anjo Sorridente, do século XVIII.

Bem no centro da nave de 139 metros de comprimento há uma inscrição no chão onde se lê: ‘Ici Saint Remi baptisa Clovis rois des francs’. Ou, ‘Aqui São Remi batizou Clóvis, rei dos Francos’. Saindo da catedral, vá para a Basílica de Saint-Remi. Esta antiga abadia beneditina fundada no século VI é tombada como Patrimônio Mundial da UNESCO. A deslumbrante nave central tem 121 metros de comprimento. Saindo da basílica, é hora de finalmente beber champanhe!

Garçom serve taças de champanhe na cava da Taittinger, em Reims

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Para isso, você vai visitar uma das casas produtoras mais famosas e luxuosas do mundo: a Veuve Clicquot. É preciso marcar sua visita com antecedência aqui. O tour mais econômico é o ‘Discovery’, que custa 23 euros, dura uma hora e dá direito a provar um champanhe da marca. As partes mais antigas das cavas da Veuve Clicquot são medievais e encontram-se a uma profundidade entre 15 e 20 metros. A segunda e última cava deste dia em Reims é a Taittinger.

Marque o tour com antecedência aqui. O ‘L’Instant premier’ custa 19 euros e dá direito a uma taça. As cavas da Taittinger ocupam pedreiras romanas do século IV ou de monges no século XIII. No final, a degustação. Não deixe de brindar a Reims, porque o seu passeio pela cidade termina aqui! É hora de voltar para estação de trens e para Paris. Ou ir para o hotel, se você estiver de carro. Sugerimos o Residhome Reims Centre, com diárias a partir de 65 euros – reservas aqui.


Roteiro na França – Dia 9: Mont Saint-Michel (Paris)

No nono dia, vamos visitar a incrível abadia de Mont Saint-Michel. Para quem está de carro, é preciso acordar cedinho para percorrer os 515 quilômetros que separam Reims da atração e chegar a tempo do almoço. Quem está fazendo o roteiro na França sem carro e voltou de Reims para Paris, deve optar por ir a Mont Saint-Michel de excursão. Não há trens diretos e a viagem por conta ficaria muito demorada. O tour bate-volta de Paris custa 175 euros – reserve aqui.

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O Mont Saint-Michel é uma incrível obra da engenharia medieval tombada como Patrimônio da UNESCO e que recebe nada menos do que 2,5 milhões de turistas por ano. Trata-se de uma ilhota rochosa na foz do Rio Couesnon, no departamento da Mancha, onde foi construído uma abadia. Sua história remonta ao longínquo ano de 708, quando o bispo de Avranches teve uma visão e, seguindo-a, mandou erguer na ilhota um santuário em honra a São Miguel Arcanjo.

No século XI, o pequeno santuário foi substituído por uma colossal abadia, erguida sobre um conjunto de criptas que dão sustentação ao edifício sobre as rochas e se projeta a 170 metros de altura. A abadia tornou-se um importante centro de peregrinação e, ao redor dela, desenvolveram-se o mosteiro e também um vilarejo. Este mosteiro foi fortificado no século XIII e, durante a Guerra dos Cem Anos, resistiu a todas as tentativas de invasão inglesa.

Visitantes caminham ao redor do Mont Saint-Michel, na França, durante a maré baixa

Foto: Antoine Lamielle/Wikimedia Commons

Além de ser uma construção assombrosa para a época, outra peculiaridade que leva tantos visitantes ao local é o fato de a ilhota ser ligada ao continente através de um istmo natural – braço de terra – que é coberto pela maré alta e descoberto na baixa. Assim, é possível ver apenas um monte ou uma ilha completa dependendo da altura da água. Para ver o fenômeno da subida ou descida, é preciso estar em Saint-Michel duas horas antes do horário previsto para a maré.

Você pode consultar o calendário aqui. A visitação ao vilarejo dentro das muralhas do Mont Saint-Michel é livre, mas é preciso pagar para entrar na abadia. O ingresso custa 11 euros – compre o seu aqui. Quem está com a excursão será levado de volta a Paris no fim da tarde. Quem está de carro terá a oportunidade de dormir dentro das muralhas e ver a abadia toda iluminada! Recomendamos o Auberge Saint Pierre, com diárias a partir de 217 euros – reservas aqui.

Visitantes observam a maré alta cercar o Mont Saint-Michel, na França

Foto: Uwe Brodrecht//Wikimedia Commons


Roteiro na França – Dia 10: Paris/Tours

O décimo dia do roteiro na França será dedicado a fazer o deslocamento de Paris até Tours para quem não está de carro, ou de Mont Saint-Michel até Tour para quem está com um veículo alugado. Os motorizados podem aproveitar a manhã para fazer mais um passeio pelas muralhas e abadias, deixando para percorrer os 280 quilômetros até Tours depois do almoço. De Paris, o trajeto de 240 quilômetros é facilmente vencido a bordo de um trem.

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A viagem dura um hora se feito a bordo do TGV – ou ‘train à grande vitesse’, o trem-bala francês -, e duas horas se feito em comboio direto comum. A estação de saída de Paris varia conforme o tipo de viagem que você escolher e os preços também mudam muito, partindo de 15 euros e podendo chegar a 65. Para consultar todos os preços e horários, clique aqui. Uma vez em Tours, você pode aproveitar para dar uma voltinha na cidade e visitar sua imponente catedral.

Para hospedagem, recomendamos o Aparthotel Adagio Access, com diárias a partir de 67 euros. Para mais informações e reservas, clique aqui. Tours é a cidade usada como base para visitar os famosos castelos do Vale do Loire! Esta região verdejante, banhado pelas águas do Rio Loire, é listada como Patrimônio da Unesco por sua ‘excepcional paisagem cultural de grande beleza, composta de cidades e vilas históricas, e grandes monumentos arquitetônicos’.

Fachada gótica da Catedral de Tours, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O povoamento nobre no vale ocorreu entre os séculos X e XVI, época em que as terras ao redor do Rio Loire eram o centro do poder do Reino de França. Neste período, foram construídos mais de 300 ‘chateaux’ – ou castelos – na região, sendo muitos deles o extremo luxo da época, pois eram residências reais. Com a construção do Palácio de Versailles, nos arredores de Paris, a família real e toda a corte deixou o vale. Os castelos do Loire acabaram vendidos ou abandonados.

Muitos foram destruídos na Revolução Francesa ou durante a Segunda Guerra. Os que sobreviveram guardam muita história para contar e exibem uma beleza secular inigualável. Alguns são patrimônio nacional da França e funcionam como pontos turísticos, outros são residências privadas que abrem suas portas para visitação e há ainda os que viraram hotéis ou restaurantes. Prepare-se para conhecer os mais bonitos no próximo dia de roteiro na França.


Roteiro na França – Dia 11: Passeio de balão + Château de Chenonceau (Vale do Loire)

No 11º dia de roteiro na França, prepare-se para conhecer o mais belo dos castelos do Vale do Loire: o Château de Chenonceau. Se você está de carro, basta setar o castelo no GPS e ‘bon boyage’. São apenas 33 quilômetros que separam Tours de Chenonceau. Quem não está de carro, deve optar pelo trem regional, já que o castelo tem uma estação própria. A viagem dura cerca de 30 minutos, custa 7 euros o trecho e você desembarca quase na frente.

⇒ CASTELOS DO VALE DO LOIRE: Veja roteiro para 1, 2 ou 3 dias ⇐

Chenonceau é pequeno se comparado a outros ‘chateaux’ do Vale do Loire, como Chambord e Amboise, mas sua construção sobre arcadas que formam uma ponte sobre o Rio Cher lhe confere uma beleza única! Também conhecido como Castelo das Sete Damas, sua primeira construção data do século XI. Não vamos detalhar a história de todas, mas a arquitetura de contos de fadas surgiu em 1521 por obra da primeira das damas: Catherine Briçonnet.

Em 1547, o castelo foi oferecido pelo Rei Henrique II a sua amante favorita – a segunda dama, Diane de Poitiers -, que fez dele seu pequeno e luxuoso refúgio. Após a morte do monarca, no entanto, a viúva Catarina de Médices – a terceira dama – tirou a rival do local e o transformou conforme seu próprio estilo sombrio e imponente. Todas as salas, salões, quartos, bibliotecas, halls, escritórios e etc são lindamente decorados com mobília original da época.

Castelo de Chenonceau, na França, visto desde a margem oposta do Rio Cher

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Do lado de fora, destaque para a torre de menagem – que fica separada do edifício principal – e para os jardins planejados. O da direita de quem entra foi mandado construir por Catarina, e o da esquerda, por de Diane. Não deixa de cruzar para o outro lado do rio e observar o castelo de ângulos diferenciados. Os ingressos para o castelo custam 15 euros e podem ser adquiridos aqui. O Château de Chenonceau abre todos os dias do ano, sempre às 9h30.

Falando em ver o castelo de ângulos diferenciados, prepare-se para uma grande aventura no fim da tarde! Você vai voar de balão desde Chenonceau e contemplar os ‘chateaux’ do Vale do Loire lá do alto. Você não pode perder esse que é considerado um dos passeios de balão mais lindos do mundo. O tour dura três horas e meia e incluir um brinde com champanhe na aterrissagem. O custo é de 250 euros e você pode reservar o seu aqui. Depois, é só retornar a Tours.

Vista aérea do Castelo de Chenonceau, na França, a partir de um voo de balão

Foto: Lieven Smits/Wikimedia Commons


Roteiro na França – Dia 12: Château de Chambord + Château de Cheverny (Vale do Loire)

No 12º dia de roteiro na França, sugerimos que você visite o Château de Chambord, o maior e um dos mais populares castelos do Vale do Loire. Se estiver com um carro alugado, é só setar o castelo no GPS para percorrer os 80 quilômetros de distância que o separam de Tours. Se não está em um veículo próprio, vai ter um pouco de trabalho. Precisa pegar primeiro um trem até a cidade de Blois. A viagem dura cerca de 30 minutos e custa 11,20 euros o trecho.

⇒ CASTELO DE CHANTILLY: Como visitar saindo de Paris ⇐

Uma vez na estação de Blois, procure pela sinalização de parada da Navette Route 41, que parte do lado de fora. Esta rota de ônibus tem saídas em direção a Chambord às 9h30 e 11h30 (retorno às 14h05, 15h45 e 18h05). Mas atenção, porque este coletivo só opera de 1º de abril a 5 de novembro e apenas nas quartas, finais de semana, feriados ou durante as férias escolares – julho/agosto. Nos outros dias e meses do ano, a opção é a linha regular de ônibus número 2.

Parece muito trabalho para um único ponto turístico, mas assim que colocar os olhos em Chambord você vai ter certeza de que valeu a pena. A ideia original era que o prédio serviria apenas como pavilhão de caça para o Rei Francisco I. Mas o projeto foi alterado durante a construção (1519-1547) e o resultado acabou surpreendendo a todos. Em formato de fortaleza, Chambord é cercado por muralhas e quatro torres que abrigam 440 salas, 365 lareiras e 84 escadarias.

Castelo de Chambord visto do outro lado do canal, no Vale do Loire

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O castelo é constituído ainda por uma fachada de 128 metros, mais de 800 colunas esculpidas e um telhado elaboradamente decorado – que você pode visitar. Chambord é único no mundo devido à mistura de arquitetura em estilo renascentista francês com elementos medievais – como o fosso, por exemplo – e estruturas clássicas italianas. Cercando o impressionante conjunto, há um jardim formal francês e um canal. Os ingressos custam 14,50 euros – compre aqui.

A visitação pode ser feita todos os dias, das 9h às 18h de 1º de abril a 31 de outubro; e das 9h às 17h de 1º de novembro a 30 de março. Depois, se você estiver de carro, é só reprogramar o GPS para percorrer os 20 quilômetros que o separam do segundo château do dia: Cheverny. Se não estiver de carro, precisa ficar de olho no relógio, pois sua única chance de fazer essa visita é pegando a Navette 41 que passa em Chambord às 12h10 e segue de lá para Cheverny.

Moldura de quadro cria ilusão ao redor do Castelo de Cheverny, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Embora não seja majestoso, nem tenha sido habitado por reis e rainhas com outros castelos próximos, o Château de Cheverny é uma fofura, mais lembrando uma casa de bonecas do que um palácio de verdade. Ele foi construído em 1630 em estilo clássico a família proprietária, os marqueses de Vibraye, ainda vive lá. Nas salas que estão abertas ao público, é possível admirar os belíssimos e muito bem conservados mobiliário e decoração do século XVII.

Do lado de fora, a grande atração são os canis. Cheverny é uma propriedade onde se pratica a caça com cães, e uma matilha com 50 animais é criada no local. O château abre todos os dias do ano, das 10h às 17h de 1º de novembro até 31 de março; e das 9h15 às 18h30 de 1º de abril a 31 de outubro. Os ingressos custam 13,50 euros. Por fim, é só dirigir de volta a Tours ou pegar a navette que te levará novamente à estação de Blois – os horários de retorno são 14h30, 16h10 e 18h30.

Cachorros no canil do Castelo de Cheverny, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 13: Château de Amboise + Château du Clos Lucé (Vale do Loire)

No 13º dia de roteiro na França e terceiro e último no Vale do Loire, sugerimos que você visite dois chateaux que ficam na mesma cidade: Amboise e Clos Lucé. Ambos estão localizados em Amboise, a 25 quilômetros de Tours, uma viagem super rápida para quem está de carro. Quem não está deve pegar um trem regional até a estação da cidade, que fica a 20 minutos de caminhada do centro, onde estão os castelos. A viagem dura 25 minutos e custa 5,70 euros o trecho.

⇒ 7 PALÁCIOS E CASTELOS na França que você precisa conhecer ⇐

Mesmo não sendo tão imponente quanto Chambord, nem tão romântico quanto Chenonceau, o Castelo Real de Amboise é um dos mais interessantes de se visitar. Estrategicamente posicionado do outro lado do rio, o edifício erguido no século XI foi uma das residências dos monarcas da França na região. O estilo gótico domina o edifício, com destaque para a ala Carlos VIII, que compreende os alojamentos do rei e da rainha, e para a capela de Saint-Hubert.

Castelo d'Amboise visto do outro lado do Rio Loire, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

É nela que está enterrado o gênio italiano Leonardo da Vinci, amante de Francisco I e que viveu no vizinho Château du Clos Lucé – que será o segundo castelo que você vai conhecer na cidade. Amboise abre para visitação todos os dias da semana. O horário é das 9h às 12h30 e das 14h às 16h45 em janeiro, dezembro e segunda quinzena de novembro; das 9h às 12h30 e das 13h30 às 17h em fevereiro; das 9h às 17h30 em março e na primeira quinzena de novembro.

Das 9h às 18h30 em abril, maio e junho; das 9h às 19h em julho e agosto; das 9h às 18h em setembro e outubro. O ingresso custa 15 euros – compre aqui. Quando sair de Amboise, tome a esquerda e siga por 600 metros até o Château du Clos Lucé. Não se espante ao não ver um castelo, e sim um solar construído em no século XV. Em 1516, Francisco I convidou Leonardo da Vinci para morar no Clos Lucé para que lá pudesse seguir com seus trabalhos.

Bandeiras hasteadas em frente ao Castelo d'Amboise, no Vale do Loire

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Com ele, estava nada menos do que a Mona Lisa, que desde então nunca mais saiu do território francês e hoje é exposta no Museu do Louvre, em Paris. Leonardo viveu no Clos Lucé até sua morte, em 1519. Além do interior da casa, cujo mobiliário e decoração da época foram preservados, também é possível passear pelo amplo e verde parque que a circunda e onde estão espalhados alguns modelos de máquinas e invenções desenhadas por Da Vinci.

O solar pode ser visitado qualquer dia da semana das 10h às 18h em janeiro, das 9h às 19h de fevereiro a junho e também em setembro e outubro; das 9h às 20h em julho e agosto; e das 9h às 18h em novembro e dezembro. Os ingressos custam 14 euros e podem ser comprados aqui. Ao fim das duas visitas, dê um passeio a pé pelo centro charmoso de Amboise e escolha um café para tomar um bom vinho. Depois, é só retornar a Tours para encerrar o dia de roteiro na França.

Réplica de máquina de Da Vinci com o Clos Lucé ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 14: Tours/Bordeaux

Seu 14º dia de roteiro na França será dedicado a arrumar a mala, fazer o check out do hotel em Tours e viajar até Bordeaux, a 330 quilômetros de distância em direção ao sul. Bordeaux é a capital do vinho da França. Há inúmeros restaurantes, bares, enotecas e até mesmo o moderno Museu do Vinho onde você poderá aprender sobre a bebida e degustá-la. Mas não só isso: também é uma cidade charmosa e encantadora, cujo projeto de revitalização resgatou-a para o turismo.

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No vilarejo vizinho de Saint-Émilion, muralhas medievais se mesclam ao verde dos vinhedos. Muitas degustações e atrações históricas te aguardam em Bordeaux! Para viajar até a cidade de carro, é só setar o GPS. De trem, o trajeto dura cerca de duas horas e meia. Note que é preciso ir primeiro da estação central de Tours até a estação de Saint Pierre des Corps, uma viagem de apenas cinco minutos. De lá, sim, é que partem os comboios diretos até Bordeaux.

As passagens custam entre 20 e 60 euros e você pode consultar todos os preços e horários aqui. Uma vez em Bordeaux, é só se acomodar no seu hotel e, à noite, buscar um restaurante para o jantar para encerrar mais um dia de roteiro na França. Nossa indicação de hospedagem é o Ibis Budget Bordeaux Centre – Gare Saint Jean , bem ao lado da estação de trens e com diárias a partir de 65 euros. Para mais informações ou reservas, clique aqui.

Place de la Bourse, com a Fonte das Graças ao centro, fica iluminada à noite em Bordeaux

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 15: Bordeaux

No 15º dia de roteiro na França, a ideia é acordar cedinho para conseguir percorrer todas as atrações do centro histórico de Bordeaux. Se estiver hospedado fora da região central, a sugestão é pegar a Linha C ou D do tram e descer na Estação Saint-Michel. Primeiro, se dirija à beira do Rio Garonne para admirar a bela Pont de Pierre, inaugurada em 1822. A elegante obra foi encomendada por Napoleão e exibe 17 arcos, além de belos lampiões de ferro fundido.

⇒ ROTEIRO EM BORDEAUX + vinhedos de Saint-Émilion em 2 dias ⇐

Voltando-se para o lado da cidade, você vai visitar várias atrações que ficam a uma curta distância a pé umas das outras. Colocamos a localização exata de todas no mapa abaixo. Comece pela Basílica de Saint-Michel, construída em estilo gótico flamboyant entre os séculos XIV e XVI. Em frente a ele fica a torre do sino conhecida como ‘A Flecha’ por ter 114 metros de altura! A próxima parada é na Porte de Bourgogne, arco de pedra em estilo romano construído no século XVIII.

Outro ponto turístico da cidade é o Grosse Cloche, ou ‘relógio grande’, única torre remanescente da muralha do século XIII que cercava a cidade. No seu topo, em 1775, foi alocado um imenso relógio de 7.750 quilos! Depois, siga para a Porte Cailhau. Construído em 1495, este portão defensivo com exterior semelhante a um castelo foi a principal via de acesso à cidade na Idade Média. De volta à beira do rio, você vai avistar o famoso espelho d’água de Bordeaux.

Place de la Bourse, com a Fonte das Graças ao centro, em Bordeaux

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Maior do mundo com 3.450 m², Le Miroir d’Eau foi construído como parte do projeto de revitalização da cidade. A lâmina de 2 centímetros de água sobre o piso de granito reflete permanentemente a Place de la Bourse, do outro lado da avenida. Em estilo renascentista e formato retangular, foi a primeira construção planejada fora das muralhas da cidade. No centro, está a encantadora Fonte das Três Graças (1869). Depois, vá à Place du Parlement, em estilo italiano.

No centro, uma fonte do século XIX. Próxima parada no Grand-Théâtre, um grandioso prédio colunado inspirado na Ópera Garnier, de Paris. Siga reto pela rua em frente ao teatro e vai dar na Esplanade des Quinonces, a maior praça da Europa! Nela, fica o Monumento aos Girondins, uma coluna de 43 metros cercada por uma bela fonte de bronze. Não deixe de visitar o Palais Gallien, ruínas de um anfiteatro romano. A porta monumental é o mais antigo vestígio da cidade.

Rua de Bordeaux com a gótica Catedral de Saint-André ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Siga para a Place Gambetta, um pequeno e gostoso refúgio verde e florido. Do outro lado da praça fica a Porte Dijeaux, arco construído no século XVIII em estilo neoclássico. Por fim, vá à imponente Catedral de Saint-André e sua torre, a Pey Berland. O imenso edifício gótico foi consagrado em 1096 pelo Papa Urbano II. A Pey Berland foi construída separadamente em 1440 para abrigar um sino de 11 toneladas. Quem quiser pode encarar os 229 degraus por 6 euros.

Pegue a linha B e desembarque na Estação La Cité du Vin. Esse é o ponto de encontro para o passeio de barco pelo Rio Garonne. Reserve o seu aqui por 21 euros. A navegação vai das 16h15 às 18h e inclui degustação de dois vinhos! Para jantar, sugerimos o La Bodega del Teatro Bordeaux, onde deliciosos petiscos espanhóis se misturam aos vinhos de Bordeaux . Ele fica pertinho do píer do passeio de barco, na Rue de la Faïencerie 24 – está marcado no mapa.


Roteiro na França – Dia 16: Saint-Émilion (Bordeaux)

O 16º dia de roteiro na França será dedicado a visitar o vilarejo vinícola de Saint-Émilion. Para percorrer os 35 quilômetros que o separam de Bordeaux, você pode ir de tour ou por conta própria. O passeio de um dia inteiro com transporte, degustação e visita guiada sai por 89 euros e você pode reservar aqui. Para ir por conta própria, é só chegar na Gare Saint-Jean, comprar as passagens (9,50 euros) e embarcar. Em 30 minutos você estará na estação do vilarejo.

⇒ O QUE FAZER EM REIMS: Roteiro de 1 dia saindo de Paris ⇐

A caminhada de 1,2 quilômetros até a vila é uma delícia, cercada de belas visões dos vinhedos se espalhando pelas colinas. Saint-Émilion é tão pequenina que você pode ir só perambulando pelas ruelas que vai achar tudo – marcamos as atrações no mapa abaixo também. Comece pela Porte Brunet, entrada de pedra com dois arcos é a única que restou das muralhas construídas no século XII. Seguindo pela rua, você chega ao Cloître des Cordeliers.

O acesso aos jardins e claustro do mosteiro do século XIV é gratuito. Depois do mosteiro, vá à Porte de la Cadène. O belo arco de pedra sobre a rua é parte da única casa em estilo enxaimel da aldeia e tem uma fachada que data do início do século XVI. Admire as ruínas cercadas de parreirais das Grandes Murailles, um imenso convento dominicano do século XIII; e do Couvent des Ursulines, onde as freiras se estabeleceram em 1620.

Ruela da cidade medieval de Saint-Émilion com a Igreja Monolítica ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Suba até a Tour du Roy, torre de menagem em estilo românico construída no século XIII. É possível subir os 118 degraus para acessar o topo por 2 euros. Depois, desça até a Grande Fontaine, que fica aos pés da torre. Essa fonte foi convertida em lavatório no século XIX e ainda hoje recebe água límpida. A grande atração histórica do vilarejo é a inusitada Igreja Monolítica. O templo subterrâneo foi talhado em um único bloco de pedra calcária no século XII.

Acima dela, se ergue a parte visível do templo: um campanário de 68 metros. Os tours custam 9 euros e podem ser reservados no Escritório de Turismo – atrás da igreja – ou com antecedência aqui. Não deixe de entrar em uma padaria para provar os doces que são especialidade de Saint-Émilion: os macarons e os canelés, um bolinho de baunilha e rum. Para beber vinho e conhecer as casas produtoras, temos algumas sugestões.

Taças de vinho servidas no Château Soutard, em Saint-Émilion

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A primeira é pegar o trenzinho turístico chamado Train des Grands Vignobles com visita às cavas subterrâneas do século XVIII no Château Rochebelle. O preço é de 12 euros e a duração da atividade, 1h20. Você pode comprar o ticket na hora, ou com antecedência aqui. O trem funciona das 10h30 às 17h45. A segunda é visitar o Château Villemaurine fica logo atrás da parada do trenzinho. O Villemaurine também tem cavas subterrâneas, a visita custa 18 euros e dura 1 hora.

É preciso reservar com antecedência aqui. A terceira sugestão é visitar o Château Soutard. O tour custa 15 euros e dura 1 hora, com degustação. É preciso reservar com antecedência aqui. Com o fim da tarde, resta retornar para Bordeaux. Para arrematar a programação, volte ao Miroir d’Eau, para ver as fontes e a Place de la Bourse com sua iluminação noturna. Nas ruas entre a Place de la Bourse e a Place du Parlement, há inúmeras opções de bares para o brinde final!


Roteiro na França – Dia 17: Bordeaux/Carcassonne

Seu 17º dia de roteiro na França será dedicado a arrumar a mala, fazer o check out do hotel em Bordeaux e viajar até Carcassonne, na região de Languedoc-Roussillon, a 340 quilômetros de distância. Carcassonne é a mais bem reservada cidade medieval da Europa. Cercada por nada menos do que três quilômetros de muralhas e 52 torres construídos entre os anos 890 e 910, a cidade-fortaleza impedia as invasões dos normandos no sul do país.

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Para viajar até a cidade de carro, é só setar o GPS. De trem, o trajeto direto dura menos de três horas. As passagens custam entre 15 e 50 euros e você pode consultar todos os preços e horários aqui. Note que a estação de trens de Carcassonne, onde você vai desembarcar, fica na chamada parte nova da cidade. De lá, você vai ter que subir até a Cité, a cidadela dentro das muralhas medievais. Para isso, pode pegar um táxi, chamar um Uber ou embarcar em um ônibus.

Normalmente, há um do lado de fora da estação sempre que um trem chega. A passagem custava 2 euros em 2015. Caso contrário, procure pela linha de ônibus nº 4. Uma vez em Carcassonne, é só se acomodar no hotel e buscar um restaurante para o jantar para encerrar mais um dia de roteiro na França. Nossa indicação de hospedagem é o Mercure Carcassonne Porte De La Cité, com diárias a partir de 95 euros. Para mais informações ou reservas, clique aqui.

Muralhas medievais de Carcassonne, na França, iluminadas à noite

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 18: Carcassonne

O 18º dia de roteiro na França será dedicado a explorar cada cantinho da cidade medieval de Carcassonne. O ponto inicial é a Porte Narbonnaise, o principal portão de acesso às muralhas. Bem em frente a ele, você verá um busto em pedra da Dama Carca. Diz a lenda que a nobre dama salvou a cidade durante um prolongado cerco inimigo. Se quiser conhecer Carcassonne acompanhado de um guia, este é o ponto de encontro. O tour custa 120 euros por grupo – compre aqui.

⇒ 1 DIA EM CARCASSONNE: O que fazer, como chegar, onde comer ⇐

Se vai fazer o passeio por conta própria, entre pela Porte Narbonnaise e dirija-se ao Château Comtal, a parte da fortaleza que era habitada pelos senhores feudais. A Cité é um emaranhado fascinante de vielas minúsculas e prédios medievais. Há bares, restaurantes, hotéis, lojinhas de souvenires, de roupas e de produtos típicos. Tudo maravilhoso para um passeio a pé. Até porque apenas veículos de abastecimento e com autorização especial podem circular dentro das muralhas.

Não existe um trajeto fixo ou especial a fazer, até porque o lugar é muito pequeno e não há como se perder. Mesmo assim, deixamos uma sugestão no mapa. A entrada no Château Comtal é feita por uma ponte de pedras sobre um antigo fosso, que hoje está seco e foi transformado em jardim. O ingresso custa 9,50 euros e você pode comprar o seu aqui. O castelo dos condes era o centro do sistema defensivo de Carcassonne e hoje funciona como museu arqueológico.

Cidade medieval de Carcassonne, na França, vista do alto das muralhas

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A visita vale mesmo a pena porque o castelo é a única porta de entrada para percorrer as muralhas. Você pode subir na torre de menagem, ver os pátios internos, as passarelas, as torres, seteiras, os telhados em forma de cone e ainda admirar belas vistas da cidade do alto das muralhas. Você vai passar pelo anfiteatro e descer na Place Saint-Nazaire, onde fica a basílica do mesmo nome. Esta imponente igreja em estilo gótico foi a catedral de Carcassonne até 1801.

Do lado direito da igreja, você verá uma esquina bifurcada entre as ruas Saint-Louis e Four Saint-Nazaire. Eu a batizei de ‘esquina fotogênica’ no mapa porque é um dos pontos mais legais da cidade para tirar fotos. Depois dela, é hora de se perder um pouco pelas ruelas e mergulhar no clima de Idade Média. Faça compras, prove os deliciosos chocolates da região e escolha um restaurante para almoçar. O último ponto que vamos visitar na Cité é a Porte de l’Aude.

Pássaros voam sobre a cidade medieval de Carcassonne, vista desde a Pont Vieux, ao entardecer

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Este é o melhor ângulo para tirar fotos pelo lado de fora das muralhas. Em seguida, pegue o caminho que desce para a parte moderna da cidade. Vá em direção ao Rio Aude, onde vai avistar a bela Pont Vieux, ou Ponte Velha, com seus arcos de pedra. De cima dela é possível ter uma bela vista da Cité no alto da colina. A paisagem fica especialmente bonita à luz sol poente, que bate em cheio nas muralhas. Por isso recomendamos fazer este passeio no fim da tarde.

Depois, é só ir para o seu hotel para tomar um banho e se aprontar para a segunda parte do dia. Depois que escurecer, é hora de sair para passear pela cidade toda iluminada. A palavra ‘mágico’ descreve muito bem o cenário. Para o jantar, a sugestão é o restaurante La Maison de La Blanquette, que fica na Place Marcou. A pedida é provar a culinária da região de Toulouse, famosa por sua linguiça e o ‘cassoulet’ – cozido de feijão, carne de caça, carne de porco, linguiça e salsichas.


Roteiro na França – Dia 19: Carcassonne/Nice

Seu 19º dia de roteiro na França será dedicado a arrumar a mala, fazer o check out do hotel em Carcassonne e viajar até Nice, na Côte d’Azur, a 470 quilômetros de distância. Localizada no extremo sul do país – quase na fronteira com Mônaco e a Itália – Nice forma, junto com Cannes e Saint-Tropez, um dos destinos de verão mais badalados do mundo! Banhada pelo azul sem fim do Mar Mediterrâneo, a cidade oferece aos visitantes oito quilômetros de praias.

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Para viajar até Nice de carro, é só setar o GPS. De trem, o trajeto – com parada em Marseille – dura cerca de sete horas. As passagens custam entre 55 e 95 euros e você pode consultar todos os preços e horários aqui. Uma vez em Nice, é só se acomodar no hotel e buscar um restaurante para o jantar para encerrar mais um dia de roteiro na França. Nossa indicação de hospedagem é o Hotel Durante, com estacionamento e diária a partir de 70 euros – reservas aqui.

Place Masséna, no centro histórico de Nice, fica iluminada à noite

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 20: Nice

No 20º dia de roteiro na França, vamos explorar o centro histórico de Nice, ou Vieille Ville. E Nice tem muita história para contar! Fundada pelos romanos, foi durante muito tempo parte da Itália. Por isso, a arquitetura e os nomes das ruas são diferentes do resto da França. Se preferir fazer o passeio acompanhado de um guia, o tour de três horas custa 25 euros – reserve aqui. Se não, seu ponto de partida é a Place Masséna, a principal praça da cidade.

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De um lado, você vai ver o espelho d’água de Nice – Miroir d’Eau -, uma lâmina de água com fontes interativas que fazem a festa de quem não suporta o calor do verão. Do outro lado da praça fica a Grande Roue, ou Roda-Gigantes, mas vamos falar dela só no fim do dia. Também na Place Masséna fica a Fontaine du Soleil, fonte histórica adornada por uma estátua do deus grego do sol, Apolo. Adentrando na Nice antiga, comece por conhecer a Tour de l’Horloge.

A Torre do Relógio oficial da cidade vem sendo construída e destruída nesse mesmo lugar desde 1423. A estrutura atual é do século XVIII. Siga depois para a Place Rossetti, cercada de restaurantes e lotada de mesas ao ar livre nos meses de calor. É nela que fica a Catedral de Sainte-Réparate. O templo do século XVII foi construído em estilo barroco e seu interior é ornado por afrescos, 10 capelas e três órgãos. Depois da visita, faça uma pausa para um sorvete.

Fonte cercada de mesas de restaurantes na Place Rossetti, em Nice

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Na Place Rossetti há uma filial da sorveteria artesanal Azzurro, herança da cultura italiana. A próxima atração é a Igreja de Santa Rita, templo barroco do século XVII com interior ornamentado com mármore, afrescos e seis capelas laterais. Dela, siga para o Marché Aux Fleurs Cours Saleya, um tradicional mercado ao ar livre onde as bancas exibem flores, frutas, verduras e legumes frescos. Logo ao lado está a bela fachada da Chapelle de la Miséricorde.

Nos arredores, há muitas lojas para namorar vitrines e comprar souvenires. Vá para o calçadão à beira-mar e dirija-se para a ponta esquerda da praia. Aos pés da colina, você vai encontrar o letreiro ‘#ILoveNICE’, ponto preferido de fotos dos turistas. Depois de garantir as suas, hora de subir a Colina do Castelo. Você pode fazer isso a pé ou com o charmoso elevador em estilo Art Déco que fica bem pertinho do letreiro. A primeira parada da subida é na Tour Bellanda.

Orla de Nice, na França, vista desde a Colina do Castelo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A torre do século XIX é cercada por um terraço panorâmico de onde se tem a melhor vista de Nice! Siga subindo até o topo da colina, onde fica o Parque Colina do Castelo. Você pode passear pelas alamedas arborizadas, admirar mais vistas do alto e até uma cachoeira artificial – Le Cascade. De volta ao nível do mar, parta para uma caminhada pela Promenade des Anglais, o famoso calçadão à beira-mar. Admire os edifícios icônicos de Nice de um lado e a praia do outro.

Recomendamos o trajeto até o Hotel Le Negresco. Escolha um ‘beach club’ para sentar, tomar um drinque e apreciar o pôr do sol, que, mesmo não sendo no mar, deixa tudo com cores muito bonitas. Depois, volte ao ponto de partida. Mais uma vez na Place Masséna, aproveite a iluminação noturna para dar uma volta na Grande Roue. O ingresso custa 8 euros. Para encerrar mais um dia de roteiro na França, escolha qualquer um dos muitos restaurantes da Place Rossetti.


Roteiro na França – Dia 21: Nice + Villefranche-sur-Mer

No 21º dia de roteiro na França, é hora de um pouco de praia! Afinal de contas, embora o centro histórico de Nice seja muito interessante, ela está no seu caminho por conta dos famosos oito quilômetros de orla. A beira-mar não é de areia, mas de pedrinhas cinzentas, o que pode causar certo estranhamento ao público brasileiro. Mas a vista das águas muito azuis do Mediterrâneo cercadas pela Baía dos Anjos. Você pode sentar na sua esteira e ficar de graça.

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Ou pode alugar uma espreguiçadeira em um dos badalados ‘beach clubs’ de Nice. Eles se enfileiram um atrás do outro na beira-mar com os mais diversos preços e estilos. Tem os mais classudos, os mais jovens – com pista de dança e DJ bombando -, com piscina para as crianças etc. Você escolhe a melhor maneira de passar sua manhã e almoço na praia. Na parte da tarde, vá para a estação de trem e compre tickets até a vizinha Villefranche-sur-Mer (1,90 euros o trecho).

Multidão lota praia de Nice, vista da Colina do Castelo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

São apenas sete ou oito minutos de viagem até este balneário, que é mais popular entre locais do que turistas. Além de ser bem bonita e de ter águas verdes, em contraste com o azul fluorescente de Nice, esta praia sim é de areia, e não de pedrinhas. Um passeio muito gostoso com acesso livre à praia, banheiro e chuveiro. Há restaurantes com vista para o mar e quiosques que vendem cerveja e lanches para quem quer só estender a esteira na areia.

No fim do dia, volte a Nice e ao seu hotel para se refrescar e trocar de roupa. Depois, jantar no restaurante de sua preferência e apreciar um belo sorvete da Azzurro. Para encerrar mais um dia de roteiro na França com chave de ouro, passe em um supermercado, compre uma garrafa de vinho e vá sentar na praia. Muita gente faz isso nas noites quentes de Nice, às vezes entrando a madrugada em animadas rodas de conversa à beira-mar.

Pessoas tomam banho de mar na praia de Villefranche-sur-Mer, na França

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na França – Dia 22: Principado de Mônaco (Nice)

No 22º e último dia de roteiro na França será dedicado a conhecer o Principado de Mônaco, que fica a apenas 20 quilômetros de distância. Se quiser fazer o passeio a bordo de uma excursão, o tour guiado de cinco horas custa 55 euros e você pode reservar o seu aqui. Se prefere ir por conta própria, dirija-se à estação de trem de Nice e compre suas passagens de ida e volta por 4,10 euros o trecho. Os vagões partem a cada 15 minutos e a viagem leva cerca de 30.

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Sendo Mônaco a segunda menor nação autônoma reconhecida pela ONU (perde apenas para o Vaticano), não há dificuldade em percorrer as principais atrações do principado em apenas um dia e a pé – está tudo marcado no mapa abaixo. A Igreja de Sainte-Dévote é normalmente o primeiro ponto turístico que você vai ver em Mônaco, já que ela fica logo do lado de fora da estação de trem. Esta capela do século XI é dedicada à santa padroeira do principado.

Da Sainte-Dévote siga até a Place du Casino, onde você encontrar, é claro, o Cassino de Monte-Carlo. Ele foi construído em 1863 por Charles Garnier, o mesmo arquiteto da Ópera de Paris. Turistas podem visitar o local das 9h às 12h por 10 euros. Tomando a esquerda da fachada do cassino, você encontra uma escadaria de onde se tem a melhor vista da ‘Fairmont Hairpin’ – uma das curvas percorridas todos os anos no Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1.

Casal posa para foto com a curva Fairmont Hairpin do circuito de Mônaco de Fórmula 1 ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Como o circuito é de rua, durante o resto do ano o traçado é aberto ao tráfego normal de carros e pedestres. Pode-se ver a zebra branca e vermelha no chão. Descendo pelas curvas e seguindo a rua, você chega à avenida beira-mar. Para a esquerda, vai passear pela Champions Promenade, calçadão à beira-mar com pegadas de jogadores de futebol famosos. Nela fica também o fotogênico Jardim Japonês. Voltando para a direita, estará o famoso túnel do GP de Mônaco

Do outro lado, você vai encontrar o Porto Hercule. Percorra todo o píer, parando em algum dos bares ou restaurantes para almoçar. Do outro lado do porto está a escadaria de subida para o Palácio dos Príncipes, erguido sobre uma fortaleza genovesa em 1215 para ser o lar da família real dos Grimaldi. Pelo lado de fora do edifício destaca-se a Torre Sainte Marie, em pedras brancas; pelo de dentro, a Sala do Trono, ornamentada com uma grande lareira.

Porto Hercule visto do alto da Place du Palais, em Mônaco

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O palácio abre para visitação de 2 de abril a 31 de outubro por 8 euros. Há mirantes localizados por todos os lado da Place du Palais, com belas vistas do Porto Hercule de uma lado e do Porto de Fontvieille do outro. A Catedral de Mônaco (1875) fica a poucos metros. É nela que fica o túmulo da princesa Grace Kelly. Desça do palácio até a Avenida Albert II e siga por ela até a Praia Marquet, onde começa uma trilha de 2,8 quilômetros chamada Promenade Cap-d’Ail.

A caminhada de cerca de 45 minutos tem como destino a pequena e belíssima Praia de Mala. A faixa de areia dourada é cercada por penhascos de vegetação verdejante e água cristalina em um cenário de sonhos, perfeito para um drinque no fim da tarde. Logo acima de Mala, existe a estação de trem Cap-d’Ail, de onde você pode pegar o trem de volta para Nice. Depois, faça um jantar de despedida no restaurante de sua preferência para encerrar o roteiro na França!

*** O Escolha Viajar esteve na França em julho/2011 e agosto/2015 ***

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2 comentários

Karla Adriely 22 de outubro de 2019 - 22:31

Nossa que site é esse!!! Maravilhoso. Estarei indo para França com meu esposo e sogros. Pretendemos fazer 20 dias. Pensamos em alugar um carro e desbravar. Só estou sem saber se chego por Paris mesmo. Ou se chego pela Itália para começar por Nice…. o que vc me diz…

Responder
Escolha Viajar 25 de outubro de 2019 - 23:37

Olá, Karla!
Não vejo necessidade de você ir para a Itália. Pode desembarcar tanto em Paris quanto no aeroporto internacional de Nice. Mas eu começaria pelo sul por causa do clima. O inverno estará se aproximando e você vai querer pegar menos frio possível na praia, não é mesmo? Já Paris é ótima com calor, frio, chuva, neve, vento… hehe.
Um abraço,
Tici&Marquinhos

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