Decidir o que fazer no Reino Unido em uma viagem não é tarefa das mais fáceis. Afinal, estamos falando não de um único país, mas de quatro e localizados em duas ilhas diferentes: Inglaterra, cuja capital é Londres; Escócia, cuja capital é Edimburgo; Irlanda do Norte, cuja capital é Belfast; e País de Gales, cuja capital é Cardiff. É preciso fazer uma boa seleção das atrações, caso contrário você precisará de alguns meses de férias para visitar tudo de legal no Reino Unido.
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Para ajudar você nesta tarefa, elaboramos uma lista de 20 coisas o que fazer no Reino Unido que são imperdíveis e como visitar cada uma. Elas estão espalhadas por três países apenas – Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte – porque, infelizmente, ainda não tivemos a oportunidade de conhecer o País de Gales. Ou seja, essa lista ainda vai aumentar um dia, hehe. Mas já há coisa para ver e fazer por pelo menos 15 dias. Confira!
O que fazer no Reino Unido 1 – Abadia de Westminster (Inglaterra)
A Abadia de Westminster é a maior igreja de Londres e a mais importante do Reino Unido. No Natal do ano de 1066, Guilherme, o Conquistador, foi coroado nela e, desde então, todas as cerimônias de coroação dos monarcas britânicos acontecem neste mesmo lugar. A última cerimônia ocorreu em 1953, quando a Rainha Elizabeth II recebeu a coroa. A abadia testemunhou não só o começo dos reinados britânicos, mas também casamentos e sepultamentos.
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Westminster é o local de descaso final dos reis e rainhas da Inglaterra desde o século XI. Mas a abadia não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido apenas pela sua importância histórica. Ela é também um dos edifícios mais bonitos de Londres, reunindo vários estilos arquitetônicos desde o início da sua construção, em 1245. A grande visão que domina nossos olhos desde a entrada é a da gigantesca nave gótica, com 31 metros de altura.
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Outra grande atração é a cadeira da coroação, de 1301, onde nada menos do que 38 soberanos se sentaram para receber suas coroas. A Abadia de Westminster está localizada no bairro do mesmo nome, bem no coração de Londres e logo ao lado do Parlamento. O acesso pode ser feito pelas estações do metrô Westminster (linhas Jubilee, District e Circle) ou St. James’s Park (District e Circle), ambas a poucos minutos de caminhada da igreja. Existem duas formas de ver a abadia por dentro.
A primeira é comprando o ingresso de 21 libras com antecedência pela bilheteria online (acesse aqui) e fazendo o passeio no horário escolhido. Também é possível adquirir as entradas na hora, mas custa mais caro – 23 libras – e você vai ter que encarar as longas e demoradas filas, então não recomendamos. Nas quarta à noite, os preços são reduzidos para 11 libras, mas não são todas as áreas da abadia que ficam abertas para visitação e não há audioguias.
Não é permitido tirar fotos no interior da igreja. A abadia abre para visitantes de segunda a sexta, das 9h30 às 15h30 – sendo que nas quartas há ainda um turno extra das 16h30 às 18h -; e sábados das 9h às 13h de setembro a abril e das 9h às 15h de maio a agosto. A segunda forma de visitar a abadia é para os viajantes com orçamento limitado (ou mãos de vaca mesmo ;)). Qualquer pessoa pode assistir à cerimônia religiosa chamada de ‘evensong’, que é acompanhada do canto do coral.
Ela ocorre às 15h nos finais de semana e às 17h nas segundas, terças, quintas e sextas. Mas não é permitido passear pelo local, nem mesmo após o fim da cerimônia. Você consegue no máximo dar uma espiadinha rápida na cadeira da coroação, que fica no caminho da saída, enquanto os fiscais não colocam todo mundo para fora. É engraçado ver tantos chineses assistindo a uma cerimônia cristã, hehe. Para mais informações sobre como visitar a abadia, acesse o site oficial.
O que fazer no Reino Unido 2 – Ponte Carrick-a-Rede (Irlanda do Norte)
A Carrick-a-Rede é uma icônica ponte de cordas que se pendura sobre os penhascos da costa norte da Irlanda do Norte há pelo menos 350 anos. Construída por pescadores para ligar a ilha a uma ilhota próxima, onde os barcos ficavam ancorados, hoje ela se tornou uma das atrações turísticas do país pelo valor histórico e beleza da paisagem que a cerca. A ponte de corda fica 30 metros acima do mar e é capaz de fazer alguns corajosos tremerem se olharem para baixo.
A Carrick-a-Rede é uma reserva localizada 100 quilômetros ao norte de Belfast, em Ballintoy. Para chegar lá, a primeira opção é alugar um carro, setar o GPS e encarar dirigir na mão inglesa (faça sua cotação aqui). A segunda é usar transporte público. Você pode pegar um trem ou ônibus desde Belfast até a cidade de Coleraine (linha Goldline Express 218) e, lá, conectar com outro ônibus que segue até Ballintoy (linha Causeway Rambler 172/402).
No total, a viagem dura entre 2h30 e três horas. Para mais informações sobre preços e horários tanto dos ônibus quanto dos trens, acesse o site da Translink. A terceira opção é subir a bordo de um ônibus de turismo. O passeio em grupo é uma boa opção, pois ele percorre a bela Antrim Coast Road, que bordeja o Atlântico Norte, e ainda para em outras atrações turísticas, como os castelos Carrickfergus e Dunluce, além da famosa Giant’s Causeway (vamos falar dela mais adiante).
Com o tour, você terá cerca de uma hora para visitar o lugar. É o suficiente para apreciar a vista da trilha pelos penhascos que segue até a ponte, atravessá-la, visitar a minúscula ilha do outro lado e fazer o caminho de volta. A entrada na reserva onde fica a ponte é livre, mas é preciso pagar para atravessá-la. O preço é de 9 libras. Apenas oito pessoas passam pela Carrick-a-Rede a cada vez, por isso filas costumam se formar para entrar e sair.
Os horários de funcionamento são das 9h30 às 15h30 em janeiro e fevereiro, até 18h de 1º a 20 de março, até 19h de 21 de março a 3 de abril, até 18h de 4 de abril a 29 de maio, até 19h de 30 de maio a 4 de setembro, até 18h de 5 de setembro a 30 de outubro, até 15h30 de 31 de outubro a 31 de dezembro (fecha de 24 a 26 de dezembro). Todas as informações sobre a Carrick-a-Rede podem ser encontradas no site oficial do governo britânico.
O que fazer no Reino Unido 3 – Palácio de Buckingham (Inglaterra)
O Palácio de Buckingham é a residência oficial da família real britânica e está localizado no coração da capital da Inglaterra, Londres. Construído no século XVIII, foi reformada em 1826 para que pudesse servir como casa dos reis, rainhas e suas numerosas famílias. A primeira soberana a habitá-lo foi a Rainha Vitória, em 1837. Sua atual ocupante é a Rainha Elizabeth II, mas ela não passa muito tempo em Buckingham, preferindo as residências da Escócia ou do interior do país.
Para saber que ela está em casa, basta procurar pelo estandarte real, que estará erguido no topo da entrada principal. Mas, é claro que fazer uma visita a Buckingham não significa ver a família real. A ala reservada para sua moradia não faz parte da visitação ao interior do palácio. Quem comprar o ingresso passará apenas pelas salas oficiais e pelo jardim. Entre os destaque do tour estão a Grande Escadaria, a Sala do Trono, o Salão de Baile, as salas de estar Azul e Brance etc.
Por questões de segurança da família real, não é permitido tirar fotos no interior do prédio, apenas dos jardins, ao final do passeio. A visitação ao palácio, infelizmente, não pode ser feita o ano todo. Ele abre ao público do fim de julho ao fim de agosto das 9h30 às 19h30 (última entrada às 17h15) e durante o mês de setembro das 9h30 às 18h30 (última entradas às 16h15). Para saber as datas exatas de abertura e fechamento de Buckingham a cada ano, consulte o site oficial.
O acesso pode ser feito pelas estações do metrô Victoria (linhas Victoria, District e Circle), Green Park (Jubilee, Piccadilly e Victoria), St. James’s Park (District e Circle) e Hyde Park Corner (Piccadilly), todas a menos de 15 minutos de caminhada do palácio. Os ingressos custam 25 libras e devem ser adquiridos online com antecedência, pois a procura costuma ser muito grande (acesse a bilheteria aqui). As visitas são feitas com horário marcado e demoram de duas horas a duas horas e meia.
Já para ver a famosa cerimônia da troca da guarda em frente ao palácio, não é preciso pagar ou reservar nada. Basta chegar com uma hora de antecedência, ou mais, porque o lugar fica absolutamente lotado de turistas. O que acontece basicamente é que a Guarda da Rainha marcha de Wellington Barracks para Buckingham acompanhada de uma banda. Uma vez dentro do palácio, há mais música e movimentos militares durante cerca de uma hora.
Particularmente, nós achamos muito chato e demorado. Além de ter sido extremamente difícil conseguir um lugar na grade para ver os soldados. Mas, se é do seu interesse, a troca da guarda ocorre às 11h00 às segundas, quartas, sextas e domingos e diariamente no verão. Isso se o tempo estiver bom. Não é incomum chegar ao palácio e dar de cara com um placa dizendo que o evento foi cancelado naquele dia. Para horários detalhados, consulte o site do exército britânico.
O que fazer no Reino Unido 4 – Castelo de Edimburgo (Escócia)
O Castelo de Edimburgo é a principal atração da capital da Escócia e não poderia ficar de fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido. Mas devemos dizer que não é um castelo deveras bonito ou impressionante. Erguido bem no coração da cidade, sobre o centro de um vulcão extinto, ele começou a ser construído no século XII e sofre alterações ao longo do tempo até o século XX. Após a reunião da coroa escocesa com a inglesa, em 1603, o lugar serviu como fortaleza e prisão.
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Os grandes destaques da visita são sem dúvidas as joias reais. A coroa e o cetro datam de 1540 e foram usadas por ninguém menos do que a Rainha Maria da Escócia. Também é possível ver a famosa Pedra do Destino, sobre a qual os monarcas escoceses eram coroados e que foi roubada pelos ingleses em 1296, tendo sido devolvida ao seu país de origem apenas em 1996. Infelizmente, não são permitidas fotografias dentro da sala das joias da coroa.
Mas você pode fotografar a Capela de Santa Margarete, do século XII, e seu belíssimos vitrais; o salão do século XV chamadi de Great Hall, com seu teto abobadado de madeirame à vista; e o Mons Meg, um gigantesco canhão de 1449 que já lutou muitas guerras escocesas. O Castelo de Edimburgo está localizado na Castle Hill, ou Colina do Castelo, a poucos minutos de caminhada de outras atrações da cidade, como a Catedral de Saint Giles e a Rua Grassmarket.
O castelo abre para visitação todos os dias da semana, sempre às 9h30. O horário de fechamento muda conforme a estação, sendo às 18h no verão (1º de abril a 30 de setembro) e às 17h no inverno (1º de outubro a 31 de março). Você pode entrar até uma hora antes de as portas fecharem. Os tickets podem ser comprados na hora na bilheteria física, ou com antecedência de pelo menos 1 hora e meia na bilheteria online (acesse aqui). Na hora custam 19,50 libras e online, 17,50 libras.
O que fazer no Reino Unido 5 – Torre de Londres (Inglaterra)
A Torre de Londres é uma das estruturas mais antigas da cidade, sendo que sua construção foi iniciada em 1066 por ninguém menos do que o primeiro rei dos ingleses: Guilherme, o Conquistador. Quando finalizada, em 1097, a Torre Branca era o edifício mais alto da cidade, com 27 metros. Então, é claro que este complexo fortificado não pode ficar de fora da da sua lista de o que fazer em Londres! Ao longo dos seus muitos anos, a torre serviu como residência real, tesouro e prisão.
Mas ela se tornou célebre pelos episódios sangrentos que ali se desenrolaram. Os traidores da coroa eram levados até lá pelo Traitor’s Gate, ou Portão dos Traidores, e aprisionados na Green Tower, ou Torre Verde. Muitos acabavam executados ali mesmo. Entre as vítimas da torre estão nada menos do que três rainhas: Jane Grey, Ana Bolena e Catarina Howard. Dois filhos do Rei Eduardo IV também foram assassinados pelo tio no local, mas na Bloody Tower, ou Torre Sangrenta.
Todos esses episódios históricos são relatados aos visitantes pelos ‘beefeaters’, os 37 membros da Guarda Real que protegem e vivem na torre. Eles também atuam como guias do passeio pelo complexo, que está incluso no preço do ingresso. Suas roupas características remontam à Era Tudor. Outras atrações imperdíveis na Torre de Londres são as muralhas do século XIII, Capela de Saint John e as joias da coroa. Não é permitido fotografá-las, mas garantimos que são lindas de doer.
São coroas, cetros, obres, mantos, espadas e outros objetos usados nas cerimônias de coroação. O grande destaque é a coroa da rainha, é claro, de 1837. No Cetro com a Cruz, de 1660, é possível admirar o maior diamante do mundo. A Torre de Londres está localizada na parte mais antiga da cidade, conhecida como City, e logo ao lado da Tower Bridge. O acesso pode ser feito pela Estações Tower Hill do metrô (linhas District e Circle).
Os ingressos custam 27,50 libras se adquiridos online com antecedência (acesse a bilheteria aqui) ou 31,50 libras se comprados na hora da entrada. A torre abre para visitação todos os dias da semana. No inverno (1º de novembro a 28 de fevereiro), das 10h às 16h30 nos domingos e segundas, e das 9h às 16h30 de terça a sábado. No verão (1º de março a 31 de outubro), das 10h às 17h30 nos domingos e segundas, e das 9h às 17h30 de terça a sábado.
O que fazer no Reino Unido 6 – Titanic Quarter (Irlanda do Norte)
Pouca gente sabe, mas o navio mais famoso de todos os tempos, o Titanic, foi construído na Irlanda do Norte. Mais precisamente em Belfast, a capital do país. Era lá que funcionava a companhia proprietária do transatlântico, a White Star Line, que o encomendou aos estaleiros da Harland & Wolff na mesma cidade. O bairro que viu o navio ‘nascer’ virou ponto turístico e passou a se chamar Titanic Quarter. É claro que ele não pode ficar fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido.
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Comece seu passeio visitando o SS Nomadic, o navio auxiliar do Titanic. Foi ele que embarcou 274 passageiros da cidade de Cherbourg, já que a embarcação era grande demais para o calado daquele porto. O Nomadic é a única embarcação da companhia ainda existente e foi totalmente restaurado. O ingresso para visitação custa 7 libras. Quem tem ingresso para o museu do Titanic pode entrar de graça. O horário de funcionamento pode ser consultados no site oficial do Nomadic.
Logo atrás do Nomadic fica o Titanic Belfast, o maior museu do mundo dedicado à história trágica do navio. Ele foi construído exatamente no mesmo lugar que um dia abrigou os escritórios de desenho da Harland & Wolff, de onde saíram as plantas do Titanic. Ponto alto do Titanic Quarter, o prédio ultramoderno oferece quatro andares de exposições interativas, além de milhares de fotos e registros históricos. A entrada simples custa 18,5 libras.
Para consultar o horário de funcionamento do museu, consulte o site oficial do Titanic Belfast. Atrás do prédio ficam as rampas (slipways) de onde o Titanic e seu irmão gêmeo, o Olympic, foram lançados ao mar pela primeira vez. O local foi transformado em uma praça onde, além do plano do navio desenhado em tamanho real no chão, você pode ver um mural com os nomes de todas as vítimas fatais do naufrágio. À noite, luzes de LED desenham no solo o formato dos navios.
Além das rampas, você pode visitar ainda no Titanic Quarter as docas secas onde o navio foi construído e onde esteve em terra firme pela última vez. O local fica a cerca de 10 minutos de caminhada do museu. A entrada custa 5 libras. A antiga casa de bombas do Titanic hoje abriga o centro de visitantes das docas e tem em exibição as gigantescas bombas usadas na construção, assim como outros equipamentos hidráulicos. Mais informações no site da Titanic’s Dock & Pump-House.
O Titanic Quarte fica a 2,4 quilômetros do centro de Belfast e você pode chegar até ele tranquilamente caminhando em 25 ou 30 minutos. Para quem não tem tanta disposição física ou tempo, o melhor é pregar um ônibus das linhas Metro Services 26, 26A, 26B ou 26C. Todas saem da frente do Belfast Welcome Centre e deixam você na porta do museu. As demais atrações não ficam a mais de 10 minutos de caminhada de distância.
O que fazer no Reino Unido 7 – London Eye (Inglaterra)
A London Eye é uma roda-gigante que foi construída no coração de Londres para comemorar a chegada do novo milênio, no ano 2000. Com seus 135 metros, chegou a ser a roda-gigante mais alta do mundo por algum tempo. Mesmo tendo perdido o título, ela ainda proporciona uma das melhores vistas da cidade. Tando do que está logo ao lado, como o Parlamento, quanto o que está longe, sendo possível ver até 42 quilômetros adiante. A volta toda dura 30 minutos.
É claro que uma vista dessas não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido. O horário de funcionamento do London Eye varia muito ao longo do ano, do mês e do ano. Normalmente a atração abre às 10h00 e fecha entre as 18h00 e as 20h30. Mas para saber com exatidão, é preciso consultar o site oficial. Se puder, faça o passeio ao pôr do sol, é lindo! Como as filas para a roda-gigante costumam ser muito longas, aconselha-se que você compre o ingresso com antecedência.
Na bilheteria online ele sai por 27 lilbras (acesse aqui), enquanto se comprado na hora sai por 30 libras. A London Eye está localizada no South Bank, ou margem sul, do Rio Tâmisa, logo ao lado do Parlamento, Big Ben, Abadia de Westminster e outras atrações populares. O acesso é feito pelas estações de metrô Waterloo (linhas Bakerloo, Jubilee, Northern e Waterloo), Embankment (Bakerloo, Circle, District e Northern) e Westminster (Circle, District e Jubilee).
O que fazer no Reino Unido 8 – Museu Britânico (Inglaterra)
O ‘British Museum’, ou Museu Britânico, é o mais antigo acervo público do mundo. Tudo começou em 1753, quando foi criado para abrigar a coleção do médico Hans Sloane. Ao longo dos séculos seguintes, o acervo incorporou milhares de doações e cresceu tanto que passou a contar a história, arte e cultura da humanidade desde o seu princípio. São mais de 8 milhões de peças no acervo permanente. Claro que seria impossível ver tudo, por isso selecionamos as peças imperdíveis.
Os grandes destaque do museu são as coleções de arte grega e egípcia. No térreo, não perca a Pedra de Rosetta, que serviu como chave para a leitura dos hieroglifos egípcios. No mesmo andar, ficam o busto do faraó Ramsés, o Grande, e um pedaço da barba da Esfinge de Gizé. Veja também o relevo assírio do Leão Caçando e as famosas do Parthenon de Atenas, que até hoje são motivo de disputa entre os dois países.
As esculturas do Mausoléu de Halikarnassos, uma das Sete Maravilhas do Mundo originais, também pertencem à coleção de arte grega do British. Na ala dedicada à África, Oceania e Américas, o grande destaque é um moai da Ilha de Páscoa (Chile). No segundo andar, veja armaduras samurai, a Múmia de Katebet e o mais famoso jogo de xadrez do mundo, ‘The Lewis Chessmen’. O melhor de tudo? Ver essas peças magníficas é de graça, pois o museu é público!
O British Museum está localizado no bairro de Bloomsbury, em Londres, e o acesso pode ser feito pelas estações de metrô Tottenham Court Road (linhas Central e Northern), Holborn (Central e Piccadilly), Russell Square (Piccadilly) e Goodge Street (Northern). Todas ficam a menos de 800 metros de distância do museu. O British abre todos os dias da semana, das 10h às 17h30, sendo que o horário de visitação é estendido até as 20h30 nas sextas-feiras.
O que fazer no Reino Unido 9 – Catedral de Saint Giles (Escócia)
A Catedral de Saint Giles é a ‘High Kirk’, a principal igreja de Edimburgo, capital da Escócia. Como tal, não poderia ficar de fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido. O exterior gótico é marcado por uma torre do século XV. Dentro da igreja, o grande destaque é a bela Thistle Chapel, que se destaca pelo teto abobadado e dosséis esculpidos com brasões. Na nave lateral, é possível ver o banco esculpido usado pela família real quando está na cidade. A visitação à catedral é gratuita.
Ela está localizada na Hight Street, uma das quatro ruas antigas que compõem a Royal Mile, principal via de acesso a Edimburgo na Idade Média. Ou seja, em pleno coração da cidade e com fácil acesso a pé desde outras atrações próximas, como o Castelo de Edimburgo e a Grassmarket Street. No verão (maio a setembro), a Saint Giles abre de segunda a sexta das 9h às 19h, nos sábados das 9h às 17h e domingos, das 13h às 17h. No inverno (outubro a abril), de segunda a sábado das 9h às 17h e domingos, das 13h às 17h.
O que fazer no Reino Unido 10 – Hyde Park (Inglaterra)
O Hyde Park é uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo, ocupando nada menos do que 140 hectares no coração de Londres. O parque foi criado pelo Rei Henrique VIII em 1536, quando ele tomou as terras da Abadia de Westminster durante a Dissolução dos Monastérios e passou a usá-las como área de caça. O local foi aberto ao público em 1637 e rapidamente se tornou popular, particularmente para os desfiles do Dia do Trabalho (1º de maio).
Em 1737, a Rainha Carolina mandou represar o Rio Westbourne para criar o grande lago do parque, chamado de Serpentine. Nele, é possível fazer passeios de barco, admirar os cisnes e até mesmo nadar nos poucos dias quentes do verão londrino. Outros pontos de destaque no parque são o ‘Rose Garden’, ou jardim das rosas, e a ‘Princess Diana Memorial Fountain’, ou Fonte Memorial da Princesa Diana. Não perca ainda a popular ‘Speakers’ Corner’, ou esquina dos oradores.
Nela, todos são livres para falar sua opinião a respeito do que quiserem desde 1872. O local é mais frequentado aos domingos. Enfim, o Hyde Park é um parque gostoso para passar uma manhã ou tarde quando de sua visita a Londres. O parque fica aberto para visitação das 5h à 0h. A entrada é franca. O acesso é feito pelas estações de metrô Hyde Park Corner (linha Piccadilly), Knightsbridge (Piccadilly), Queensway (Central), Lancaster Gate (Central) e Bayswater (Circle e District).
O que fazer no Reino Unido 11 – Calton Hill (Escócia)
Calton Hill nada mais é do que uma colina localizada bem próxima ao centro de Edimburgo, a capital da Escócia. Mas se você quiser ter aquela foto típica de cartão-postal, de onde se vê toda a cidade com o Castelo de Edimburgo ao fundo, vai ter que colocá-la na sua lista de o que fazer no Reino Unido. No topo de Calton Hill, além da bela vista, também ficam alguns monumentos e edifícios emblemáticos da cidade e listados como Patrimônio Mundial da Unesco.
Entre eles estão o Monumento Nacional, dedicado aos militares mortos nas Guerras Napoleônicas e que tem o formato de um templo grego. Outro é o Monumento Nelson, em forma de torre e onde se pode subir para ter uma visão ainda mais ampla de Edimburgo. Chama a atenção ainda o Monumento Dugald Stewart, dedicado ao filósofo do mesmo nome. Para chegar à Calton Hill, são apenas 15 minutos de caminhada desde a Hight Street, principal rua do centro histórico.
O que fazer no Reino Unido 12 – Borough Market (Inglaterra)
O Borough Market é o mercado de comida mais tradicional de Londres. As negociações de frutas e verduras começaram ainda na Idade Média, e hoje evoluíram para todo tipo de alimento, nacional ou importado, cru ou pronto para a degustação. Por isso, quando for visitar o Borough Market, leve a pança vazia, hehe. É um local excelente para fazer uma refeição, além de se deliciar com os cheiros e cores que exalam das centenas de barracas de comida.
O mercado de espalha por uma região bem abrangente, mas você pode concentrar sua visita no Market Hall, um belo pavilhão em estilo Art Deco dos anos 1930. O Borough Market funciona de forma limitada nas segundas e terças e completo nas quartas e quintas, das 10h às 17h. Nas sextas, o horário é das 10h às 18h e, nos sábados, das 8h às 17h. O mercado não funciona aos domingos. O acesso pode ser feito pela estação de metrô London Bridge (linhas Jubilee e Northern).
O que fazer no Reino Unido 13 – Giant’s Causeway (Irlanda do Norte)
A ‘Giant’s Causeway’, ou Calçada do Gigante, é sem dúvidas a grande atração turística da Irlanda do Norte. Se for incluir o país na sua viagem, não a deixe de fora da lista de o que fazer no Reino Unido. O nome veio da lenda de que um gigante teria tentado construir um caminho entre a Irlanda e a Escócia. Mas a ‘calçada’ é uma formação natural de 40.000 colunas de basalto alinhadas, algumas com até seis metros de altura, resultante de uma erupção vulcânica há 60 milhões de anos.
Todas têm a forma de um hexágono e, por isso, quando vistas de cima, lembram o desenho de uma calçada. As diferentes alturas das pedras formaram figuras de basalto, como o ‘Órgão do Gigante’ e ‘Harpa do Gigante’. Além da calçada principal, que fica a cerca de 20 minutos de caminhada da entrada e que pode ser alcançada pela Trilha Azul, você pode percorrer outras três trilhas dentro da reserva.
A Vermelha sobe pelos penhascos e tem de 30 minutos a uma hora e meia de duração (1,2 – 3,2 km). A Verde também vai pelo alto, mas tem acessibilidade para pessoas com deficiência, idosos e crianças (1h30; 3,2 km). Já a Amarela percorre toda a extensão da reserva, mas não pela beira-mar (40 min; 2,9 km). A Giant’s Causeway é uma reserva localizada 97 quilômetros ao norte de Belfast, a capital da Irlanda do Norte, logo ao lado da cidade de Bushmills.
Para chegar lá, a primeira opção é alugar um carro, setar o GPS e encarar dirigir na mão inglesa (faça sua cotação aqui). Quem opta por ir à reserva em veículo próprio é obrigado a pagar por um ticket de entrada que dá direito ao estacionamento e acesso ao centro de convivência, onde estão as lojas de souvenires, lancherias e banheiros. O preço é de 11 libras se comprado via internet com antecedência (acesse a bilheteria aqui), ou 12,50 na hora.
A segunda é usar transporte público. Há uma linha direta de ônibus que conecta Belfast à reserva em apenas uma hora e meia: a Goldline Express 221. Você pode ainda pegar um trem ou ônibus desde Belfast até a cidade de Coleraine (linha Goldline Express 218) e, lá, conectar com outro ônibus que segue até Ballintoy (linha Causeway Rambler 172/402). No total, a viagem dura entre 2h30 e três horas. Para mais informações sobre preços e horários, acesse o site da Translink.
A terceira opção é subir a bordo de um ônibus de turismo. O passeio em grupo é uma boa opção, pois ele percorre a bela Antrim Coast Road, que bordeja o Atlântico Norte, e ainda para em outras atrações turísticas, como os castelos Carrickfergus e Dunluce, além da famosa Ponte Carrick-a-Rede (já falamos dela mais acima). Com o tour, você terá cerca de uma hora e meia para visitar o lugar. É o suficiente para conhecer as colunas de basalto, mas não para fazer as trilhas.
O centro de visitantes funciona das 9h às 17h em janeiro e fevereiro, das 9h às 18h durante o mês de março, das 9h às 19h de abril a setembro, das 9h às 18h durante o mês de outubro, e das 9h às 17h em novembro e dezembro (o lugar fica fechado de 24 a 26 de dezembro). Já o acesso a pé é livre o ano todo, do amanhecer ao anoitecer. Todas as informações sobre a Giant’s Causeway podem ser encontradas no site oficial do governo britânico.
O que fazer no Reino Unido 14 – Castelo de Windsor (Inglaterra)
O Castelo de Windsor é a mais antiga das residências da família real britânica, tendo sido habitada continuamente pelos monarcas do Reino Unido desde sua construção, em 1080. É também a casa favorita da Rainha Elizabeth II na Inglaterra e onde a soberana passa a maioria dos finais de semana. O castelo foi sendo ampliado e reformado ao longo dos séculos, sendo que a última grande reconstrução foi empreendida por George IV em 1823.
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Entre os grandes destaques da visita a Windsor está a Round Tower, ou Torre Circular, que foi erguida por Guilherme, o Conquistador, em 1170, ainda como parte da estrutura original. Chama a atenção também a gigantesca Waterloo Chamber, onde se chega através de uma escadaria imponente. A Grande Sala de Recepção, com seus candelabros de cair o queixo, era usada como salão de bailes do castelo. Outro item curioso é a Casa de Bonecas da Rainha Maria.
Os detalhes são tão incríveis e realistas que os vinhos da minúscula adega são de verdade! Os antigos aposentos reais também impressionam, principalmente pela rica decoração e obras de arte de nomes como Holbein, Van Dyck e Rubens. A Saint George’s Chapel, ou Capela de São Jorge, é um dos mais belos exemplares da arquitetura gótica na Inglaterra. Nela estão enterrados alguns monarcas, como o famoso Henrique VIII e sua esposa favorita, Jane Seymour.
Ao contrário de Buckingham, Windsor fica aberto para visitação o ano todo. De 1º de novembro a 28 de fevereiro, o horário é das 10h às 16h15. De 1º de março a 31 de outubro, das 10h às 17h15. A Saint George’s Chapel fecha às 16h e não tem visitação nos domingos devido às cerimônias religiosas. Assim como nas demais residências reais, não é permitido tirar fotos do interior do castelo por questões de segurança. Apenas dos jardins e exterior.
Os ingressos custam 22,50 libras e recomenda-se que sejam adquiridos com antecedência pela internet para evitar as longas filas na entrada (acesse a bilheteria aqui). Windsor é uma cidade da região metropolitana de Londres. O acesso ao castelo pode ser facilmente feito com transporte público. De trem, você deve partir da Estação Paddington para uma jornada de 30 a 45 minutos até as estações Windsor & Eton Central ou Windsor & Eton Riverside.
Ambas ficam a 500 metros do castelo. Há vagões saindo a cada 30 minutos ou menos e as passagens custam a partir de 10,90 libras o trecho. Para mais informações e compra de tickets, acesse o site da National Rail. É possível também – e mais barato – chegar a Windsor de ônibus. A linha Green Line 702 faz o trajeto diversas vezes ao dia por 19 libras ida e volta antes do meio-dia, e por apenas 10 libras ida e volta após o meio-dia.
As passagens podem ser compradas diretamente com o motorista. Os coletivos partem da estação da própria Green Line, ao lado da Victoria Station, e deixam você em frente a igreja de Windsor, a poucos metros da entrada do castelo. Peça ao motorista para avisar qual a parada correta. A jornada demora cerca de uma hora e meia. Para mais informações sobre preços e horários, acesse o site da Green Line.
O que fazer no Reino Unido 15 – Highlands (Escócia)
As ‘highlands’ são as famosas terras altas escocesas, a região do país onde viveram os clãs, se bebe muito whisky, se toca gaita de fole e inúmeras outras tradições. Esta parte rural e gelada do Reino Unido foi por muitos anos taxada como ‘selvagem’ e relegada ao esquecimento. Até os anos 1980, ainda era comum encontrar por lá pessoas que só falavam gaélico, e não inglês. Com a agricultura e pecuária típicas em declínio, hoje as ‘highlands’ vivem principalmente do turismo.
Entre as atrações mais procuradas pelos viajantes estão a vila vitoriana e fotogênica de Pitlochry, as paisagens surreais de Ilha de Skye, o impressionante desfiladeiro de Glencoe e o misterioso Lago Ness. Quem tiver tempo sobrando e um bom orçamento de viagem pode alugar um carro e passar alguns dias percorrendo as terras altas com toda a liberdade (faça sua cotação de preços aqui). Mas é preciso ter em mente que será necessário dirigir na mão inglesa, à esquerda.
É possível ainda se conectar desde Edimburgo ou outras grandes cidades escocesas, como Glasgow e Inverness, a todas essas atrações através de linhas diretas ou combinações de ônibus, ferries e trens. Mas isso também exige que você tenha um calendário de viagem mais folgado, com tempo para fazer todos os deslocamentos. Por isso, recomendamos para os turistas em geral que façam o passeio de um dia pelas ‘highlands’ saindo de Edimburgo.
Não é o ideal, mas sem dúvida prático e econômico. Há várias agências que percorrem o trajeto diariamente e você pode pegar uma recomendação no seu hotel ou apenas caminhar pelo centro da capital e escolher a sua. Quase todos percorrem os mesmos pontos turísticos: Glencoe, Lago Ness e Pitlochry, com paradas para visitar uma fazenda de gado das terras altas (que é peludo) e uma destilaria de whisky. Os preços do tour partem de 45 libras, sem refeições ou entradas.
O que fazer no Reino Unido 16 – Stonehenge (Inglaterra)
Stonehenge é um dos pontos turísticos mais populares da Inglaterra e não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido. Trata-se de um monumento pré-histórico que começou a ser construído mais de 3 mil anos antes de Cristo. Ele é composto por três círculos formados por pedras que chegam aos cinco metros de altura e pesam quase 50 toneladas. Algumas foram trasportadas de uma pedreira a 20 quilômetros de distância.
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Acredita-se que Stonehenge possa ter funcionado como um observatório astronômico, um lugar sagrado e também um centro de cura. Desde seus primórdios, quado não passava de uma vala circular com um santuário de madeira, Stonehenge já estava alinhado com o pôr do sol do último dia do inverno. O monumento seguiu com a função de indicar o movimento dos corpos celestes por toda a sua longeva existência, embora não se saiba para que esses dados eram usados.
O que se sabe, é que suas pedras gigantescas estão exatamente alinhadas com o nascimento do sol em 21 de junho. Este é o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte, ou o solstício de verão. É o momento em que o sol atinge a maior declinação em altitude, medida a partir da linha do Equador, e banha a terra com sua luz por mais tempo durante um ciclo de 365 dias. Nesse dia, a entrada no monumento é livre e há uma programação especial para as milhares de pessoas que o visitam.
Stonehenge está localizado na cidade de Salisbury, a cerca de 150 quilômetros de Londres. O monumento é facilmente acessível via transporte público desde a capital, por isso tornou-se um tradicional passeio de bate-volta. De trem, o trajeto dura uma hora e meia com partidas desde a Estação Waterloo. As passagens custa em torno de 50 libras ida e volta. Para mais informações e compra de tickets, acesse o site da National Rail.
Uma vez na cidade, é preciso pegar o The Stonehenge Tour, um ônibus turístico que faz o percurso desde a estação de Salisbury até o monumento, a 35 quilômetros de distância. O coletivo faz o trajeto no estilo ‘hop on, hop off’ e para em outras atrações das redondezas, como o Old Sarum. O preço da passagem é de 15 libras, mas há pacotes com desconto para quem compra o ticket para Stonehenge em conjunto. Para mais informações, acesse o site da empresa.
Para visitar Stonehenge é preciso comprar um ticket com horário marcado. Não é obrigatório, mas o governo recomenda que o ingresso seja comprado com pelo menos um dia de antecedência pela internet como forma de garantir que você vai conseguir uma vaga. A entrada custa 17,50 libras e pode ser adquirida aqui. Na bilheteria física, o preço sobe para 19,50 libras. Para ir de ônibus e voltar no mesmo dia, não é possível pegar uma linha regular.
É preciso pegar um dos passeios de meio turno que saem da estação de ônibus Victoria, em Londres. Eles são chamados de ‘Simply Stonehenge Tour’ e incluem apenas o transporte direto até o monumento, ticket de entrada e audioguia. Você tem cerca de uma hora livre para visitar Stonehenge como quiser, o que é tempo suficiente. Depois, é só embarcar de volta para Londres. O passeio sai pela manhã ou à tarde e tem cinco horas de duração.
Fizemos e recomendamos o da empresa Golden Tours, que custa 48 libras. Stonehenge fica aberto à visitação todos os dias da semana. A última admissão ocorre duas horas antes do fechamento, pois este é o tempo estimado de duração da visita ao monumento. De 1º de junho a 31 de agosto, é das 9h às 20h. De 1º de setmbro a 15 de outubro, das 9h30 às 19h. De 16 de outubro a 15 de março, das 9h30 às 17h. De 16 de março a 31 de maio, das 9h30 às 19h.
O que fazer no Reino Unido 17 – Rio Tâmisa (Inglaterra)
O Rio Tâmisa foi o ponto de nascimento de Londres e não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer no Reino Unido. O rio que corta a capital abriga em suas margens inúmeras atrações turísticas, que podem ser apreciadas por dentro e por fora. Você pode fazer o passeio de duas formas: caminhando pelas margens, o que é mais demorado e mais econômico; ou a bordo de um dos barcos que operam pelo rio no sistema ‘hop on, hop off’.
Ou seja, você compra um ticket de um dia inteiro, chamado de ‘river roamer’ e sobe e desce nas estações que quiser ao longo do curso das águas. Como fizemos o trajeto a pé, não temos nenhuma empresa de barco para indicar. Comece seu passeio aos pés do imponente Parlamento britânico, lar do não menos famoso Big Ben – vamos falar mais deles adiante. Atravesse a Ponte Westminster e admire a vista do prédio também do outro lado.
Siga caminhando pela margem sul do rio, o South Bank, até a roda-gigante London Eye. Depois dela, há uma série de pontes para admirar e fotografar: Hungerford Bridge, Golden Jubilee Bridge, Waterloo Bridge e Blackfriars Bridge. Bem em frente ao Tate Modern, você verá a estilosa Millennium Bridge, construída para celebrar a chegada do novo milênio, no ano 2000. Do outro lado, fica a belíssima Saint Paul’s Cathedral. Logo depois da ponte fica o Shakespeare’s Globe.
Trata-se de uma réplica do teatro original onde Shakespeare encenava suas peças. Entre a Southwark e a London Bridge, você pode se afastar apenas uma quadra da margem para visitar o Borough Market e a Southwark Cathedral. Ao fundo, você vai vislumbrar o impressionante The Shard, um arranha-céu de vidro de 95 andares e 310 metros de altura. Da galeria no topo é possível ter vistas incríveis da cidade (para mais informações sobre como visitar, acesse o site oficial).
Em seguida, você vai passar pelo navio HMS Belfast, que atuou na Segunda Guerra Mundial e hoje fica ancorada na margem sul do Tâmisa funcionando como museu. Logo atrás, fica a Tower Bridge, ou Ponte da Torre, um dos principais cartões-postais da cidade e sobre o qual vamos falar mais adiante. Atravesse-a e, por fim, do outro lado, verá a Torre de Londres. Parece um longo trajeto, mas são apenas 4,5 quilômetros de caminhada no total, com muitas paradas para vistas e fotos.
O que fazer no Reino Unido 18 – Muro de Belfast (Irlanda do Norte)
Como toda guerra que passa, a da Irlanda do Norte também virou atração turística. Por isso, embora possa soar um tanto deprimente no primeiro momento, o Muro de Belfast é uma atração que não pode ficar fora sua lista de o que fazer no Reino Unido. Trata-se do principal vestígio ainda ativo da guerra que católicos e protestantes travam por lá há mais de 400 anos, quando ingleses passaram a colonizar a ilha. O sul se separou, mas o norte continua sendo domínio da rainha.
Embora o conflito normalmente seja reduzido à nominação religiosa, hoje ele trata basicamente da independência do país do Reino Unido. Digo conflito porque irlandeses e ingleses foram às vias de fato com agressões, assassinatos por ódio e atentados, muitos envolvendo o grupo paramilitar IRA (Exército Republicano Irlandês). A violência diminuiu muito nos últimos anos, principalmente depois que o IRA aceitou se desarmar em 2001.
Mas o Muro de Belfast, que divide os bairros católico e protestante da capital da Irlanda do Norte, segue firme e forte. Os portões são fechados todos os dias às 18h para evitar possíveis conflitos entre moradores. Boa parte dele foi coberta com grafites e mensagens de paz, muitas deixadas por visitantes, e hoje o local é principalmente uma atração turística. Além do muro, há monumentos, bandeiras e pinturas nas casas e praças.
De um lado elas fazem homenagens os membros do IRA, do outro à família real. Você pode percorrer os bairros por conta própria, a pé, mas é difícil saber a história e significado de tudo sem a companhia de um guia. Para resolver esse problema é possível contratar um serviço de tour comum, mas a tradição na Irlanda do Norte é outra: embarcar em um táxi turístico. Até três pessoas podem dividir o passeio, feito nos famosos ‘black cabs’ – os carros antigos e pintados de preto.
Normalmente, o motorista e guia é um antigo morador da cidade, que vivenciou parte da violência dos anos de chumbo do conflito e tem muitas histórias para contar ao longo das duas horas de passeio. É surpreendente descobrir que coisas assim aconteceram recentemente em um país rico e desenvolvido como o Reino Unido. Várias empresas de Belfast e mesmo taxistas ‘free lancers’ oferecem o tour, que custa a partir de 30 libras, mas o melhor é pedir uma indicação no seu hotel.
O que fazer no Reino Unido 19 – Parlamento e Big Ben (Inglaterra)
O Parlamento do Reino Unido é um dos mais famosos cartões-postais de Londres, graças principalmente a um de seus mais ilustres habitantes: o sino Big Ben. O belíssimo prédio em estilo neogótico que vemos hoje na margem norte do Rio Tâmisa foi construído em 1834, depois que um incêndio destruiu o Palácio de Westminster, que ficava no local. Mas partes do palácio original sobreviveram, como o Westminster Hall, que tem quase 1000 ano de história.
Ainda pelo lado de dentro, são destaques os plenário das duas casas do Parlamento – a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns -, além da Galeria Real, de onde a rainha preside a cerimônia de abertura anual. Do lado de fora, sem dúvida o grande protagonista é o Big Ben, o sino que marca a hora exata do Reino Unido desde 1859. Muitos acham que Big Ben é o nome da torre e que trata-se de uma atração separada. Mas a Elizabeth Tower, de 96 metros, faz parte do Parlamento.
Em suas quatro faces é possível ver o relógio cujas horas o Big Ben anuncia. Mas, no momento, infelizmente, não é possível vê-lo nem ouvi-lo, pois o conjunto está em processo de restauração pelo menos até 2021. Para quem quiser visitar o restante do prédio, há tours com audioguia disponíveis aos sábados mediante agendamento. Os ingressos custam 19,50 libras e podem ser reservados por telefone – +44 (0)20 7219 4114 – ou pessoalmente na bilheteria do Parlamento.
O que fazer no Reino Unido 20 – Tower Bridge (Inglaterra)
Construída em 1894 como um grande marco da engenharia da era vitoriana, a Tower Bridge rapidamente tornou-se um dos cartões-postais de Londres. Suas duas torres de pedra em estilo gótico se elevam 65 metros acima do Rio Tâmisa e abrigam o mecanismo que sobe a ponte para a passagem de grandes navios. Quando suspensa, a ponte cria um vão de 40 metros de altura e 60 metros de largura por onde cargueiros e outras embarcações de maior porte podem atravessar.
Além da ponte, as duas torres também são conectadas por uma passarela elevada, que ficou fechada até 1982 por causa do alto número de suicídios. Mas, hoje, ela faze parte do museu da ponte e pode ser visitada. Lá do alto, é possível ter belas vistas do rio e da cidade. Os viajantes com menos orçamento – ou com mais mão de vaca, hehe – podem apenas cruzar a ponte e admirá-la pelo lado de fora. Para saber quando a passagem será elevada, consulte o site oficial.
Quem quiser subir na passarela ou conhecer as torres por dentro – inclusive o mecanismo de elevação -, vai ter que pagar. Os ingressos custam 8,70 libras se comprados online (acesse aqui) ou 9,50 se adquiridos na hora. A Tower Bridge abre para visitação todos os dias da semana das 10h às 17h30 de abril a setembro, e das 9h30 às 17h de outubro a março. O acesso pode ser feito pelas estações de metrô Tower Hill (linhas District e Circle) e London Bridge (Northern e Jubilee).
*** O Escolha Viajar esteve no Reino Unido em setembro de 2015 ***
2 comentários
Obrigada, por todas as dicas. Boa parte será meu roteiro em setembro/ outubro.
Olá, Jocely!
Ficamos muito felizes em ajudar na sua viagem.
Um grande abraço,
Tici&Marquinhos