Sempre é bom ler dicas sobre o seu destino antes de viajar, não é mesmo? Assim, chegamos ao novo local mais relaxados e evitando surpresas ruins. Principalmente quando o destino é no exterior e tem uma cultura muito diferente da nossa. Mas há lugares em meio ao nosso imenso e diversificado Brasil que são praticamente países diferentes para muitos de nós. Foi o que sentimos ao visitar o Caribe amazônico. Por isso, elaboramos uma lista de dicas de Alter do Chão (PA).
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Até porque não é fácil achar dicas de Alter do Chão na internet. Embora tenha sido eleita a praia mais bonita do Brasil pelo jornal britânico ‘The Guardian’, ainda são poucas pessoas que viajam até lá. E menos ainda as que contam a história. Quando existem, elas estão espalhadas em vários textos, de diferentes sites. Você perde um tempão para descobrir coisas simples, como quando viajar, quanto tempo ficar, como chegar etc.
Para remediar isso, compilamos abaixo as 15 dicas de Alter do Chão que consideramos essenciais para a sua viagem!
Dicas de Alter do Chão 1 – Clima (quando viajar)
Esta com certeza é a mais importante das dicas de Alter do Chão. O clima vai influenciar diretamente na decisão de qual época do ano você vai viajar. Isso porque o cenário muda drasticamente nessa região a cada seis meses. Alter do Chão tem apenas duas estações ao longo do ano: a seca, que vai de agosto a dezembro; e a úmida, de janeiro a julho. Durante a época de chuvas, os rios sobem até sete metros e cobrem as praias.
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Capisco? Não tem praia em Alter de janeiro a julho. Ou tem muito pouca, quando a chuva dá uma trégua grande ou nos meses inicial e final da estação. Se você não está interessado em praia, pode viajar tranquilo, até porque a cidade fica vazia nessa época e os preços são mais convidativos. Além disso, é possível fazer passeios pela floresta alagada – a água pode chegar até a copa! – ou pelas comunidades ribeirinhas.
Os meses mais chuvosos são março, abril e maio. Em junho e julho as precipitações já reduzem bastante, mas os rios ainda não baixaram, o que só ocorre a partir de agosto. É quando começa a estação seca, que vai até dezembro. Não é que não chova em Alter nessa época, pois a umidade do ar é muito alta na região, mas sim que as chuvas ficam mais raras e bem esparsas. Elas chegam mais em forma de temporais, que desabam com o calor e terminam pouco depois.
Com essa redução nas precipitações, a água dos rios vai baixando cada vez mais e deixando as praias à mostra. Grandes bancos de areia que surgem nas margens e adentram o Tapajós, formando um cenário único e belíssimo. O auge da seca é o mês de novembro, quando é possível atravessar a pé para a Ilha do Amor com água pelas coxas. É na estação seca também que as flores desabrocham e que os animais mais aparecem, como os cada vez mais raros botos cor-de-rosa.
Dicas de Alter do Chão 2 – Equipamento impermeável
Como você viu na dica anterior, o risco de tomar chuva na cabeça em Alter é grande, tanto na estação úmida quanto na seca. Por isso, é muito importante levar nessa viagem equipamento impermeável. O que seria isso? Proteções à prova d’água para você e suas coisa. O que nós sempre recomendamos – seja para ir a Alter ou qualquer outro lugar do mundo que não um deserto: casaco impermeável, bolsa estanque para celular, capa protetora para mochila e câmera aquática.
A mais popular é a GoPro, mas há outras, como a Olympus Tough. Você encontra esses itens em lojas de esportes de aventura, como a Decathlon. Se for passar o dia em um local onde não haverá nenhuma proteção contra a chuva, como uma praia deserta ou a Floresta Nacional do Tapajós (Flona), reforce o kit anti molhaceira com sacos plásticos e capas de chuva. Assim, não haverá risco de perder nada para os temporais da Amazônia.
Dicas de Alter do Chão 3 – Prepare seu bolso
Viajar para Alter do Chão deve ser barato, certo? Afinal, estamos falando de um destino nacional, onde não é preciso gastar em dólar, euro ou outras moedas supervalorizadas. E o custo de vida neste recanto do Pará habitado por apenas 7 mil pessoas com certeza não é alto. Infelizmente, a resposta é não. Fazer turismo no Brasil é caro, e o Caribe amazônico não é exceção. Mesmo sendo viajantes mão de vaca, nós não conseguimos gastar menos de R$ 295 ao dia por pessoa.
Confira nosso relato completo de custos da viagem. A começar pelo transporte. O serviço de transfer de ida e volta do aeroporto de Santarém custa R$ 100 o trecho. Para ir de barco para as praias Ponta do Cururu e Ponta do Muretá, o preço foi de R$ 180. Os três principais tours que percorrem as atrações da região – Lago Verde, Ponta de Pedras e Flona – custam em média entre R$ 250 e R$ 400 por barco onde cabem de cinco a seis pessoas.
O tour da Flona (Floresta Nacional do Tapajós) ainda acarreta uma despesa extra, que é o guia local para percorrer a Trilha do Piquiá. A contratação dele é obrigatória e custa R$ 100. Hospedagem também pode pesar no bolso. Dos cerca de 40 estabelecimentos de hospedagem da cidade, mais da metade cobra acima de R$ 210 a diária, o que é um valor bem salgado para os confins do Pará. Confira nossa indicação de onde ficar em Alter e gastar pouso aqui.
A sorte é que alimentação é um item com preços razoáveis. Nas praias, você vai gastar a partir de R$ 15 por prato de petisco e de R$ 50 por almoço completo para três ou quatro pessoas. Já no centro de Alter, a coisa muda. É preciso garimpar um pouco para encontrar preços honestos. Uma boa alternativa são as barracas de comida. É possível comprar um prato de arroz, farofa, salada de batata e picadinho de carne de sol por apenas R$ 10. Cerveja? Três por R$ 10. Sorvete? R$ 3.
Dicas de Alter do Chão 4 – Tá tabelado, tá tudo tabelado
Um dos fatores que ajuda a controlar o preço das refeições em Alter é que eles são tabelados nas praias. Isso vale para todas: Ilha do Amor, Ponta de Pedras, Pindobal etc. Ou seja, você não precisa sair pesquisando de barraquinha em barraquinha debaixo de um calor infernal. Basta escolher a que for mais simpática ao seu gosto, sentar e relaxar. Os cardápios também são quase todos iguais, com algum prato ou petisco diferenciado aqui e ali.
Tudo à base de peixe, é claro. Uma porção de isca de arraia sai por R$ 25, de bolinho de piracuí por R$ 15, isca de peixe e charutinho por R$ 20. A cerveja 600 ml custa sempre R$ 8. Almoços completos para família também estão disponíveis a partir de R$ 50, como já dissemos na dica de Alter anterior. O uso das cadeiras e guarda-sóis dos bares é livre mediante consumo. Mas os garçons cobram 10% de serviço.
Dicas de Alter do Chão 5 – É longe pra chuchu!
Uma das coisas que assusta um pouco o viajante quando localiza Alter no mapa é a distância. A não ser que você more no norte do Brasil, é longe pra chuchu! E não só pelos quilômetros, mas também porque não há muitas opções de transporte. Esta pequena cidade fica no estado do Pará, a 720 quilômetros de distância de Belém e a mais de 560 de Manaus (AM). Para chegar até Alter há três opções – nem vamos considerar a hipótese que alguém querer dirigir ou pegar um ônibus porque as estradas do Pará são de longe as piores do país.
A primeira delas é voar até Manaus e, de lá, descer o Rio Amazonas de barco até Santarém, onde você pode pegar um táxi, ônibus de linha ou transfer para percorrer os menos de 40 quilômetros restantes até Alter. As embarcações saem do Porto de Manaus às 12h de segunda a sábado e chegam a Santarém cerca de 30 horas depois. O custo é de R$ 159. Para comprar sua passagem com antecedência, entre em contato com seu hotel ou agência de viagens e veja a possibilidade de eles fazerem isso para você, pois na internet há pouquíssima informação sobre o serviço.
A segunda opção é voar para Belém e pegar um barco para subir o Amazonas até Santarém. A viagem dura três dias e custa a partir de R$ 200. As embarcações saem sábados às 12h, quartas às 18h e terça sim, terça não às 18h. Para mais informações e reservas de passagens, consulte o site da empresa. Mas atenção: estes são barcos tradicionais da Amazônia, não são cruzeiros de turistas! As instalações são muito simples e não há grande conforto.
A maioria das pessoas que viaja neles são moradores locais, que utilizam os salões de redes para dormir porque é mais barato. Como você estará de férias, sugerimos reservar uma cabine para maior segurança e privacidade. A terceira opção é chegar a Santarém voando mesmo, seja de Brasília, Belém, Manaus ou qualquer outro aeroporto que conecte com a cidade. No nosso caso, o trajeto foi aéreo São Paulo-Belém, Belém-Santarém e transfer reservado com o hotel para o trecho terrestre Santarém-Alter do Chão.
Dicas de Alter do Chão 6 – Quanto tempo ficar
A região de Alter do Chão oferece programação turística para mais de uma semana, mas sabemos que a maioria das pessoas não tem tanto tempo assim disponível. Então, sejamos objetivos: você precisa de quatro dias para fazer todos os passeios ‘obrigatórios’ na cidade e arredores. Daí para a frente, é lucro. No primeiro você conhece a Ilha do Amor e passa o dia aproveitando suas maravilhosas praias e pôr do sol.
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No segundo, faz o passeio de barco do Lago Verde, que engloba os igarapés do Macaco e do Camarão, Praia do Pindobal, Ponta do Caxambu e pôr do sol na Ponta do Muretá. No terceiro, faz o passeio de barco da Ponta de Pedras, que engloba a própria Ponta de Pedras, Lago Piranha, Lagoa do Jacaré, Lago Preto e pôr do sol na Ponta do Cururu. É possível ainda incluir nesse tour o Canal do Jari ou o restaurante Casa do Saulo, mas daí fica mais caro.
No quarto e último dia, faz o passeio para a Floresta Nacional do Tapajós (Flona). Esse passeio é mais longo, pois envolve percorrer a Trilha do Piquiá, de quase 10 quilômetros, e ainda parada nas praias de Maguari, Aramanai e Cajutuba. Não deixe de conferir o nosso roteiro completo em Alter para 1, 2, 3, 4 ou 5 dias de viagem. Para que o quinto dia? Para fazer o que descrevemos na próximas das dicas de Alter do Chão.
Dicas de Alter do Chão 7 – Vá além do tour
Uma das coisas mais legais de Alter do Chão é poder aproveitar praias maravilhosas e desertas. Por isso, se tiver tempo disponível no seu roteiro de viagem, reserve um ou dois dias para fazer passeios só seus, fora dos tours em grupos. Contrate um barqueiro para te levar a uma praia que tenha conhecido nos dias anteriores e gostado, ou peça uma sugestão para moradores locais. Depois, é só ir até o píer da Atufa para contratar sua embarcação.
O barqueiro vai levar você e, depois, buscar no horário combinado. Pode até ser mais de uma praia em um dia, mas note que quanto maior a distância percorrida pelo barco, mais caro fica o transporte. Nós contratamos o serviço para ir à Ponta do Cururu e Ponta do Muretá e pagamos R$ 180 para três pessoas. Se a praia for sem infraestrutura, lembre-se de passar no mercado antes e comprar comida e cerveja para levar com você.
A maioria dos barqueiros tem um isopor na lancha e não se importa de emprestar para o cliente poder passar o dia na areia. Mas pergunte antes se ele estará disponível. Não esqueça também de levar capa de chuva para proteger suas coisas em caso de tempestade, pois não haverá onde se abrigar. Depois, é só aproveitar a manhã, tarde ou dia inteiro tendo a areia dourada, a mata exuberante e as águas mornas do Rio Tapajós a sua disposição.
Dicas de Alter do Chão 8 – Fuja dos feriados
Alter é um paraíso perdido nos confins do Pará, sim, mas não pense em encontrar por lá um oásis de paz e tranquilidade o tempo todo. A cidade está localizada a menos de 40 quilômetros de distância de Santarém, cujos 200.000 habitantes não veem a hora de chegar a sexta-feira para poder correr para a praia. Ou seja: Alter vira um vuco-vuco sem fim nos finais de semana, feriados e época de férias escolares (janeiro, fevereiro e julho).
É praia superlotada, som alto, jet ski de um lado para o outro, barcos esgotados para fazer os passeios, fila no supermercado, um inferno. Se for possível, evite viajar neste períodos. A bagunça tira boa parte do encanto de Alter. Se não for, contrate um barco para levar você para uma praia mais isolada, sem acesso por terra. Fuja da Ilha do Amor e de outras praias com infraestrutura para famílias passarem o dia, como Ponta de Pedras e Pindobal.
Outro fator que você deve levar em consideração é a Festa do Sairé, que ocorre no fim de setembro (a data exata é calculada a cada ano). O Sairé nasceu como uma celebração religiosa há mais de 300 anos, mas hoje lembra mais o Festival de Parintins ou um Carnaval amazônico. Neste período do ano, a cidade fica LOTADA, cara e é preciso reservar hospedagem com boa antecedência. Se gosta de festa, esse é o momento certo para ir a Alter. Se não, evite.
Dicas de Alter do Chão 9 – Internet funciona?
Sim, internet funciona em Alter, mas o sinal é ruim que só. E não só nos hotéis, mas na cidade toda. Então, não adianta reservar hospedagem cara só para ter uma conexão rápida. Nem internet das operadoras de celular pega direito por lá. O melhor a fazer sobre essa questão em Alter é relaxar e desconectar um pouco do mundo lá fora. Mas não se preocupe: o sinal é suficiente para mandar aquelas fotos maravilhosas da viagem no WhatsApp ou publicar nas suas redes sociais.
Dicas de Alter do Chão 10 – Leve dinheiro vivo
Se você vai viajar para Alter, é bom levar uma boa parte do seu orçamento em dinheiro vivo. A cidade tem apenas 7.000 habitantes e a maioria dos serviços ainda funciona só na base do ‘cash’. É preciso ter notas para pagar os barqueiros, por exemplo, e a maioria dos restaurantes de praia. O único caixa eletrônico de Alter fica dentro do supermercado – que é mais um minimercado -, localizado na praça central. Diante da demanda de moradores e turistas, é claro que sempre há fila.
Dicas de Alter do Chão 11 – Árvores gigantes
A grande atração do passeio para a Floresta Nacional do Tapajós (Flona) é ver de perto uma árvore Sumaúma gigantesca. Mas acontece que existem duas comunidades na Flona de onde partem passeios pela floresta, duas trilhas diferentes e duas Sumaúmas gigantes diferentes! E os guias não costumam avisar isso para os turistas. Eles simplesmente levam todo mundo para a comunidade Jamaraquá, onde o acesso à árvore é mais fácil.
Dela, parte a Trilha do Piquiá, que tem pouco menos de 10 quilômetros de extensão e leva até uma Sumaúma que tem cerca de 200 anos e precisa de 18 pessoas de mãos dadas para conseguir dar a volta na circunferência do tronco. Na comunidade Maguari, a caminhada é de 16 quilômetros pela floresta e leva até a árvore conhecida como ‘Sumaúma Vovó’. Ela tem mais de 1.000 anos e é necessário 30 pessoas de mãos dadas para conseguir dar a volta no tronco.
Nós sabíamos da existência da Vovó com antecedência, mas optamos pela árvore menor por causa da distância da trilha x total ausência de preparo físico em meio ao calor dos demônios da Amazônia. Mas muita gente só descobre a árvore maior depois que volta para casa, lendo algum post na internet ou vendo fotos de conhecidos, e fica frustrado. Portanto, se você faz questão de ver a Vovó, seja bem específico para o guia e combine o passeio correto.
Dicas de Alter do Chão 12 – Passeios de barco
Você é do tipo que passa mal em barcos? Se o enjoo for só para embarcações que balançam muito, não tem problema, pode ir para Alter sem medo. Só tome cuidado na hora de escolher com qual barqueiro fará os passeios e opte pelos que têm lanchas. Elas são firmes e deslizam muito suavemente pelo Rio Tapajós, mesmo quando ele está mais agitado. Mas se você enjoa só de olhar o barco parado na água, talvez deva repensar se Alter do Chão é realmente o lugar ideal para suas férias.
Isso porque os passeios mais bonitos e populares são todos feitos de barco. Quem fizer questão de embarcar nessa viagem mesmo com o risco do enjoo, pode optar por conhecer alguns dos lugares que estão nos roteiros dos tours e que também podem ser acessador por terra. Mas não são todos, ok? Há estrada para o restaurante Casa do Saulo, Ponta de Pedras, Lago Preto, Pindobal, Flona e Maguari. Saiba mais sobre a localização no nosso post sobre as praias de Alter do Chão.
É possível ainda fazer passeios alternativos, como visitar a histórica cidade de Belterra ou mesmo Santarém. Diversão é o que não falta na região, basta alugar um veículo ou questionar seu hotel sobre a possibilidade de contratar um motorista. Quanto à Ilha do Amor, principal cartão-postal de Alter, não se preocupe. O acesso é feito apenas por barcos, mas são menos de cinco minutos de navegação em água quase parada. A chance de enjoo é praticamente nula.
Dicas de Alter do Chão 13 – Espante as arraias
Pois é, tem arraias no Rio Tapajós. E antes de elas virarem o delicioso petisco que você come nos restaurantes das praias, elas podem ferroar o seu pé. O perigo existe quando você desce do barco ou entra no rio em um local que esteja deserto. As arraias ficam paradas na areia e atacam se você pisar nelas sem querer. Para evitar que isso aconteça, entre na água arrastando os pés e levantando a areia do fundo do rio. Assim, elas fogem com o movimento e barulho.
Dicas de Alter do Chão 14 – Serra da Piraoca
Difícil encontrar algo que a gente não tenha gostado em Alter do Chão, mas achamos a trilha da Serra da Piraoca meio furada. A serra na verdade é um morro que fica na Ilha do Amor e de onde se tem uma vista aérea da região. Para chegar ao começo dela, é preciso caminhar toda extensão da praia pelo lado esquerdo. Você vai ver uma placa indicando o início da caminhada. São cerca de 30 minutos para ir e mais 30 para voltar.
A maior parte da trilha é plana, mas o trecho final é de subida íngreme em meio às pedras. Isso tudo debaixo do sol escaldante do Pará ou, no mínimo, do calor sufocante da região. Para chegar lá em cima – onde não há nada além de um banco de madeira – e ter uma visão meia boca do Tapajós, da Ilha do Amor e da Ponta do Cururu. Achamos que a vista não recompensa o esforço físico, a não ser que você faça muita questão de ver as coisas do alto.
Dicas de Alter do Chão 15 – Um guia especial
Se você quer curtir os passeios de barco por Alter como eles merecem ser curtidos, é preciso de um bom guia. Você pode pegar uma recomendação com seu hotel, já que os estabelecimentos de hospedagem costumam ter parcerias com alguns barqueiros. Ou pode aceitar a nossa sugestão e contatar o Índio Pitó, um guia especial. Pitó não só te leva aos locais como tem muitas histórias e cultura da sua tribo para contar e mostrar.
Junto com ele, você vai caminhar na floresta, comer formiga, tomar água de cipó, nadar no igarapé alagado e muito mais. Aliás, ele é o único que leva os turistas para nadar em meio à floresta alagada, mesmo na época de seca. Os outros só levam de barco e na cheia. Ele também atende as necessidades de cada grupo, adaptando os passeios para o que você mais gosta de fazer. Um profissional sensacional e que recomendamos de coração: (93) 99111-7567 ou (93) 99212-7567.
*** O Escolha Viajar esteve em Alter do Chão (PA) em setembro de 2018 ***
8 comentários
Os preços estão exorbitantes! Hotéis, a ida de Santarém, para lá.. os restaurantes então.
Olá, Anna!
Muito obrigada por compartilhar sua experiência conosco.
Um grande abraço,
Tici&Marquinhos
NOSSA! Acho que fomos pra lugares diferentes…Achei mais barato que ir pra Gramado que fica aqui do lado de Porto Alegre. A estrada pra Santarem, é toda pavimentada, novinha e a última vez que fui antes da Pandemia, tinha ônibus de meia em meia hora. Mas concordo que os passeios são caros e pouco confortáveis, já que os barcos são simples. Tem pousadas bem baratinhas, simples mas confortáveis. Já fui várias vezes e tenho intenção de morar um tempo por lá.
Olá, Simone!
Muito obrigada por compartilhar sua opinião e experiência conosco.
Um grande abraço,
Tici&Marquinhos
Olá, valeu pelas dicas! Irei no fim de ano e essas dicas serão super uteis. Quanto a vacinas, é obrigatório/recomendável tomar alguma antes? Febre Amarela, Tifóide e etc?
Olá, Carlos!
Não é obrigatório fazer nenhuma vacina, mas é recomendável se imunizar contra a febre amarela para visitar regiões de floresta úmida, onde o mosquito prolifera.
Um abraço,
Tici&Marquinhos
Boa noite !!!!
Alguma indicações sobre turismo nas comunidades do Tapajós ?????
Alem de conhecer Alter do Chão. O Turismo tradicional das Praias e tour, Gostaria de fazer alguma coisa alternativa, como conhecer uma comunidade do Tapajós, e interagir com eles.
Se alguém Puder me auxiliar, ficarei eternamente grato, Quero me programar para ir Antes da Temporada de praia, ou seja entre Julho e Agosto de 2019. Sou Fotógrafo, e estou elaborando uma EXPEDIÇÃO AO TAPAJÓS. OBGDUUU
Olá, Gutto!
Você pode visitar as duas comunidades da Flona, Jamaraquá e Maguari. É possível passar o dia lá ou mesmo a noite, tanto na aldeia quanto em plena floresta. Do nosso hotel, saiu um grupo que passou dois dias na Jamaraquá, dormindo em uma choupana indígena na mata. Em Alter, as coisas funcionam meio no boca a boca, então pergunte no seu hotel ou pousada se eles conhecem um guia que possa levar você para fazer um passeio assim. Ou alugue um barco particular ou um carro – sim, o acesso também é possível por terra – e vá até lá passar o dia. E não deixe de fazer a trilha para visitar as sumaúmas!
Um abraço,
Tici&Marquinhos