A foto acima retrata muito bem a expectativa que criamos sobre algumas atrações turísticas ou lugares pelo mundo. Quem vê essa multidão se acotovelando em uma rua de Praga, na República Tcheca, pensa que está à espera da aparição do papa, da rainha da Inglaterra ou de um show de fogos de tantas toneladas quanto as do Ano Novo de Sydney. Mas o que eles verão em instantes é apenas uma das muitas decepções de viagem que você pode encontrar pelo mundo…
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Quando o relógio da torre da praça der as horas, duas portinhas minúsculas se abrirão e delas sairão alguns bonequinhos de madeira que fazem movimentos limitados. Eles fica ali girando por uns 30 segundos, voltam para dentro da engrenagem e, ao fim, um galo dourado que fica sobre o relógio solta um ‘pó’ tão fraco que muita gente segue filmando o ‘espetáculo’, sem perceber que ele já acabou.
Às vezes passamos tantos anos vendo fotos, sonhando, planejando e, quando a viagem finalmente acontece, não aceitamos nada menos do que a perfeição criada no nosso imaginário. Só que não percebemos que imagens muito bem recortadas e coloridas de forma artificial, de forma a exatamente despertar nosso desejo de viajar, escondem boa parte da realidade ao redor de uma atração ou lugar.
Você pode tirar uma foto deslumbrante do famoso pôr do sol de Oía, na Ilha de Santorini, sem mostrar que teve que passar uma hora esperando e ser empurrado e pisoteado por uma multidão para conseguir aquele único e belo clique. Outras atrações que viram decepções de viagem vêm acompanhadas de uma história grandiosa, e, de certa forma, ainda esperamos encontrá-las como eram em seu passado glorioso, e não como são nos dias de hoje.
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Pelo lado de fora, o Coliseu ainda parece pulsar como uma verdadeira arena de guerra, onde lutadores se digladiarão até a morte em uma batalha para lá de sangrenta. Mas, por dentro, não há mais arquibancadas, arena ou nada que lembre tudo aquilo, além do esqueleto da estrutura de pedra e um emaranhado de escavações arqueológicas. E você descobre isso depois de ter passado, provavelmente, horas em uma fila quilométrica para fazer a visita.
É claro que todos os itens relacionados abaixo são fruto das NOSSAS expectativas, sonhos, sensações e experiência de viagem. Não quer dizer, necessariamente, que você não tenha amado algum desses lugares, nem que você deva tirá-los da sua lista de viagens. Mas PODE ser que eles não sejam exatamente aquilo que você esperava, assim como foi para nós. Conheça 29 atrações pelo mundo e que podem virar grandes decepções de viagem:
1 – Monalisa, em Paris (França)
2 – Livraria Lello, em Porto (Portugal)
3 – Lixo e superlotação em Bali (Indonésia)
4 – Andar sozinho pelas ruas da Índia
5 – Relógio Astronômico, em Praga (República Tcheca)
6 – Interior do Coliseu, em Roma (Itália)
7 – Canal do Panamá, na Cidade do Panamá (Panamá)
8 – Troca da Guarda do Palácio de Buckingham, em Londres (Reino Unido)
9 – Via Sacra, em Jerusalém (Israel)
10 – Empire State, em Nova York (EUA)
11 – Canais de Aveiro (Portugal)
12 – Passeio de gôndola em Veneza (Itália)
13 – Pôr do sol em Oía, na Ilha de Santorini (Grécia)
14 – Museu dos Corações Partidos, em Zagreb (Croácia)
15 – Rio Nilo (Egito)
16 – Guinness Storehouse, em Dublin (Irlanda)
17 – Topo da Torre Eiffel, em Paris (França)
18 – Estrada de Ciprestes de La Foce, na Toscana (Itália)
19 – Mercado Flutuante de Damnoen Saduak (Tailândia)
20 – Cidade de Alexandria (Egito)
21 – Checkpoint Charlie, em Berlim (Alemanha)
22 – Cemitério da Recoleta, em Buenos Aires (Argentina)
23 – Playa Blanca, em Cartagena (Colômbia)
24 – Conciergerie, em Paris (França)
25 – Tiger Kingdom, em Chiang Mai (Tailândia)
26 – Ilha de Cozumel (México)
27 – Museu da Revolução, em Havana (Cuba)
28 – Museu do Titanic, em Belfast (Reino Unido)
29 – Passeio de trem Curitiba-Morretes, no Paraná (Brasil)
Decepções de viagem 1 – Monalisa, em Paris (França)
Clássico das decepções de viagem, o famoso retrato pintado por Leonardo da Vinci costuma frustrar expectativas tanto pelo seu tamanho diminuto quanto pela distância que fica do público que o visita no Museu do Louvre, em Paris (França). O quadro mede apenas 77 cm x 53 cm e está separado dos turistas por um cordão de isolamento de pelo menos dois metros de distância. Além disso, o grosso vidro à prova de balas causa reflexos que impedem fotos nítidas.
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E se, mesmo assim, você for tentar se aproximar dele, prepare-se para enfrentar uma multidão de turistas se estapeando por um mínimo espaço em frente ao retrato, sem falar nas lentes gigantes e paus de selfie que costumam acertar na sua cabeça. Nem por tudo isso tire o Louvre do seu roteiro de viagem, pois o museu exibe muitas outras obras maravilhosas, como a Vênus de Milo! Confira tudo no nosso roteiro de obras imperdíveis do Louvre 😉
Decepções de viagem 2 – Livraria Lello, em Porto (Portugal)
Localizada na Rua das Carmelitas, 144, a famosa Livraria Lello é um dos endereços mais procurados pelos turistas que cada vez mais invadem a bela cidade de Porto, em Portugal. A fama deste belo edifício, inaugurado em 1906, começou depois que a escritora J. K Rowling declarou que seu cenário, dominado por uma magnífica escadaria em madeira e carpetes vermelhos, havia servido de inspiração para a consagrada saga de Harry Potter.
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Você imagina o tamanho da fila de qualquer atração ligada ao menino bruxo? Pois na Lello não é diferente. Ela se estende no mínimo por metade do quarteirão. E olha que não é de graça! Custa 4 euros para entrar no recinto, o que não é nada barato para os padrões de Portugal. Você visita igrejas imensas e históricas por menos do que isso. E, depois da espera e do gasto, você ainda se verá dentro do minúsculo ambiente de dois andares.
Nele, você será espremido por dezenas de outros turistas que se debatem entre escolher um livro no qual gastar os 4 euros de voucher do ingresso (missão quase impossível, tudo lá custa mais que isso) e tentar tirar uma foto na escadaria sem que os outros passem na frente (missão: impossível). O prédio é bonito? É. Vale a pena o aperto e o gasto? Não. Entre apenas se for fã do personagem ou se tiver interesse em arquitetura, mas pode passar reto apenas como ponto turístico.
Decepções de viagem 3 – Lixo e superlotação em Bali (Indonésia)
Não é uma surpresa que a Ilha de Bali, na Indonésia, tenha sido eleita o melhor lugar para se visitar no mundo pelo ranking do site TripAdvisor de 2017. Afinal, quem vê cara, não vê coração. Ou melhor dizendo, quem vê o mar multicolorido das paradisíacas praias de Bali não vê o lixo, a poluição e a superpopulação que proliferam pela ilha. Mas é até difícil acreditar que o problema não seja notado, já que é latente.
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Há lixo na areia, boiando no mar, névoa de poluição encobrindo o horizonte, aglomerados de turistas e vendedores em praias onde deveria imperar a beleza natural. Até mesmo os sagrados macacos da ilha sofrem com a sujeira e se tornaram viciados em ‘junk food’, tentando arrancar salgadinhos e Gatorade da mãos dos turistas. Toda a fama de refúgio espiritual que Bali construiu quando era uma ilha conhecida apenas por surfistas, ioga e praticantes de hinduísmo, foi pelo ralo.
Embora sua beleza e encanto não tenham se perdido totalmente, hoje eles convivem com ordas de turistas asiáticos em seus tradicionais tours de ônibus para cima e para baixo, além de milhares de jovens australianos em busca de baladas, bebidas e drogas a preço de banana. Centro turístico da empobrecida Indonésia, a ilha ainda atrai muitos moradores locais em busca de prosperidade. E junto com eles chegam os megaresorts e estradas que desbravam praias antes quase intocadas.
Decepções de viagem 4 – Andar sozinho pelas ruas da Índia
Quem vê as belíssimas imagens do Taj Mahal não consegue conceber a miséria e pobreza que convivem ao redor dele e de qualquer atração turística da Índia. Não importa o quanto você tenha lido sobre este país asiático, NADA te prepara o suficiente para a sujeira, poluição, multidão, barulho e confusão de gente e bichos que vai encontrar ao se aventurar a sair andando por lá sozinho. Se for mulher, tanto pior, ainda ouve obscenidades que nem entende.
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Caminhar pelas ruas de uma cidade indiana sem a escolta de um guia ou outra pessoa local é uma aventura regada a muito fedor, fumaça, urina, esgoto, escarros e bosta, para falar com todas as letras que precisam ser ditas. E nem sempre a caca é dos animais que vivem nessa loucura, viu? Sem contar a eterna perseguição que pedintes, vendedores, motoristas de ‘tuk tuk’, de riquixá e pequenos golpistas promovem aos turistas que se arriscam a saírem sozinhos do hotel.
Esse choque de realidade nem sempre desagrada os visitantes, por mais incrível que pareça. Muita gente se apaixona e se condói pelo país exatamente depois de ver a ‘real India’, como eles gostam de dizer por lá. Se você prefere fazer uma viagem segura e contar com paz e tranquilidade para conhecer as belezas locais, melhor contratar uma agência e ficar dentro da ‘bolha’ do turista. Normalmente não somos a favor disso, mas, nesse caso, recomendamos.
Decepções de viagem 5 – Relógio Astronômico, em Praga (República Tcheca)
Eleita a atração turística mais decepcionante do mundo, o ‘show’ dos bonequinhos do Relógio Astronômico de Praga costuma arrastar multidões para a praça central do centro histórico, embora ocorra regularmente três vezes por dia. É praticamente impossível caminhar pela rua em frente à torre nesses aguardados momentos, sendo possível ver turistas correndo, esbaforidos e desesperados em não perder a atração.
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Quando o relógio da torre da praça der as horas, duas portinhas minúsculas se abrirão e delas sairão alguns bonequinhos de madeira que fazem movimentos limitados. Eles fica ali girando por uns 30 segundos, voltam para dentro da engrenagem e, ao fim, um galo dourado que fica sobre o relógio solta um ‘pó’ tão fraco que muita gente segue filmando o ‘espetáculo’, sem perceber que ele já acabou… Experimente ficar olhando a multidão, e não o relógio. É mais divertido!
Decepções de viagem 6 – Interior do Coliseu, em Roma (Itália)
Pelo lado de fora, o Coliseu ainda parece pulsar como uma verdadeira arena de guerra, onde lutadores se digladiarão até a morte em uma batalha para lá de sangrenta. Sua imagem em mármore branco é símbolo da ‘cidade eterna’ de Roma e um dos cartões-postais mais famosos do mundo! Mas, por dentro, não há mais arquibancadas, arena ou nada que lembre tudo aquilo, além do esqueleto da estrutura de pedra e um emaranhado de escavações arqueológicas.
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O lugar é tão decepcionante que só temos praticamente UMA foto legal dele, que é essa que você vê abaixo. Se você parar para pensar por dois segundos, vai perceber que NUNCA viu uma foto do interior do Coliseu na vida, apenas do exterior. Mas só descobre o motivo disso depois de ter passado, provavelmente, horas em uma fila quilométrica para fazer a visita. Particularmente, achamos o Fórum Romano, que fica logo ao lado, muito mais interessante!
Decepções de viagem 7 – Canal do Panamá, na Cidade do Panamá
O canal do Panamá é um canal artificial de navios com 77,1 quilômetros de extensão e que liga o oceano Atlântico ao oceano Pacífico. Localizado na Cidade do Panamá, capital do país, ele recebe muitos turistas que buscam ver com seus próprios olhos uma das maiores obras de engenharia concebidas pela mente humana. Mas, embora genial, o Canal do Panamá é decepcionante pra chuchu como atração turística.
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Além de o ingresso ser caríssimo (são US$ 15 para entrar), você vai ver um navio chegar no canal, o canal encher, o navio passar e ir embora… Tudo muito lento e sonolento. Algo vital para a economia mundial, mas sem sentido nenhum para o viajante. Isso se você vir um navio, porque às vezes há intervalos de horas entre um passagem e outra! Nem mesmo o museu local, com cineminha, salva o lugar da chatice.
Decepções de viagem 8 – Troca da Guarda do Palácio de Buckingham, em Londres (Reino Unido)
É provável que muitos apaixonados pela terra da rainha protestem contra esse item, mas a verdade é que o disputadíssimo espetáculo matinal da troca da guarda da residência real em Londres é tão divertido quanto um desfile de Sete de Setembro. Primeiro, porque a multidão de turistas que você enfrenta para vê-lo beira as raias da insanidade. Toda a praça fica completamente lotada, mesmo quando não é alta temporada de férias.
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Se você conseguir se estapear por algum ponto com campo de visão, vai assistir mais de 45 minutos de coreografias marciais ao som da banda. A parte mais emocionante é quando a cavalaria entra e sai pelos portõezzzzzzzzzzzzz… Se você faz questão de ver os soldados da rainha e tirar fotos com eles, vá à Torre de Londres, onde alguns homens guardam as joias da coroa e ficam bem próximos do público, sem nenhuma necessidade de ser pisoteado.
Decepções de viagem 9 – Via Sacra, em Jerusalém (Israel)
É claro que ninguém busca o caminho feito por Jesus Cristo em seus instantes finais esperando um show de luzes e fogos de artifício, mas a Via Sacra está bem abaixo disso como atração turística. Jerusalém é uma cidade dividida entre várias religiões e isso faz com que alguns lugares venerados por cristãos sejam totalmente ignorados se quem vive ou é dono dele for árabe ou judeu, por exemplo.
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Por isso, embora algumas das estações da Via sejam marcadas por igrejas e capelas, a maioria não passa de um número enferrujado na parede, às vezes meio encoberto por barraquinhas de souvenires. Sem a companhia de um guia, você provavelmente nem encontrará todas elas. E só mesmo invocando a paciência divina para esperar as hordas de turistas passarem pelas estreitas ruelas da Cidade Velha e deixarem um espacinho para você tirar fotos!
Decepções de viagem 10 – Empire State, em Nova York (EUA)
Subir ao topo do Empire State Building é mais uma daquelas atrações turísticas que se criaram em cima do histórico do lugar. Afinal de contas, este foi o edifício mais alto do mundo durante 41 anos! Seus 443 metros, construídos em estilo art deco, são um símbolo cultural e também do poderio industrial americano. Tudo isso gera uma grande expectativa em quem se prepara para visitar o Empire State, quase tão grande quanto as filas de espera para subir no icônico elevador
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A espera pode levar mais de duas horas na alta temporada de férias, mesmo tendo que reservar os ingressos antecedência. Depois de tanta fila, você chega ao 86º andar para realizar seu grande sonho e se depara com o óbvio: do Empire State não é possível ver… o Empire State! Então você até tem uma bela vista de Nova York aos seus pés, mas sem o seu símbolo máximo. Além disso, como grande atração da cidade que é, o deque de observação costuma estar superlotado.
É difícil se movimentar ou encontrar um cantinho junto à grade para tirar suas fotos. Imagens sem um monte de gente atrás e dos lados é quase impossível. Você leu ‘grade’? Isso mesmo, todo o 86º andar é protegido por altas grades de ferro. Ou seja, fotos da paisagem até podem ser feitas por entre as barras, mas imagens suas sem o instrumento de proteção atrás não tem como… Melhor guardar seu dinheiro e subir o Top of The Rock, de onde se tem a mesma vista da cidade SEM grades.
Decepções de viagem 11 – Canais de Aveiro (Portugal)
A cidade de Aveiro ganhou o apelido de ‘Veneza Portuguesa’ porque também é cortada por canais por onde navegam os moliceiros, barcos típicos que antigamente recolhiam o moliço. Muito maiores que as gôndolas de Veneza, eles são coloridos e trazem nas proas e popas desenhos e frases picantes, às vezes com figuras de mulheres seminuas. Os barcos hoje se movem por força de um motor e as belas velas decoradas vistas nos cartões-postais já não existem mais.
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Ou seja: as semelhanças com Veneza param aqui. Os barcos até são bonitinhos, coloridos e ficam bem nas fotos, mas o passeio neles é muito frustrante. Isso porque só existem dois ou três canais em Aveiro, ao contrário de Veneza, onde são centenas ou talvez milhares. Além disso, Aveiro é uma cidade comum e você passa com o barco vendo shoppings e outros prédios sem graça durante longos 45 minutos…
Não há nenhuma relação com a histórica Veneza e sua fascinante arquitetura medieval. Vá a Aveiro, sim, mas para curtir o clima gostoso da cidade à beira dos canais, provar as delícias da culinária local – como o leitão à bairrada e os ovos moles – e passear pelas casas coloridas da Praia da Costa Nova. Mas não vá pelos barcos e canais, pois será uma grande decepção com certeza. Aveiro está muito, mas MUITO longe de ser Veneza!
Decepções de viagem 12 – Passeio de gôndola em Veneza (Itália)
Reclamos que Aveiro não é Veneza e vamos reclamar de Veneza também que é para não perder o hábito, hehe! Sonho de 11 entre 10 casais apaixonados que viajam, o passeio de gôndola pelos canais da cidade italiana pode acabar se revelando uma grande decepção. Além de custar os olhos da cara (65 euros em 2015) e durar apenas 30 minutos, ele não tem nada de romântico. Os gondoleiros não cantam se não forem pagos para isso, nem se oferecem para tirar fotos.
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Além disso, ficam falando ao celular, conversando entre si ou jogando ‘Pokémon Go’ enquanto conduzem o barco em meio a canais superlotados de outras gôndolas. Alguns mais irritadinhos chegam a gritar com turistas que desobedeçam a ordem de não levantar. Além disso, seus companheiros de passeio serão outras gôndolas lotadas de famílias ou excursões de turismo despejadas por cruzeiros aos milhares na cidade, pois dividindo entre seis o custo fica menos pesado.
Então não existe passeio de gôndola bom e romântico em Veneza? Existe. Fale com seu guia de turismo ou hotel e peça que contatem um gondoleiro que cante, toque violino, aceite fazer o passeio à noite, sirva champanhe e o que mais você quiser pelo tempo que quiser. Vai custar os olhos da cara, mas é o único jeito de voltar aos tempos em que Veneza era um destino de lua de mel coalhada apenas por casais apaixonados…
Decepções de viagem 13 – Pôr do sol em Oía, na Ilha de Santorini (Grécia)
Ver o astro rei descer em meio ao mar Mediterrâneo, emoldurado pelos rochedos da ilha mais famosa da Grécia, com suas casinhas e moinhos brancos, é sim uma beleza. O problema é o que você precisa enfrentar para ter essa visão. Todos os dias, ao final da tarde, hordas de turistas se deslocam até o vilarejo e buscam um cantinho para ver o entardecer. Mas Oía é um minúsculo amontoado de hotéis e restaurantes de luxo sobre os penhascos e os lugares não são ilimitados.
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Se quiser sentar na linha de frente do espetáculo terá que chegar por lá pelo menos uma hora antes do pôr do sol, mesmo fora da alta temporada. Assim que o disco dourado se aproximar do horizonte, a multidão começará a pressionar os que estão à frente para ter um espaço para suas fotos. Isso sem falar nos fotógrafos profissionais, que guardam os melhores pontos de visão para depois cobrar para registrar uma imagem sua com o famoso entardecer ao fundo…
Decepções de viagem 14 – Museu dos Corações Partidos, em Zagreb (Croácia)
O pequeno Museu dos Corações Partidos de Zagreb, capital da Croácia, virou notícia e sucesso na Europa pela originalidade da ideia. Afinal, não é todo dia que se pode visitar um lugar que guarda as memórias e desabafos de como relacionamentos pelo mundo todo chegaram ao fim. Até nós, que não somos grandes fãs de museus, achamos interessante o suficiente para fazer uma visita. Mas, na prática, o museu é bem sem graça.
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Cerca de 50 objetos são expostos em salas brancas, acompanhados de pequenas plaquetas que discorrem sobre o motivo de aquele sapato, vaso ou martelo (!) ter marcado o fim de um grande amor. Algumas histórias até prendem a atenção, mas a maioria não gera qualquer comoção. Depois de ler quatro ou cinco você já se arrependeu de ter pago a entrada, mesmo sendo bem baratinha.
Decepções de viagem 15 – Rio Nilo (Egito)
Não há como não criar grandes expectativas a respeito do rio onde se banhou Cleópatra; que viu nascer, reluzir e morrer a inigualável civilização egípcia; que guarda em suas margens alguns dos maiores tesouros arqueológicos do mundo! Mas a verdade é que o Nilo é um rio de águas escuras e quase nenhuma beleza. Os cruzeiros turísticos não passam mais do que três dias navegando por ele, e as visões não são muito animadoras.
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Uma névoa de poluição costuma borrar o horizonte, e as margens são tomadas por casebres e prédios sem acabamento oriundos das periferias das cidades ribeirinhas. Isso quando seu navio não é perseguido por barquinhos, de onde vendedores jogam suas mercadorias para tentar vender aos turistas. E ‘ai’ de você se tentar lançar de volta… Aqui e ali, algumas palmeiras verdes e o pôr do sol nas margens salvam o passeio.
Decepções de viagem 16 – Guinness Storehouse, em Dublin (Irlanda)
Todo apreciador de cerveja ou mero turista curioso pela Irlanda já colocou uma visita à cervejaria Guinness entre seus sonhos de viagem. Mas, se você espera poder conhecer o processo de fabricação do delicioso líquido escuro, está muito enganado. A fábrica da Guinness foi transformada em uma espécie de Disney cervejeira: um grande complexo turístico de oito andares e bar panorâmico onde você pode ver quase tudo, menos como realmente se fabrica a Guinness.
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O lugar funciona como um museu interativo que conta a história da cerveja escura mais famosa do mundo, oferece cursinho de degustação e até ensina como servir uma Guinness com perfeição. Além disso, há bares e restaurantes onde você pode fazer refeições regadas a Guinness por uma pequena fortuna. Embora essas coisas proporcionem sua dose de diversão, de fábrica de cerveja o lugar não tem nada e deixou os dois cervejeiros aqui chupando o dedo.
Decepções de viagem 17 – Topo da Torre Eiffel, em Paris (França)
Nem todo mundo sabe, mas a Torre Eiffel tem três andares, cada um com acesso e preços diferentes. Quem quiser subir até o topo do cartão-postal mais famoso de Paris – e do mundo! -, vai ter que desembolsar mais. Além disso, você enfrenta uma fila de cerca de uma hora de espera para conseguir um lugar no único elevador que faz o trajeto até o alto. Uma vez lá em cima, muitas vezes já cansado da espera, é preciso disputar quase no tapa um lugar entre a multidão de turistas.
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Como o local é cercado por uma grade, o espaço para admirar a vista e tirar fotos é bastante limitado. E isso tudo para ter exatamente a mesma visão da cidade que se descortina do segundo andar! Fora que faz frio e venta bastante lá em cima. Ainda bem que existe um bar que vende champanhe por lá para compensar a subida. Uma taça custa os olhos da cara (de 13 a 22 euros conforme o tipo de bebida e tamanho do copo), mas com certeza ajuda a atenuar a decepção.
Decepções de viagem 18 – Estrada de Ciprestes de La Foce, na Toscana (Itália)
Esta belíssima estrada que desce a colina em curvas suaves e cobertas de ciprestes é um dos cartões-postais da região da Toscana, na Itália. E não é um lugar fácil de achar, ou que esteja na rota turística tradicional. É preciso uma boa pesquisa prévia, setar as direções no GPS e dirigir até a minúscula comunidade de La Foce, de onde as míticas fotos da estrada são tiradas. E, quando você chega lá, descobre que existe muito, mas MUITO tratamento nas imagens.
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Primeiro, porque ela fica bem longe do ‘mirante’ – que é na verdade o muro de uma pequena igreja. As fotos da estrada são tiradas com muito zoom ou lentes de longo alcance, como a 75-200 mm. Segundo, existem fios de luz e postes no meio da cena bucólica, provavelmente removidos com um pouco de manejo no Photoshop. Em resumo, se você quer uma boa foto da Toscana, vale a pena dirigir até La Foce. Se você quer uma bela vista romântica, só vai encontrar decepção.
Decepções de viagem 19 – Mercado Flutuante de Damnoen Saduak (Tailândia)
Embora seja vendido como uma imagem das tradições milenares tailandesas, o mercado flutuante de Damnoen Saduak, localizado nos arredores da capital, Bangkok, já se tornou uma atração totalmente turística. Enquanto relaxa em uma das inúmeras vans que levam dezenas de viajantes até lá todos os dias, você mentaliza tailandeses com seus chapéus típicos guiando os ainda mais típicos ‘long tail boats’ – compridos barcos de madeira usados pelos locais para se locomover.
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A sua imaginação segue fabricando dezenas de barquinhos em meio aos canais da pacata cidade, onde vendem-se produtos como frutas, legumes, verduras, artesanatos e ouras coisas usadas pelos tailandeses no seu dia a dia comum. Mas, ao chegar, você vai descobrir seu ledo engano. O mercado flutuante de Damnoen Saduak é composto por imensos barracões que abrigam, em sua maioria, lojas de souvenires, roupas e restaurantes.
Nada artesanal, tudo ‘made in China’. Há homens segurando cobras gigantescas e cobrando para que os viajantes tirem fotos com elas. Até existem alguns barquinhos vendendo comida típica, mas são voltados para os turistas e cobram preço de turista. Além disso, o lugar fica superlotado após as 10h, sendo que há tantos barcos carregados de visitantes percorrendo os canais que às vezes não sobra espaço para passar e eles ficam presos uns nos outros.
Decepções de viagem 20 – Cidade de Alexandria (Egito)
Tradicional passeio bate-volta feito desde o Cairo, é o maior ‘pega-turista’ que vimos nas nossas andanças pelo mundo! Os egípcios se aproveitam da fama da antiga capital do país, onde governou Cleópatra e que já abrigou uma das 7 Maravilhas do Mundo – o Farol de Alexandria -, para levar viajantes desavisados até uma cidade onde não existe mais NADA para ver. Tanto o tempo quanto os frequentes terremotos trataram de ‘limpar’ Alexandria de sua grandiosidade de outras épocas.
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O tour por Alexandria trata-se de uma visita a catacumbas romanas, à Coluna de Pompeu (único resquício do Templo de Serapeu), ao forte medieval onde, um dia, esteve o Farol de Alexandria e à nova e moderna Biblioteca de Alexandria, um empreendimento erguido em cima da fama da antiga construção egípcia, que também foi totalmente destruída por um terremoto. Ou seja, não há realmente NADA histórico ou interessante para se ver em Alexandria…
Decepções de viagem 21 – Checkpoint Charlie, em Berlim (Alemanha)
O Checkpoint Charlie, ou ‘ponto de verificação Charlie’, era a principal passagem para estrangeiros e diplomatas quando a capital da Alemanha era dividida em duas e separada pelo Muro de Berlim (1961 a 1990). Parece super interessante, mas sabe o que sobrou do checkpoint original para ver? Nada. Tudo o que hoje atrai uma multidão de visitantes nas esquinas das ruas Zimmerstrasse com a Friedrichstrasse é ‘fake’, feito para turista ver e tirar foto.
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No lugar onde antes ficava o verdadeiro checkpoint, hoje há uma reprodução da casa de guarda e dois atores cafonas que ficam à disposição dos turistas para fotos mais cafonas ainda (e pagas). Há ainda duas placas, uma alertando para a fronteira entre as Alemanhas Oriental e Ocidental e outra mostrando o rosto de um soldado de cada lado da fronteira. A única coisa interessante é a exposição a céu aberto chamada de Wall Museum, onde é possível ver pedaços do muro original.
Decepções de viagem 22 – Cemitério da Recoleta, em Buenos Aires (Argentina)
Ir a um cemitério nunca é algo agradável de se fazer, muito menos nas férias. Nem mesmo um dos mais famosos do mundo é capaz de superar o mal estar que um ‘passeio’ desses gera na gente. O Cemitério da Recoleta, em Buenos Aires, é lar de 90 sepulturas tombadas como Monumento Histórico Nacional. A mais popular e procurada é a da ex-primeira-dama argentina Evita Perón, mas há muitas outras que ganharam o título pela beleza arquitetônica ou importância histórica.
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O cemitério data de 1822, época em que o país era uma potência econômica e seus habitantes mais ilustres construíam túmulos suntuosos, planejados por arquitetos famosos e decorados com mármore e esculturas elaboradas. Mas não deixam de ser esculturas de túmulos, sombrias e tristes. Aliás, o clima silencioso e sinistro impera no lugar, que é um labirinto de ruelas de sepulturas. Não há beleza, alegria ou qualquer coisa que pareça justificar a visita, mesmo que seja de graça.
Decepções de viagem 23 – Playa Blanca, em Cartagena (Colômbia)
A Playa Blanca é a única das praias de Cartagena, na Colômbia, que é banhada pelo Mar do Caribe. As outras são as Islas del Rosario, onde só é possível chegar de barco. O acesso por terra torna tudo muito mais fácil para os turistas, que podem chegar à Playa Blanca chamando um táxi, mas também para uma praga que assola a Colômbia: os vendedores! Eles não te deixam em paz um minuto e te perseguem oferecendo todo tipo de quinquilharia ou serviço.
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Assim, se você vai à Playa Blanca esperando um dia relaxante em meio a areias branquinhas e mar azul fluorescente, prepare-se. Dezenas de vendedores e massagistas irão falar com você insistentemente. Um a cada cinco minutos mais ou menos. Só não te perseguem no mar! E ainda é preciso ficar com o olho atento nos seus pertences, pois há muitos furtos a turistas distraídos por lá. Não tem cenário caribenho paradisíaco que justifique tanto perrengue.
Decepções de viagem 24 – Conciergerie, em Paris (França)
Normalmente, a Conciergerie é citada como uma das atrações imperdíveis de Paris. Mas ela não é tão imperdível assim… Não há muito o que ver neste antigo palácio, que foi transformado em prisão real e para onde, ironicamente, a Rainha Maria Antonieta foi enviada para aguardar o julgamento e execução na guilhotina. Há uma cela que recria o ambiente onde a monarca mais controversa da França passou seus últimos dias.
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Tirando isso, não muito mais para ver além do imenso salão que antigamente servia como depósito da prisão e do memorial a todos os nobres e membros da família real que foram guilhotinados. Entre eles Maria Antonieta e seu marido, o Rei Luís XVI. Por isso, a visita é importante por sua carga histórica, mas não pelo visual. Se você não for um entusiasta da realeza francesa ou interessado na Revolução Francesa, pode tirar do seu roteiro em Paris sem medo de se arrepender.
Decepções de viagem 25 – Tiger Kingdom, em Chiang Mai (Tailândia)
As atrações turísticas com animais da Tailândia já andam na berlinda há algum tempo. Muitas foram fechadas por maus-tratos e outras, abandonadas pelos visitantes depois da divulgação de atrocidade cometidas em suas dependências. Mas ainda há muitas em funcionamento e elas atraem turistas com discursos de preservação e auxílio aos animais que nem sempre são verdade. É o caso do Tiger Kingdom, que possui unidades nas cidades de Chiang Mai e Phuket.
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Esse zoo que abriga apenas tigres ficou famoso no mundo todo por promover o encontro direto – com direito a fotos e filmagem – de humanos com esses animais tão perigosos. O Tiger Kingdom afirma que os animais que lá vivem são todos resgatados, tratados e, por fim, treinados para a convivência com humanos. Os ativistas dos direitos dos animais alegam que os tigres na verdade são mantidos sob o efeito de anestésicos para não atacarem os visitantes.
O Escolha Viajar leu os dois lados e decidiu tirar a prova durante uma viagem à Tailândia, em 2015. Pagamos o caríssimo ingresso para entrar na jaula e tirar fotos com os tigres adultos. Vimos alguns dormindo, alguns acordados, alguns se movimentando. Mas não temos mais a menor dúvida de que os bichos são dopados, alguns mais, outros menos. Saímos de lá com uma sensação péssima e a certeza de nunca mais entraremos em um lugar que tenha sido denunciado.
Decepções de viagem 26 – Ilha de Cozumel (México)
A Ilha de Cozumel, localizada no litoral da Riviera Maia (México) é uma daquelas clássicas ‘turistices’. Todo mundo diz para ir porque todo mundo foi e ninguém tem coragem de dizer para os próximos visitantes que não passa de um lugar caro e sem quase nada para ver ou fazer que valha a pena. Bom, nós temos, hehe. A grande atração de Cozumel é o snorkel nas águas cristalinas do Mar do Caribe. Mas o mergulho lá é caro e não há grande variedade de peixes ou corais para ver.
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Se você já fez snorkel em outras partes do mundo, pode dispensar Cozumel sem pensar duas vezes. A outra ‘atração’ é alugar um carro velho e dar a volta na ilha. De novo, caríssimo e sem quase nada de interessante para ver. E, por fim, nem todo mundo sabe que em Cozumel não há praias caribenhas de livre acesso (as que existem são pagas). É possível ir apenas às praias voltadas para o mar aberto. Ou seja, praias comuns, com mar escuro, revolto, areia grossa e muito vento.
Decepções de viagem 27 – Museu da Revolução, em Havana (Cuba)
Uma viagem a Cuba é um mergulho no tempo e em um mundo que podia ter sido diferente e melhor, mas não foi. Um dos pontos turísticos da capital, Havana, mais procurados pelos viajantes que procuram saber mais sobre a história da ilha é o Museu da Revolução. Localizado em pleno centro histórico da cidade, em um prédio que ainda guarda as marcas de bala disparadas durante a tomada do poder, o museu promete muito, mas acaba sendo uma grande decepção.
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O acervo em exposição não passa de uma grande coleção de recortes de jornal antigos e alguns uniformes e acessórios militares. Tudo empoeirado e exposto em vitrines ultrapassadas. Até aí nenhuma grande surpresa, já que grande parte dos museus latino-americanos estão no mesmo estado de abandono. Mas o material também está exposto sem qualquer ordem cronológica ou explicações. Não há como entender a história da revolução cubana pelos olhos dos revolucionários…
Decepções de viagem 28 – Museu do Titanic, em Belfast (Reino Unido)
O navio mais famoso do mundo, o Titanic, foi construído nos estaleiros da empresa Harland & Wolff, em Belfast, a capital da Irlanda do Norte (Reino Unido). Por isso, o bairro onde ela funcionava no início do século XX virou ponto turístico e tem várias atrações relacionadas ao navio – clique aqui para saber mais. Uma delas é o imenso e moderno Titanic Belfast, o maior museu do mundo dedicado à história trágica do navio.
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Mas, por maior e mais moderno que seja o museu, ele é bem decepcionante para quem espera ver objetos, fotos e documentos originais do Titanic. Não há nenhum lá, isso é contra a política do museu. Ele exibe uma gigantesca mostra interativa na qual é contada a história do navio, seu lugar na cultura pop e sua situação atual no fundo do oceano. Tudo muito tecnológico, com direito a hologramas, um mini-teleférico e projeção de cinema. Mas de histórico, nadinha…
Decepções de viagem 29 – Passeio de trem Curitiba-Morretes, no Paraná (Brasil)
O notório descaso do Brasil com seu sistema ferroviário nos proporciona a existência de linhas tão antigas que acabaram virando atrações turísticas. Uma delas é a Curitiba-Paranaguá, que vai da capital paranaense até a cidade de Morretes e vice-versa, subindo e descendo pela Serra do Mar. O passeio custa caro – a partir de R$ 125 – e é vendido como tendo vista para ‘belas paisagens’, ‘uma verdadeira volta ao passado’, uma chance rara de ‘experimentar o delicioso balanço do trem’.
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Mas, na verdade, é uma looooooooooonga viagem de 3 a até 4 horas em vagões em sua maioria sem ar condicionado (item presente apenas nos de luxo) e cujo único banheiro fica fedorento e sujo bem antes do fim do trajeto. Durante todo esse tempo a bordo é servido um único lanche e o carrinho de bebidas passa apenas uma vez. Além do desconforto, você ainda pode não ver muito das paisagens prometidas, pois a mata fechada predomina, assim como a neblina da região serrana.