COMO CHEGAR: é preciso pegar um voo de Sydney até a Gold Coast. É possível fazer esse trajeto de ônibus, mas o tempo do trajeto não compensa se você tem pouco tempo para ficar na cidade. Vale mais a pena economizar uma grana e pegar o avião, que chega lá em apenas 1 hora. Do aeroporto partem ônibus em diversos horários para Byron Bay, que fica a mais uma hora de distância. Você pode comprar a passagem na hora ou contratar um shuttle pela internet (link nos Sites de Referência).
CLIMA: é um fator que varia muito conforme o local que você for conhecer, já que a Austrália é do tamanho de um continente. Os estados do norte geralmente têm clima quente a maior parte do tempo, enquanto os do sul têm invernos mais frios. Embora seja um dos locais mais secos do mundo e possua um grande deserto, pode chover sim, e muito, dependendo da época do ano que você viajar. Por isso, meu conselho sincero é que você pesquise exatamente como é na cidade que vai conhecer (há todas as regiões no link que coloquei no Sites de Referência). Mas sem dúvidas, minha recomendação de melhor época para conhecer o país é no verão (dezembro a março), quando se pode aproveitar ao máximo suas principais atrações: as praias. A Gold Coast, onde fica Byron Bay, tem média de 245 dias de tempo bom ao ano, mas note que boa parte da chuva acontece justamente na estação mais quente (dezembro a fevereiro). As temperaturas diurnas na costa são geralmente de cerca de 20°C. No inverno, o céu claro e o ar seco apresentam noites frescas.
FUSO HORÁRIO: são 13 horas a mais do que o horário de Brasília na região leste, onde fica a cidade descrita neste roteiro. Mas sendo um país de dimensões continentais, a Austrália possui mais dois fusos: 12h30 a mais no centro, e 11h no oeste.
DOCUMENTOS: é preciso pedir visto prévio para turismo na Austrália e também ter a vacina contra a febre amarela. Ela pode ser feita gratuitamente nos postos de saúde e é válida por dez anos, tendo que ser feita no mínimo dez dias antes da viagem. Após tomar a dose, é preciso levar o comprovante até o posto da Anvisa para que seja emitida a carteira internacional de vacinação. Já o pedido de visto é feito através do site da embaixada. É preciso preencher um formulário em inglês, pagar a taxa de solicitação (115 dólares australianos na época) e enviar toda a documentação requerida para análise. A resposta chega no seu e-mail em poucos dias (não é preciso enviar o passaporte junto, o visto é eletrônico).
HOSPEDAGEM: embora os preços de hostels na Austrália sejam bem salgados, eles costumam compensar pela localização e instalações oferecidas. É o caso do Cape Byron YHA, que fica a poucos metros da avenida central de Byron Bay e só a alguns mais da praia. O prédio é amplo, limpo, com banheiros grandes e uma piscina na área comum. Perfeito para uma estadia simples e econômica, na medida do possível no país.
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COMO SE LOCOMOVER:
Táxi – sendo um balneário pequeno, não há necessidade de rodas para conhecer Byron Bay, mas eles estão disponíveis.
Transporte público – vale a máxima anterior. De qualquer forma, não cheguei a procurar pelo transporte público da cidade para saber como funciona.
Carro – vale a máxima anterior.
A pé – é o melhor jeito de conhecer a pequena cidade e suas belas paisagens, embora algumas caminhadas possam ser longas.
ROTEIRO*:
Dias 1 – sexta, 02/03/2012
Hora de por o pé na estrada para conhecer um pedaço da famosa Gold Coast. Dispensei as ordas de turistas de Surfer’s Paradise e escolhi como destino a pacífica e infinitamente bela Byron Bay. Precisei pegar um voo de Sydney para Gold Coast e de lá é mais uma hora de ônibus até o balneário. A praia de areias brancas é cercada de uma reserva natural e águas verdes. O pôr do sol é perfeito porque ocorre no silêncio e escuridão total (não há luzes na beira-mar). Apenas o farol que domina a baía ilumina o caminho de volta até a pracinha da cidade, que também fica na beira do mar. Ali perto, uma botlle shop e um restaurante de kebabs nada árabes – com bacos e ovos, por exemplo – providenciam a janta da noite. Minha cadeira é a grama da praça, e minha companhia a lua, cheia e absoluta sobre o mar.
Dia 2 – sábado, 03/03/2012
O sábado amanheceu nublado em Byron Bay e decidi aproveitar a ausência do sol para fazer a caminhada de alguns quilômetros até o farol que havia encantado minha noite anterior. A subida é feita toda dentro da reserva natural, passando pela mata nativa, descendo até a beira das praias e finalmente subindo a encosta. O caminho todo é muito lindo, proporcionando diversos pontos de paradas para fotos e descansos. Um deles é o local mais a leste da Austrália. Na volta, parei em uma pequena enseada onde mesas de pic nic em meio à vegetação me atraíram para o almoço: um hambúrguer de cebolas caramelizadas da lanchonete local. Ainda tentei passar o restante do dia na praia, mas o tempo não permitiu e acabei voltando ao hostel para descansar um pouco. À noite, escolhi sentar no agitado barzinho situado em frente à entrada principal da praia. Bebi cerveja e comi alguns petiscos, mas não me demorei na esperança de que o dia seguinte trouxesse o sol de volta a Byron Bay e eu pudesse curtir o dia na praia.
Dia 3 – domingo, 04/03/2012
E ele veio, em resplendor. Me armei de uma garrafa d’água e um saco de marshmallows para passar o dia atirada na areia, mudando apenas de posição para mais perto das árvores quando o calor apertava. O dia passou lindo, vendo surfistas de todas as idades aproveitarem o mar verde, limpo e convidativo, já que Byron Bay é um conhecido point do esporte. Meu único contratempo nesse paraíso natural foi encontrar um pássaro tentando abrir a sacola dos marshmallows (isso mesmo!), quando voltei de um mergulho.
- Tici passou 30 dias na Austrália para aperfeiçoar seu inglês, portanto esse roteiro só contempla os finais de semana, quando ela viajava para conhecer um pouco do país