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8 bate-voltas saindo de Paris que você não pode perder

Bate-voltas de Paris - Bairro de Petite France é a grande atração de uma visita de 1 dia a Estrasburgo

Normalmente, nós não somos adeptos de passeio no estilo ‘bate-volta’, que são aqueles que você faz saindo de uma cidade e voltando para ela no fim do dia. Preferimos nos hospedar em cada lugar novo que visitamos para ter a oportunidade de ver como é a vida além do turismo, como é o clima à noite, quais os bares mais legais etc. Mas é preciso admitir que a tentação de fazer bate-voltas de Paris é muito grande e vamos explicar o motivo.

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⇒ JARDINS DE MONET: Como visitar saindo de Paris [passo a passo]

Existem muitas atrações turísticas super interessantes nos arredores de Paris, mas nem todas estão localizadas em cidades que realmente valem a pena visitar por um dia inteiro e uma noite. É o caso dos Jardins de Monet, em Giverny, e do Palácio de Versailles, por exemplo. Já outras cidades até valeriam passeios mais longos, mas o eficiente transporte francês as deixa com tão fácil acesso desde Paris que fica mais fácil manter a capital como base. Como Estrasburgo, por exemplo.

Assim, você não precisa arrumar a mala, fazer check out, pegar um trem/ônibus carregando a mala, levar a mala da estação até o novo hotel, fazer check in, desfazer a mala etc. Além disso, Paris é uma cidade com tantos atrativos que é muito bom dedicar a ela ao menos cinco dias do seu roteiro de viagem (confira aqui nossa sugestão de hospedagem econômica). Depois de cada um dos bate-voltas de Paris, você ainda pode aproveitar o fim do dia para fazer um passeio noturno.

Ou jantar em um restaurante legal, ou sair para uma noitada em um bar. As possibilidades são infinitas na Cidade Luz! Com esse esquema, mesmo tendo apenas uma semana de viagem, você pode conhecer um pouco da França além da capital.  Listamos a seguir 8 bate-voltas de Paris que você pode fazer usando transporte público. Nosso parâmetro de distância foi de no máximo duas horas e meia de viagem para ir e duas e meia para voltar.

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Mais que isso fica cansativo e você não vai aproveitar como deveria. Abrimos apenas uma exceção: Mont Saint-Michel. Por quê? Por que é uma região bem fora da rota turística da França e para onde poucas pessoas vão se não for em um bate-volta. E o lugar não é muito grande, o que possibilita a visita em apenas uma tarde. Vale a pena encarar as 3h30 para ir e 3h30 para voltar. Confira 8 deliciosos passeios de 1 dia para conhecer um pouco mais desse país maravilhoso!


Bate-voltas de Paris 1 – Châteaux de Versailles

Não existe a menor dúvida de que Versailles é o maior, mais suntuoso e belo castelo que existe para se conhecer no mundo todo! Construído pelo Rei Luís XIV a partir de 1664, foi, até a prisão da família real pela Revolução Francesa em 1789, o centro da monarquia absolutista iniciada pelo Rei Sol. Um lugar que abrigava alguém tão poderoso a ponto de dizer ‘o Estado sou eu’ tinha que fazer jus ao seu governante.

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O Palácio de Versalhes possui nada menos do que 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque que abrigam os famosos jardins formais franceses do arquiteto André Le Nôtre, além do Grand e do Petit Trianon. Não é a toa que é um dos pontos turísticos mais visitados da França, recebendo em média oito milhões de turistas por ano! Devido a todo esse tamanho, visitar Versailles pode ser um programa para um dia inteiro.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Se você não quiser ver tudo – até porque fica bem cansativo -, reserve pelo menos uma manhã ou tarde para os pontos imperdíveis. São eles os jardins e o interior do palácio. Se puder, tente fazer a visita em um dia em que as fontes estejam ligadas. Custa mais caro e só ocorre em datas restritas, mas é um espetáculo que definitivamente vale a pena! Para mais informações e calendário dos espetáculos de água, acesse o site oficial do palácio aqui.

O interior do palácio é a cereja do bolo da visita, com destaque para a capela, os quartos do Rei Luís XIV e da Rainha Maria Antonieta e o sempre superlotado Salão dos Espelhos. Se quiser fugir um pouco das multidões, faça o passeio em dias de semana e mais perto do fim da tarde. Chegar a Versailles, que é uma cidade da região metropolitana de Paris, é muito fácil. Há várias opções de transporte público para fazer a viagem de menos de 30 minutos saindo do centro.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

A primeira é pegar a linha C do trem RER e descer na Estação Versailles Château-Rive Gauche, que fica a 10 minutos de caminhada do palácio. A segunda é o trem comum que sai da Gare Montparnasse, descer na Estação Versailles Chantiers e caminhar mais 18 minutos. A terceira é o trem comum que sai da Gare Saint Lazare, descer na estação Versailles Rive Droite e caminhar mais 17 minutos.

A quarta é pegar a linha 9 do metrô até a estação final, Pont de Sèvres, de onde sai o ônibus número 171 para Versailles. A quinta e última opção via transporte público é o Versailles Express, um shuttle que parte do estacionamento Bateaux Parisiens, aos pés da Torre Eiffel, nas margens do Rio Sena. Ele sai às 14h e retorna às 18h o ano todo, com uma viagem extra às 8h (retorno 12h30) de abril a outubro, e e pode ser reservado online aqui.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 2 – Jardins de Monet (Giverny)

Você até pode não ser um grande fã de arte, mas se está planejando viajar para Paris com certeza vai querer conhecer os famosos jardins de Monet, em Giverny (França). O mestre do impressionismo viveu boa parte de sua vida na minúscula cidade de Giverny. Ele comprou a casa em 1883 e passou os 30 anos seguintes reformando os jardins, onde acrescentou árvores, estufas, flores, lagos ornamentais e toques orientais, como bambus e as célebres pontes japonesas.

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Este pequeno paraíso no quintal serviu como cenário para suas principais obras. Visitá-la é uma rara chance de ver de perto como trabalhou e no que se inspirou um dos grandes artistas da história da humanidade. A visita é bastante rápida – no máximo duas horas – e fica dividida entre a casa onde Monet viveu e os jardins. A grande atração é o lago das ninfeias e suas pontes, onde multidões de turistas se acotovelam para tirar fotos. Mas o cenário vale o empurra-empurra!

Giverny fica 75 quilômetros a noroeste de Paris, já na região da Normandia, extremo norte da França. A forma mais econômica e simples de chegar à cidade é de trem. Compre a passagem com antecedência, através do site da SNFC, para evitar as filas das bilheterias nas estações ou ter que mexer nas máquinas de tíquetes sem saber como. Seu ticket terá como destino a Estação Vernon-Giverny, que fica na cidade vizinha, a sete quilômetros de distância.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

As passagens custam a partir de 9 euros e o preço é o mesmo tanto no site quanto na bilheteria física. Os vagões saem mais ou menos de hora em hora a partir das 6h09 e a viagem direta dura em torno de 45 minutos. Todos os trens para Vernon saem da Gare Saint-Lazare, que pode ser facilmente acessada através das linhas 3, 12, 13 e 14 do metrô de Paris. Uma vez em Vernon, é só seguir as placas que indicam os ônibus para Giverny.

Eles ficam logo do lado de fora da estação, poucos metros adiante pela calçada da direita. Os horários de saída são combinados com o de chegada dos trens e o trajeto até a cidade vizinha leva menos de 10 minutos. O ônibus deixará você em um estacionamento a apenas cinco minutos de caminhada da entrada para os jardins de Monet. Ficou interessado em fazer o passeio? Confira nosso texto completo sobre como visitar os Jardins de Monet.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 3 – Châteaux de Chantilly

Chantilly é um dos vários castelos na França que fica pertinho da capital, por isso é muito fácil de incluir no seu roteiro de bate-voltas de Paris. Seu exterior impressiona e apaixona à primeira vista. O castelo de paredes brancas e telhados cinzentos sobre torres de contos de fadas se ergue entre uma ponte e um lago, onde seu reflexo ressalta a beleza em dobro. Ao redor, estende-se um parque adornado por jardins franceses e ingleses desenhados por André Le Nôtre.

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Trata-se do mesmo arquiteto que projetou os jardins de Versailles, considerados os mais belos do mundo. Por isso, a área verde ao redor do Castelo de Chantilly é uma atração imperdível. Mas o interior do ‘château’ não fica muito atrás. Seu último proprietário, o  Duque de Aumale – quinto filho do último rei da França – o transformou em uma verdadeira galeria. A ideia era expor aos convidados sua imensa coleção de obras de arte, menor apenas que a do Louvre.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Quando o duque morreu, deixou instruções para que o castelo fosse transformado em um museu. Assim, todos poderiam admirar as magníficas pinturas que colecionou ao longo da vida. Assim foi feito, e hoje o interior do Castelo de Chantilly leva o nome oficial de Museu Condé. Confira aqui nosso post completo sobre como visitar Chantilly. O castelo está localizado na cidade do mesmo nome, a 40 quilômetros de Paris.

A forma mais fácil e rápida de chegar é de trem. Os comboios partem da Gare du Nord e percorrem o trajeto até a Estação Chantilly-Gouvieux em apenas 20 minutos. No painel, você deve buscar pelos vagões que tenham como destino final Creil ou Compeigne e se certificar que Chantilly esteja entre as paradas listadas no caminho. As passagens custam 8,70 euros o trecho e podem ser compradas antes do embarque. Para consultar os horários de partidas, acesse o site da SNFC.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Além da passagem individual, você também pode optar por um pacote promocional que dá direito a passagem de ida, volta e ingresso no castelo por 25 euros. Para mais informações, acesse o site da TER. Uma vez tendo desembarcado em Chantilly, há três formas de chegar até o castelo. A mais simples e barata é caminhar. São 2,4 quilômetros – ou pouco menos de 30 minutos – desde a estação até a bilheteria.

A segunda opção é pegar um táxi na estação, o que é uma boa para quem está em três ou quatro pessoas pois são menos de cinco minutos de trajeto até o ‘domaine’ e o custo vai ficar super baixo para cada um. A terceira opção é pegar um ônibus gratuito – que às vezes é identificado como DUC e às vezes é a linha 15 direção Senlis – que sai das proximidades da estação. Mas os horários são bem espaçados, especialmente em dias de semana e na baixa temporada (veja aqui).

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 4 – Estrasburgo

Estrasburgo é uma cidade que só pode ser incluída entre os bate-voltas de Paris graças à tecnologia. Se não fosse pelo TGV – ‘train à grande vitesse’, ou trem de alta velocidade em francês -, não seria possível fazer este passeio em apenas um dia. E ele vale muito a pena! Estrasburgo fica logo ao lado da fronteira com a Alemanha , e tal proximidade fez dela um território extremamente disputado entre os dois países.

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A cidade pertenceu ao Império Germânico até 1615, quando os exércitos de Luís XIV conquistaram a Alsácia. Em 1871, após a guerra franco-prussiana, Estrasburgo voltou a ser alemã, mas só até 1918. Ao final da Primeira Guerra, retornou para a França, que voltou a perdê-la em 1940 com a ocupação alemã do país durante a Segunda Guerra. Com o fim da guerra, em 1944, a cidade se tornou parte do território francês em definitivo. Ufa!

Essa trajetória tão conturbada faz de Estrasburgo uma grande atração turística, onde cultura, arquitetura e gastronomia alemã e francesa hoje convivem em harmonia e geraram uma mistura deliciosa e única para os viajantes. Em seu dia de passeio pela cidade, você não pode perder a Catedral de Notre-Dame, o bairro de Petite France e suas casinhas super fotogênicas, as Ponts Couverts e o passeio de barco pelo pelo Rio Ill.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Estrasburgo está localizada na região da Alsácia, no extremo nordeste da França, 490 quilômetros a leste de Paris. A melhor forma de fazer este bate-volta desde a capital francesa em apenas um dia é de trem. Há uma linha de TGV que liga as duas cidades em uma viagem direta de apenas 1h45. Os comboios chegam a atingir 320 km/h, sendo o trajeto de mais alta velocidade de todo o sistema ferroviário francês.

É claro que tanta rapidez tem seu preço: as passagens Paris-Estrasburgo custam a partir de 40 euros o trecho. Os vagões saem a partir das 7h20 da Gare de L’Est (acesso pelas linhas 4 e 7 do metrô), e chegam à estação central de Estrasburgo, deixando você quase no coração da cidade. O último trem retorna às 20h19.  Para mais  informações e compra de passagens, acesse o site da SNCF. Confira aqui nosso texto completo sobre como visitar Estrasburgo.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 5 – Châteaux de Chenonceau

O Vale do Loire é uma região que vale muito a pena visitar separadamente da capital francesa se você tiver tempo. Além de bonita, tem castelos para visitar durante pelo menos uma semana! Mas, se não der, não tem problema. Tem como conhecer os dois mais bonitos fazendo bate-voltas de Paris Vamos começar por Chenonceau e falar de Blois mais adiante.  Chenonceau é pequeno se comparado a outros chateaux do Vale do Loire, mas sua construção é de uma beleza única.

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Também conhecido como Castelo das Sete Damas, sua construção data do século XI, mas o formato de contos de fadas surgiu em 1521 por obra da primeira das damas: Catherine Briçonnet. Em 1547, o castelo foi oferecido pelo Rei Henrique II a sua amante favorita – a segunda dama, Diane de Poitiers -, que fez dele seu pequeno e luxuoso refúgio. Após a morte do monarca, a viúva Catarina de Médices – a terceira dama – tirou a rival do local e o transformou conforme seu próprio estilo.

Não vamos detalhar a história de todas as damas, mas só por essa pincelada você pode ter uma ideia do tipo de local que vai encontrar. Ele foi erguido sobre arcadas que formam uma ponte sobre o Rio Cher. Além disso, todas as salas, salões, quartos, bibliotecas, halls, escritórios e etc são lindamente decorados com mobília original da época de Diane e Catarina. Do lado de fora, destaque para a torre de menagem – que fica separada do edifício principal – e para os jardins planejados.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

O da direita de quem entra foi mandado construir por Catarina, e o da esquerda, por de Diane. O Castelo de Chenonceau fica localizado na cidade do mesmo nome, 237 quilômetros a sudoeste de Paris. Para visitá-lo em apenas um dia, é preciso pegar o trem TGV que parte da Estação de Montparnasse e vai até a cidade de Saint-Pierre-des-Corps em uma hora de viagem. Lá, você vai trocar para um trem regional, que precorre o trajeto até a estação de Chenonceaux em 30 minutos.

As passagens custam a partir de 32 euros o trecho – já com os dois trens inclusos – e o único horário de saída disponível para que você possa ir e voltar no mesmo dia é 10h19. Para o retorno Chenonceaux-Paris, há mais opções (sim, o nome da estação tem um ‘x’ no fim). Para mais  informações e compra de passagens, acesse o site da SNCF. A estação de desembarque fica quase na frente do castelo, não há como se perder 😉

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 6 – Reims

Só existe um lugar no mundo onde se pode beber o verdadeiro champanhe – e não espumante – diretamente da fonte. É na região de Champagne-Ardenne, no norte da França. A cidade de Reims divide o título de capital do champanhe com a vizinha Épernay, mas tem atrações para se visitar além das cavas e seu acesso é mais fácil, o que a torna um dos bate-voltas de Paris preferidos entre os turistas. Nada menos do que 3,5 milhões de pessoas a visitam por ano!

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O champanhe envelhece nos quilômetros de cavernas e túneis sob Reims, que formam uma espécie de labirinto abaixo da cidade. Esculpidas em giz, algumas dessas passagens remontam ao tempo dos romanos. Muitas das maiores casas produtoras de champanhe têm sua sede em Reims, e a maioria está aberta para degustação e passeios. Entre elas estão Mumm, Taittinger, Veuve Clicquot e Möet & Chandon.

Além das cavas, você ainda terá tempo para visitar duas igrejas belíssimas: a Basílica de Saint-Remi e a Catedral de Notre-Dame – onde Clóvis, o primeiro rei dos francos, decidiu se converter aos cristianismo. Reims está localizada 145 quilômetros a nordeste de Paris.  A forma mais simples, confortável e econômica de se deslocar até Reims é de trem. As passagens custam a partir de 15 euros o trecho e a viagem demora apenas 45 minutos.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Os comboios partem da Gare de L’Est, em Paris (acesso pelas linhas 4 e 7 do metrô), e chegam à estação central de Reims, deixando você quase no coração da cidade. Para mais  informações e compra de passagens, acesse o site da SNCF. Outra maneira de se locomover até Reims é a bordo da única linha de ônibus diária que liga a capital francesa à capital da champanhe. A viagem demora 2h25, mas sai por um preço bem mais amigável: a partir de 5 euros o trecho.

Os coletivos da empresa Ouibus partem em quatro horários, mas o único que permite fazer o passeio indo e voltando a Paris no mesmo dia é o que sai às 8h15 da Estação Bercy (acesso pelas linhas 6 e 14 do metrô). No entanto, o ônibus não deixa você em Reims, mas na Gare do TGV de Champagne-Ardenne, a oito quilômetros de distância. Lá mesmo você pega o trem regional e em cinco minutos desce na estação central da cidade. Para mais informações, acesse o site da Ouibus.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 7 – Amboise

Amboise é uma cidade do Vale do Loire que se tornou muito popular entre os bate-voltas de Paris por ter não apenas uma, mas duas grandes atrações para se visitar. A primeira e principal delas é o Castelo Real de Amboise. Estrategicamente posicionado do outro lado do rio, o edifício erguido no século XI chegou às mãos da Coroa Francesa em 1434, tendo sido escolhido como uma das residências dos monarcas na região, que concentrava a nobreza do reino.

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O castelo passou por muitas ampliações e melhorias, tendo atingido seu auge sob Francisco I. O estilo gótico domina o edifício, com destaque para a ala Carlos VIII, que compreende os alojamentos do rei e da rainha; e a capela de Saint-Hubert. É nela que está enterrado o gênio italiano Leonardo da Vinci, amante de Francisco I e que viveu até a morte no vizinho Château du Clos Lucé – que também pode ser visitado e que a segunda grande atração da cidade.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Apesar de também ser chamado de ‘château’, Clos Lucé é na verdade um solar construído em meados do século XV e comprado em 1490 pelo rei Carlos VIII para a sua esposa, Ana da Bretanha. Em 1516, quando Francisco I convidou Leonardo da Vinci para visitá-lo em Amboise, hospedou-o no Clos Lucé para que lá pudesse seguir com seus trabalhos. Com ele, estava nada menos do que a Mona Lisa. Leonardo viveu lá até sua morte, em 1519.

Amboise está localizada 225 quilômetros a sudoeste de Paris. Para conseguir visitar a cidade em um dia, você deve pegar o trem que parte da Gare d’Austerlitz e percorre o trajeto em pouco menos de duas horas. Há viagens diretas e com parada para troca de trem em Saint-Pierre-des-Corps. As passagens custam a partir de 15 euros. Para mais  informações, acesse o site da SNCF. Da estação de Amboise até o castelo e o Clos Lucé, no centro da cidade, são 20 minuto de caminhada.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Bate-voltas de Paris 8 – Mont Saint-Michel

O Mont Saint-Michel é uma incrível obra da engenharia medieval que recebe nada menos do que 2,5 milhões de turistas por ano. Por isso, decidimos incluí-lo nesta lista de bate-voltas de Paris, mesmo estando bem distante da capital. Sua história remonta ao longínquo ano de 708, quando o bispo de Avranches teve uma visão e, seguindo-a, mandou construir sobre uma ilhota rochosa na foz do Rio Couesnon um santuário em honra a São Miguel Arcanjo.

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No século XI, o pequeno santuário foi substituído por uma colossal abadia, erguida sobre um conjunto de criptas que dão sustentação ao edifício sobre as rochas e se projeta a 170 metros de altura. Além de ser uma construção assombrosa para a época, outra peculiaridade que leva tantos visitantes ao local é o fato de a ilhota ser ligada ao continente através de um istmo natural que é coberto pela maré alta e descoberto na baixa.

Assim, é possível ver apenas um monte ou uma ilha completa dependendo da altura da água. O Mont Saint-Michel está localizado na costa oeste da França, na região da Normandia, a 345 quilômetros de Paris. Para ir e voltar da capital no mesmo dia, é preciso pegar um trem TGV que sai da Estação Montparnasse e vai até Rennes ou Dol de Bretagne. Depois, é preciso trocar para um trem regional para seguir até a Estação de Pontorson, que é a mais próxima da abadia.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Só é possível fazer o passeio em um dia pegando o trem que parte às 7h40 e chega a Pontorson três horas depois. Para a volta, não há outra opção que não o trem das 14h40. Não sobra muito tempo para fazer a visita a abadia, mas dá para ver o principal. As passagens custam a partir de 47,70 euros o trecho. Para mais informações, consulte o site da SNCF. De Pontorson, parte um shuttle até Saint-Michel por 2,80 euros o trecho (consulte os horários aqui).

Outra opção não é de transporte público, mas quase isso. A empresa ParisCityVision fornece transporte de ônibus de ida e volta até Mont Saint-Michel com saídas diárias da sede da empresa, que fica muito próxima do Louvre. O coletivo sai às 7h15 e chega a abadia às 11h45. Você fica livre para fazer a visitação até as 16h30, quando o ônibus retorna a Paris (chegada por volta das 21h15). O passeio custa 115 euros e inclui a entrada na abadia. Clique aqui para mais informações.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve na França em julho/2011, agosto/2015, outubro/2017 e setembro/2018 ***

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