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Santos e Guarujá (SP)

por Escolha Viajar
Guarujá
Guarujá
Praia do Éden, no Guarujá (SP) - Brasil
Santos
Santos tem 7 km de praias para curtir um dia de sol
Santos
Passear pela orla ao anoitecer é dica para refrescar do calor
Santos
Pirarucu 'sorri' para a foto no Aquário de Santos
Santos
Praia do Gonzaga, em Santos (SP) - Brasil
Santos
Não há como dizer que você conhece Santos sem ver um jogo do 'Peixe'
Santos
Ao Chopp do Gonzaga é um dos restaurantes mais tradicionais da cidade
Santos
Vitral de Benedicto Calixto é destaque na Bolsa de Café
Santos
A Frontaria Azulejada é raro exemplo de preservação
Guarujá
É preciso chegar cedo para ser um dos 38 carros que terá acesso à praia de Iporanga
Guarujá
A praia do Tombo agrada quem curte serviços aliados a uma dose de beleza
Santos
A capela abençoa a cidade do alto do Monte Serrat desde 1603
Santos
Bondinhos originais reformados percorrem o centro
Santos
Dos 157 metros do Monte Serrat é possível ver até a praia
Santos
O lustre da Prefeitura de Santos é o segundo maior da América Latina

CLIMA: os verões em Santos e região são muito quentes e úmidos, enquanto os invernos têm como característica temperaturas mais amenas e menor incidência de chuvas. Em julho, a média das mínimas é de 15°C e a das máximas,  30°C. Isso porque, mesmo na estação mais fria do ano, a cidade observa fortes ondas de calor causadas pela incidência de ventos provenientes do Noroeste que chegam a elevar as temperaturas acima dos 35°C. Já em janeiro, pleno verão, a média mínima é de 22°C e a máxima, de 34°C. É bastante comum, inclusive, ver os termômetros passarem os 35°C, podendo chegar na casa dos 40°C, o que torna a região da Baixada Santista um destino litorâneo por excelência.

COMO CHEGAR: para quem sai de São Paulo, são 79 km até Santos e 90 km até o Guarujá que podem ser percorridos de carro pelas rodovias Anchieta (SP-150) ou Imigrantes (SP-160). Quem segue diretamente para o Guarujá passa pela entrada de Santos e segue pela Cônego Domênico Rangoni, que une o continente à ilha. Quem vai para o Guarujá através de Santos precisa pegar a balsa que fica na Ponta da Praia. A rapidíssima travessia de 5 minutos só é paga na volta. Saindo de São Paulo de ônibus, é preciso se deslocar até o terminal Jabaquara, que integra com a estação de metrô do mesmo nome, na zona sul. Para Santos, as saídas ocorrem praticamente a cada 15 minutos e, para o Guarujá, há pelo menos dois carros por hora. Do Rio de Janeiro para Santos, são 507 km, numa viagem de aproximadamente 6h20 pela cênica Rio-Santos. Há ônibus diários em diversos horários a partir da Rodoviária Novo Rio. Saindo de Belo Horizonte, são cerca de 7h30 para percorrer os 650 km, segundo estimativa não oficial feita pelo Google Maps. O caminho é o mesmo que se percorre para chegar à capital – a viagem mais rápida se realiza pela BR-381, a rodovia Fernão Dias – escolhendo em seguida uma das estradas do sistema Anchieta-Imigrantes. Apenas um ônibus faz o percurso direto entre as duas cidades todos os dias, pela Viação Cometa.

HOSPEDAGEM: sempre fiquei na casa da família, mas acredito que possa recomendar o hotel Ibis Santos como uma boa opção de hospedagem, não só por já conhecer outros hotéis da rede, mas por sua localização. O prédio está a apenas uma quadra do melhor trecho de praia de Santos, a do Gonzaga. A Ibis é uma rede mundial de hotéis de baixo custo do grupo Accor, oferecendo aos hóspedes preços razoáveis por quartos pequenos e limpos, com café da manhã pago à parte. Infelizmente, não tenho dicas para quem gostaria de se hospedar diretamente no Guarujá, mas as opções são inúmeras em todas as praias.

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COMO SE LOCOMOVER:
Táxi – Santos é uma cidade grande e há táxis por todos os lados. Os preços seguem o alto padrão de São Paulo, mas as distâncias são bem menores. No Guarujá, pode ser mais difícil encontrar um se você optar por se hospedar em alguma das praias isoladas, mas nas centrais, como Astúrias, Pitangueiras e Enseada, vale a mesma máxima de Santos.
Carro – é a melhor alternativa, principalmente para se locomover até cidades vizinhas a Santos, como São Vicente e Guarujá, ou, para quem já está hospedado na última, circular por seus muitos quilômetros de praia (algumas das melhores estão a 25 quilômetros do centro!). Não há engarrafamentos fora da temporada de verão, mas pode ser difícil estacionar em alguns lugares mais movimentados. Já em feriados prolongados, prepare-se para trânsito complicado e longas filas de espera na balsa Guarujá/Santos (vá o mais cedo que puder).
Transporte público – há ônibus para todos os pontos turísticos deste roteiro. Mas, como todos no Brasil, eles podem demorar mais a passar nos finais de semana ou estar lotados se forem a algum evento especial, como um jogo de futebol.
A pé – modo perfeito de circular por bairros próximos, como os que ficam à beira da praia, ou no centro da cidade.

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ROTEIRO*:

Dia 1 – sexta, 15/11/2013

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Não há como ir a Santos sem pensar em passar uma manhã ou tarde nos seus 7 km de praias. Por isso, as areias em frente ao bairro Gonzaga foram nosso primeiro destino na cidade. Além da beira do mar em sí, outra atração é o maior jardim de orla marítima do mundo, segundo propagandeia a prefeitura. O feito estaria inclusive registrado no livro dos recordes, o Guinness Book. Tamanho à parte, o calçadão é realmente muito bonito e agradável, mas deixamos para caminhar por ele mais tarde, quando o sol baixasse. Sentamos na área logo em frente à Praça das Bandeiras, adornada com as flâmulas do nome e um simpático chafariz. A chamada Praia do Gonzaga é bem central e emoldurada por belos hotéis e prédios. Uma vez na areia, escolhemos uma ‘barraca’, alugamos as cadeiras e o guarda-sol, pedimos caipiras e deixamos o tempo passar. A única coisa que desagradou foi a sujeira que fica na beira do mar, já que a movimentação de pessoas é muito grande – principalmente em alta temporada – e as equipes de limpeza só passam no fim do dia. Foi esta a hora que escolhemos para então conhecer o famigerado jardim da orla. São 815 canteiros muito bem conservados e floridos, por onde é possível caminhar ou andar de bicicleta. Aproveitando o frescor do início da noite, caminhamos até a Feirinha de Artesanato da cidade, que acontece aos sábado e também oferece inúmeros lanches. Pegamos um mate gelado e voltamos andando pela areia, muito bem iluminada e segura. O dia já estava delicioso e ainda fomos brindados por uma lua gigantesca que surgiu por detrás dos prédios da orla. Para a noite, escolhemos um dos lugares mais tradicionais de Santos. O Bar do Toninho, no bairro do Embaré, é simples, barato, descontraído e famoso pelo seu pastel. E o melhor: fica aberto até altas horas da madrugada.

© Ticiana Giehl & Marquinhos Pereira

Santos tem 7 km de praias para curtir um dia de sol

Dia 2 – sábado, 16/11/2013

Dedicamos nosso segundo dia para explorar o centro histórico de Santos. Começamos o tour pelo Monte Serrat, onde é possível subir pela escadaria de 402 degraus ou pelo bondinho que sai a cada 20 minutos. Escolhemos a segunda opção para chegar até o alto dos 157 metros, onde está localizado o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade. Lá em cima estão duas atrações. Uma delas é a capela que data de 1603, e a outra é a bela vista de toda a cidade, alcançando até o oceano. De volta ao nível do mar, fomos até a Bolsa Oficial de Café, prédio de 1922, quando Santos era ‘a maior praça cafeeira do planeta’. Por fora o lugar já vale fotos, com seus 6 mil m² e mais de 200 portas e janelas. Queríamos fazer a visita interna também, mas, na recepção, descobrimos que aos domingos a entrada é franca e decidimos voltar no dia seguinte para economizar o valor do ingresso. A três quadras dalí, na Praça Mauá, almoçamos pastel sequinho e cerveja gelada no tradicionalíssimo Café Carioca, enquanto esperávamos a próxima saída da Linha Turística de Bonde. Veículos orginais reformados percorrem, a cada meia hora, as principais ruas e edifícios do centro histórico, como o Outeiro de Santa Catarina, o Palácio Saturnino de Brito, o Corpo de Bombeiros de Santos – que hoje abriga a Câmara Municipal, a britânica Estação de Trem do Valongo e os armazéns do cais do porto. O passeio, com explicações de um guia turístico muito bem humorado para quem estava trabalhando em pleno feriadão, dura 40 minutos e é uma boa pedida para escolher quais pontos turísticos valem a volta para uma visita à parte. Decidimos retornar ao Panteão dos Andradas, onde estão os túmulos de José Bonifácio de Andrada e Silva, o ‘Patriarca da Independência’, e de seus irmãos; ao Conjunto do Carmo, que reúne duas igrejas barrocas, mas que, infelizmente, estava fechado; à Casa do Trem Bélico, antigo armazém de guerra colonial transformado em museu que reúne uma pequena coleção de armas; ao prédio da prefeitura, onde se encontra o segundo maior lustre da América Latina; e à Casa da Frontaria Azulejada, de 1865, cuja atração é a fachada de azulejos em alto-relevo importados de Portugal. A tarde ia caindo e voltamos à beira da praia para ver o pôr do sol. Dependendo da época do ano, ele ocorre nos morros em meio ao mar e fica belíssimo. Foi o que aconteceu naquele sábado e registramos fotos incríveis! Com o céu e o mar se fundindo em tons de rosa e laranja, andamos até o chamado ‘Centro de Paquera do Embaré’, ou CPE, onde vários quiosques oferecem lanches variados até o amanhecer. O local fica no calçadão à beira-mar em frente à Paróquia Santo Antônio do Embaré e apreciamos alguns minutos da missa que ocorria na simpática igreja, cuja fachada lembra a de Notre Dame, numa proporção muito menor, é claro. ‘Abençoados’, escolhemos um dos quiosques para beber caipirinha refrescante enquanto anoitecia. Mais tarde, para fechar o dia, fomos jantar no Bodegaia. Além de ter uma ampla carta de bebidas, o bar oferece petiscos e pratos deliciosos, alguns deles servidos na telha. A mandioca gratinada com calabresa é sensacional, assim como a caipira de caju e tequila.

© Ticiana Giehl & Marquinhos Pereira

Em alguns meses do ano, Santos oferece um belo pôr do sol no mar

Dia 3 – domingo, 17/11/2013

O domingo amanheceu sob chuva forte, o que estragou nossos planos de fazer um passeio de escuna pela Baía de Santos. Ficou anotado para uma próxima visita. Nos restou fazer os passeios ‘in door’. Como havíamos planejado no dia anterior, voltamos ao centro da cidade para visitar gratuitamente a Bolsa Oficial do Café e seu museu. Começamos a visita tomando um – SURPRESA! – café delicioso na cafeteria especializada que fica logo na entrada do prédio e exibe um cardápio com diversas fórmulas da bebida. Recomendo o ‘havaiano’, feito com leite de coco. Além do precioso líquido, a sala do pregão é a principal atração, com o mobiliário em madeira preservado desde a década de 1920. Também adornam o salão um vitral e três painéis de Benedicto Calixto. No museu estão objetos usados no cultivo e venda do café desde a fundação da cidade, assim como diversas imagens históricas. Encerrada a visita, nos deslocamos até a Ponta da Praia, onde fica o segundo parque público em visitação no estado de São Paulo. É o Aquário Municipal que, por uma entrada baratíssima de R$ 5,00, oferece uma atração mais divertida para as crianças do que os adultos. Bem menor que o da capital – cujo ingresso equivalentemente custa oito vezes mais! -, o local aparentava necessidade de reformas, o que estava sendo feito em alguns tanques. Apesar disso, há um leão-marinho, peixes amazônicos gigantescos, tubarões, pinguins e um belo tanque circular para apreciar. Fechamos nosso dia chuvoso com petiscos e cerveja no Terraço, um restaurante panorâmico localizado no alto da Ilha Porchat, já na praia vizinha de  São Vicente. De lá há uma bela vista para a Baía de Santos, e encerramos nossa viagem brindando sobre a orla iluminada lá embaixo.

© Ticiana Giehl & Marquinhos Pereira

Vitral de Benedicto Calixto é destaque na Bolsa de Café

Dia 4 – sexta, 19/04/2014

Deixando a preguiça de lado, acordamos cedo para percorrer a avenida beira-mar de Santos até a Ponta da Praia, de onde saem as balsas para a cidade vizinha de Guarujá. Em feriados prolongados, este é o único jeito de evitar muita espera para entrar na embarcação e fazer a loooooonga travessia de… 2 minutos. É sério! E custa R$ 10! Uma vez do outro lado, passamos reto pelas areias mais famosas e badaladas do local, como as praias de Astúrias e Enseada, e seguimos pela estrada de Bertioga até o morro do Sorocotuba, alguns quilômetros à frente. Passando o arco de entrada é só ir subindo e seguindo as placas até encontrar um monte de carros estacionados. Da beira do asfalto, você desce por uma rápida trilha até a praia do Éden. A pequena enseada abriga areia grossa, pedras, mar verdinho e calmo, um único bar e… muita, muita gente! Havíamos ido até lá em busca de um lugar mais isolado, mas, infelizmente, o Éden já foi descoberto pelos turistas de feriadão. Não havia mais sequer lugar para sentar à sombra das árvores, e tivemos que aguentar o sol torrando o lombo na base de muito protetor. Nossa maior sorte foi ter levado um cooler com comida e bebida já que, como só existe um bar no local, ele cobra o quanto quiser. Mas nem a cerveja quente no fim do dia, nem o pessoal jogando frescobol na faixa de areia minúscula, nem o som alto, nem o lixo, nem toda a ‘muvuca’ do mundo são capazes de tirar a beleza desta praia. Então encaramos, até o sol baixar, e prometemos voltar ao Éden em um fim de semana comum para estender a canga na beira da Mata Atlântica e ouvir as ondas na companhia apenas de Adão e Eva, com o perdão do trocadilho.  

© Ticiana Giehl & Marquinhos Pereira

A bela praia do Éden pode ficar bem ‘muvucada’ na alta temporada ou feriadões

Dia 5 – sábado, 20/04/2014

Nossa segunda parada no Guarujá – depois de percorrer o mesmo trajeto de balsa do dia anterior – foi em uma praia aberta e de livre acesso, a do Tombo. Como o próprio nome diz, ali as ondas são fortes e os surfistas se arriscam no mar, enquanto nossa ousadia só nos permitiu alugar um guarda-sol e sentar pertinho dele. Próxima às colegas mais famosas da cidade – as areias da Enseada e de Astúrias – a orla do Tombo ainda não foi tomada por prédios e coberturas bacanas. O calçadão que circunda a ampla faixa de areia é adornado por bares e restaurantes com varandas de onde é possível petiscar e beber à sombra sem perder a vista. E a paisagem ao redor é bonita, cercada por morros cobertos de Mata Atlântica que fazem o contraste perfeito entre o verde e o azul do céu. Além das atividades praianas costumeiras, também é possível caminhar do Tombo até o Forte dos Andradas (siga as placas no calçadão), um dos muitos que guardavam a região na época do Brasil Império e que, agora, serve de refúgio presidencial. Mas nosso espírito era descansar ao sol mesmo e, além de uma curta caminhada molhando os pés na água quentinha, não fizemos nada além de conversar e tomar caipirinha esticados na areia. Voltamos a Santos para o almoço de Páscoa no famoso Ao Chopp do Gonzaga, um dos restaurantes mais renomados da cidade e localizado no bairro do mesmo nome, em plena movimentada avenida Ana Costa. Nos finais de semana, é melhor só aparecer pelas 16h se não quiser enfrentar a lista de espera. Provamos o espeto de chorizo, feito à moda argentina, com linguiça calabresa. O prato serve três pessoas com os acompanhamentos e foi bem regado a chope Baden Baden. Para finalizar o dia, comparecemos ao evento mais característico da cidade: não é possível dizer que você conhece Santos sem ver o ‘Peixe’ entrar em campo! Assistimos a uma partida do Campeonato Brasileiro na lendária Vila Belmiro, mas, para quem se contenta com a foto do lado de fora, existe uma enorme loja do clube no estádio, onde é possível comprar todo tipo de lembranças. Infelizmente, o Coelinho da Páscoa não levou de presente para o Marquinhos a vitória desejada, mas o saldo final do dia foi altamente positivo!

© Ticiana Giehl & Marquinhos Pereira

A praia do Tombo agrada quem curte serviços aliados a uma dose de beleza

Dia 6 – domingo, 21/04/2014

Último dia do feriadão e estávamos determinados a evitar multidões! Jogamos no Google ‘praia isolada no Guarujá’ e chegamos ao nome de Iporanga. Localizada em meio à área de preservação ambiental da Serra do Guararu, essa praia fica dentro do condomínio residencial mais caro do Estado de São Paulo e só é permitido o acesso de 38 carros por dia. Por isso tivemos que pular cedo da cama: para  pegar a balsa e ainda percorrer os 25 quilômetros que separam o local do centro da cidade pela estrada para Bertioga (depois do quilômetro 19, entre na primeira à direita; ou pare e pergunte, pois não há placas indicativas). O esforço do despertador valeu a pena e conseguimos a senha de número 21. Passando a cancela, seguimos vitoriosos pela estrada de paralelepípedos que, por si só, já é uma atração. São quase 10 minutos de carro em meio à Mata Atlântica conservada e permeada por mansões cinematográficas.  Mantida pela Associação dos Proprietários do Iporanga, a praia só possui infraestrutura para os moradores e seus convidados, mas você pode entrar com sua cadeira, guarda-sol e cooler para fazer um lanche discreto – piqueniques são proibidos, assim como música e esportes. Essas regras de preservação – não só ambiental, como também da privacidade dos afortunados proprietários – tornam o local um paraíso para casais e famílias com crianças. Além da extensa faixa de areia limpíssima circundada por coqueiros e casas de babar, a enseada é ornada por morros e pedras, um mar verdinho agitado na ponta esquerda – onde ficam os surfistas – e calmíssimo na direita – onde a água é pontilhada por iates. Não bastasse, há ainda uma cachoeira que desce a montanha e proporciona o encontro das águas doce e salgada em plena praia. Enquanto a maioria dos visitantes e condôminos se concentravam nessa parte, a da direita e perto do acesso à Iporanga, escolhemos montar nosso pequeno acampamento no lado oposto, para curtir o banho de mar sem levar uma onda na cabeça e ‘namorar’ os barcos que balançavam mansamente sob sacadas de tirar o fôlego. Passamos um dia memorável sob o olhar de seguranças cuidadosos, o que nos permitia deixar as coisas na areia sem a menor preocupação. Só fomos embora quando o sol baixou e, já sendo abril, a temperatura não nos permitia mais ficar ao sabor do vento suave (ele bate mais forte na vizinha São Pedro, cujo acesso é feito pelo mesmo condomínio e também é controlado. Famosa entre surfistas, ela abriga até 70 veículos por dia). Deixamos em Iporanga uma vontade doida de voltar logo e, aqui, uma recomendação para que todos a conheçam!

© Ticiana Giehl & Marquinhos Pereira

É preciso chegar cedo para ser um dos 38 carros que terá acesso à praia de Iporanga

  • Este roteiro foi escrito com base em duas viagens feitas em anos diferentes e que se complementam

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2 comentários

Carolina Melo 20 de outubro de 2019 - 23:38

Adorei as dicas e pareceu realmente uma excelente viagem..

Responder
Escolha Viajar 25 de outubro de 2019 - 23:34

Olá, Carolina!
Obrigada por compartilhar sua opinião conosco.
Um abraço,
Tici&Marquinhos

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