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Circular Quay reluz à noite com seus prédios e navios
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O Aquarium é garantia de horas de diversão tentando fotografar os animais
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Town Hall é o lar de muitos pubs populares
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Tidal Cascades permite aliviar os pés do calor do verão
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Cracatuas não temem nada no Jardim Botânico
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Manly é uma alternativa mais pacata por só ser acessada de ferry
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A Harbour Bridge é uma das vistas tradicionais de Sydney
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Percorrer parte da Harbour Bridge garante uma boa vista da baía
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Darling Harbour é a baía secundária, mas não menos bonita
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No Taronga Zoo, alguns animais estão ao alcance das mãos
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Fish'n'chips é o prato oficial, importado dos imigrantes ingleses
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Sydney Tower Eye, em Sydney - Austrália
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O Hyde Park é um oásis em pleno centro de Sydney
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Jardim de rosas é um dos encantos do Jardim Botânico
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Até os relógios são vitorianos no Queen Victoria Bulding
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O melhor ângulo da ópera e da ponte é a partir do Jardim Botânico
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Calçadão que liga Bondi a Coogee proporciona vistas incríveis
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O passeio de ferry mostra Sydney a partir da baía
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O Chinese Garden é charmoso mesmo sob chuva

CLIMA: é um fator que varia muito conforme o local que você for conhecer, já que a Austrália é do tamanho de um continente. Os estados do norte geralmente têm clima quente a maior parte do tempo, enquanto os do sul têm invernos mais frios. Embora seja um dos locais mais secos do mundo e possua um grande deserto, pode chover sim, e muito, dependendo da época do ano que você viajar. Por isso, meu conselho sincero é que você pesquise exatamente como é na cidade que vai conhecer (há todas as regiões no link que coloquei no Sites de Referência). Mas sem dúvidas, minha recomendação de melhor epoca para conhecer o país é no verão (dezembro a março), quando se pode aproveitar ao máximo suas principais atrações: as praias. Em Sydney, há mais de 340 dias de sol por ano, sendo que o nível de precipitação é maior entre março e junho. No verão da capital, as temperaturas máximas médias ficam em torno de 26°C. Já as máximas médias no inverno (junho a agosto) ficam em torno de 16°C.

FUSO HORÁRIO: são 13 horas a mais do que o horário de Brasília na região leste, onde fica a cidade descrita neste roteiro. Mas sendo um país de dimensões continentais, a Austrália possui mais dois fusos: 12h30 a mais no centro, e 11h no oeste.

DOCUMENTOS: é preciso pedir visto prévio para turismo na Austrália e também ter a vacina contra a febre amarela. Ela pode ser feita gratuitamente nos postos de saúde e é válida por dez anos, tendo que ser feita no mínimo dez dias antes da viagem. Após tomar a dose, é preciso levar o comprovante até o posto da Anvisa para que seja emitida a carteira internacional de vacinação. Já o pedido de visto é feito através do site da embaixada. É preciso preencher um formulário em inglês, pagar a taxa de solicitação (115 dólares australianos na época) e enviar toda a documentação requerida para análise. A resposta chega no seu e-mail em poucos dias (não é preciso enviar o passaporte junto, o visto é eletrônico).

HOSPEDAGEM: não tenho uma percepção concreta para oferecer sobre hospedagem em Sydney porque fiquei em uma casa de família lá para aprofundar meu inglês. Mas a mesma se localizava em Bondi Beach, muito próximo da famosa praia, mas longe de tudo o mais. Então, se posso deixar uma dica sobre isso, é que escolha um lugar que fique perto da Baía de Sydney ou na região central (Town Hall) para acessar mais facilmente aos meios de transporte e os principais cartões postais da cidade. Do contrário, pode ter que perder horas de deslocamento todos os dias!

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COMO SE LOCOMOVER:
Táxi – o preço é razoável, mas as distâncias são longas. É bom usar apenas quando as opções de transporte público são restritas, como para voltar da balada de madrugada.
Transporte público – a malha de Sydney é ampla e abrange praticamente todos os lugares que você vai percorrer, inclusive o aeroporto. O preço salgado é justificado pela eficiência dos trens e ônibus, sempre pontuais. Para minimizar isso, compre os cartões de transporte combinado (trem+ônibus+ferry), ou apenas para um deles por um período determinado (dez dias por exemplo). Eles podem ser adquiridos em qualquer estação de metrô e tornam o preço unitário da passagem menor.
Carro – o trânsito em Sydney é como em qualquer cidade grande: muito lento. Além disso, vale sempre lembrar que lá a mão é inglesa e dirige-se (e anda-se também!) pela esquerda. Melhor mesmo usar o eficiente transporte público.
A pé – Sydney é uma cidade super segura e pode-se caminhar dentro dos bairros com total comodidade.

ROTEIRO*:

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Dia 1 – terça, 28/02/2012

Impossível não chegar em Sydney e correr para o ponto turístico mais conhecido da cidade, a Opera House. É só desembarcar em Circular Quay e sair andando à direita, pela Writers Walk (na calçada, placas homenageiam escritores que passaram por Sydney). A orla é linda e o caminho até a Opera é cheio de barzinhos convidativos. Faça uma visita guiada para conhecer o prédio por dentro, sente à beira-mar para uma bela visão da Harbour Bridge e dos navios que deixam o terminal de ferrys. Espere o anoitecer saboreando uma taça de vinho branco gelado. A Opera, a ponte e o skyline de Sydney iluminados são uma atração à parte.

Circular Quay reluz à noite com seus prédios e navios

Circular Quay reluz à noite com seus prédios e navios

Dia 2 – quarta, 29/02/2012

Dias de chuva são frequentes em Sydney no mês de março. Uma opção para um desses é o Queen Victoria Bulding, um prédio belíssimo transformado em shopping center. Ele fica em Town Hall, o centro da cidade, bem ao lado da estação de metrô do mesmo nome e do prédio que nomeia o bairro – Town Hall significa prefeitura. Cheio de ladrilhos, carpetes, cúpulas e relógios decorativos, o local em si é mais atrativo que as lojas. Bom para tomar um britânico chá das cinco. Mas atenção aos horários australianos, que são bem diferentes dos brasileiros. Acorda-se muito cedo e também dorme-se muito cedo, por isso a maioria das lojas e restaurantes – inclusive os shoppings – fecham pontualmente às 18h!

Até os relógios são vitorianos no Queen Victoria Bulding

Até os relógios são vitorianos no Queen Victoria Bulding

Dia 3 – quinta, 01/03/2012

Hora de ver a Opera House de outro ângulo, indo pela esquerda ao sair da Circular Quay, em direção à Harbour Bridge. Seguindo pela beira-mar, passa-se pelo terminal de passageiros de Sydney (onde ancoram os grandes cruzeiros) e é possível tirar fotos ótimas da Opera. Por esse caminho passa-se pela Cadman’s Cottage, a casa mais antiga de Sydney, e pelas Campbells Store Houses (uma série de restaurantes de frente para a baía). A caminhada termina passando por baixo da ponte, já no famoso bairro The Rocks, com seus pubs, ladeiras e casas em estilo europeu. Aproveite para visitar o Harbour Bridge Pylon Lookout e ver o cenário incrível da baía de cima. Saindo dali e voltando rente ao lado esquerdo da ponte, você passa pelo pub Hero of Waterloo, o mais antigo da cidade, e chega ao Observatory Park. Além do prédio do observatório astronômico, o local proporciona vistas não tradicionais da Harbour Bridge. De volta ao coração do Rocks é possível passar horas subindo e descendo pelas escadarias escondidas em meio às casas e, claro, aproveitar os inúmeros pubs do local, como o Australian Hotel (pizza excelente combinada com cervejas diferenciadas).

Percorrer parte da Harbour Bridge garante uma boa vista da baía

Percorrer parte da Harbour Bridge garante uma boa vista da baía

Dia 4 – segunda, 05/03/2012

Desça na estação Town Hall do trem e você estará de volta ao Queen Victoria Building. Mas desta vez vá para o outro lado. Passe pela Town Hall propriamente dita, pela Saint James Church e siga em direção ao agradabilíssimo Hyde Park. São duas quadras de verde, gramados e fontes em pleno coração da cidade, de onde também há uma bela vista para a Sydney Tower. Descanse ao sol ou admire a fonte quase no fim do parque. Logo atrás está a belíssima Saint Mary’s Church. Quando o sol começar a se pôr, caminhe duas quadras e suba a Sydney Tower. Veja as cores da cidade mudarem de todos os ângulos, até o anoitecer total e as luzes do skyline dominarem o horizonte. Foi o entardecer mais bonito que presenciei na cidade.

O mais belo pôr de sol pode ser apreciado da Sydney Tower

O mais belo pôr do sol pode ser apreciado da Sydney Tower

Dia 5 – terça, 06/03/2012

Darling Harbour é a segunda baía mais famosa e visitada de Sydney. Ela fica bem próxima à Town Hall e pode ser visualizada por um enorme letreiro. É possível cruzá-la através de uma ponte ou caminhar pelo contorno, passando pelos inúmeros bares, restaurantes e gelaterias. Recomendo a Gelatíssimo, que tem sabores inusitados como Panna Cotta, mel e Tiramissú, para comprar um sorvete e sentar na beirinha da água para saborear. Do lado oposto fica a interativa fonte Tidal Cascades, onde é possível molhar os pés e mesmo caminhar dentro d’água, o que pode ser primordial em um dia quente de verão. Seguindo adiante, aparece o Harbourside Complex, um grande shopping com uma bela vista para a Town Hall. No fim do lado oposto está o museu naval e, em frente mas do outro lado da ponte, duas das melhores atrações de Sydney: o Aquarium e o Wilde Life Zoo. Tubarões, arraias, cangurus, coalas, tudo em pleno coração da cidade! Comprei o ingresso casado para as duas atrações, mas só teria tempo para conhecer a parte submarina naquele dia. O local justifica a fama de um dos melhores do mundo com tanques de águas vivas fluorescentes, túneis sob a água em que você fica cercado de arraias gigantes e tubarões de todos os tipos, além dos tradicionais aquários recheados de peixes coloridos. Depois de encher a máquina com fotos fantásticas dos animais e a sacola com souvenirs de pelúcia, termine a noite jantando na King Street Wharf, um complexo de bares e restaurantes deliciosos em direção à marina.

Darling Harbour é a baía secundária, mas não menos bonita

Darling Harbour é a baía secundária, mas não menos bonita

Dia 6 – quarta, 07/03/2012

Voltando a Darling Harbour e indo pela esquerda antes de entrar na ponte, chega-se ao deslumbrante Chinese Garden. Construído em parceria com o governo da China, o local é um labirinto de templos típicos, plantas originárias daquele país, lagos ornamentais, cascatas, estátuas e um mirante em forma de pagode. Além de uma sala de chá tipicamente chinesa, é claro. Saindo de lá, volte ao Aquarium, mas desta vez entre na porta ao lado. Você estará no Wild Life, um mini zoo com todos os animais símbolos do país em exibição. O espaço é fechado em sua maioria, não havendo muitos animais ao ar livre, mas o corredor dos bichos noturnos (todo iluminado como se fosse um céu estrelado) e o tanque do crocodilo já valem a visita. É possível ficar cara a cara com o gigante por uma parede de vidro abaixo do nível da água. Todos os restaurantes de Darling Harbour são próximos do local e uma ótima opção para jantar, ainda mais se a pedida for Fish’n’chips – o prato tradicional da Austrália, legado pela colonização britânica – com uma taça de vinho!

O Chinese Garden é charmoso mesmo sob chuva

O Chinese Garden é charmoso mesmo sob chuva

Dia 7 – quinta, 08/03/2012

Conhecido pela vida noturna agitada, Kings Kross é também uma ótima opção de passeio durante o dia. Descendo na estação que leva o mesmo nome, siga pela Darling Hurst Road, com suas floreiras nos postes e ar europeu. Você chegará à belíssima El Alamein Fountain, em que luzes se mesclam ao formato arredondado de um dente de leão. Seguindo em direção à orla, você passa pela Elizabeth Bay House, uma mansão em estilo colonial. E, descendo mais ainda, à Elizabeth Bay. Uma praça bem em frente à marina é ideal para alguns minutos de descanso observando os iates e barcos ancorados. Para fazer o caminho de volta, suba pelas escadarias à esquerda da Elizabeth House e desemboque na Victoria Street. Completamente sombreada por grandes árvores, ela abriga belíssimas casas antigas com decoração de ferro batido. Não há como caminhar sem olhar para cima o tempo todo. À noite, festa no Three Monkeys, em Town Hall, regada a baldes (literalmente) da cerveja local mais popular, a Toohey’s New!

Town Hall é o lar de muitos pubs populares

Town Hall é o lar de muitos pubs populares

Dia 8 – segunda, 12/03/2012

Após o voo de volta de Whitsundays (leia aqui!) e desfazer as malas restava pouco tempo do dia para aproveitar. Resolvi caminhar até Bronte Beach, a praia mais próxima da casa de família onde eu estava hospedada, em Bondi. O local é charmoso, uma pequena faixa de areia cercada por pedras, com um parque ao redor como de costume, infraestrutura e uma piscina em uma das pontas da baía. O frio não ajudou muito o cenário e acabei ficando pouco por ali. Mas isso levou a um ótimo resultado: descobri por acaso que existe um calçadão que vai da praia de Bondi até a de Coogee, passando por todas as outras no caminho, inclusive Bronte. Comecei a caminhada passando por Tamarana, subindo rochedos de onde o pôr do sol é incrível e chegando ao alto de Bondi Beach. A vontade de descer até a praia mais famosa de Sydney era grande, mas o frio acabou sendo maior e fiz o caminho de volta. O anoitecer rendeu novas fotos incríveis!

Calçadão que liga Bondi a Coogee proporciona vistas incríveis

Calçadão que liga Bondi a Coogee proporciona vistas incríveis

Dia 9 – terça, 13/03/2012

Bondi Beach é umas das praias mais lindas do mundo e parece exercer uma fascinação fatal em qualquer um que ponha os pés nas suas areias, mesmo os turistas mais veteranos. Incrustada em uma baía rodeada de morros, a praia mais famosa de Sydney tem águas azuis reluzentes, areia branca e fofa, centenas de gaivotas e infraestrutura de primeira – como todas as da cidade – com banheiros, lockers, chuveiros, locais para fazer churrasco, piscina etc. Circundada por um calçadão e um gramado que diz ‘me pise’, a orla fica longe dos prédios e avenidas que ficam a sua volta. Também não há vendedores, carros de som ou qualquer tipo de sujeira: a praia australiana serve apenas para o descanso e exercícios, como o surfe. E ficar atirada na areia vendo os surfistas e jogando conversa fora foi realmente um dos melhores programas que descobri em Sydney. Quando o sol baixa demais e o frio começa a bater, basta passar em um barzinho para pegar chips e onion rings com sweet chili souce ‘to take away’, dar uma parada na botlle shop para buscar uma Toohey’s New gelada e sentar em dos bancos mais altos do gramado. Não é permitido beber em locais públicos na Austrália, mesmo praias, sendo necessário comprar a bebida nessas lojas especializadas – as botlle shops que citei acima – e deixá-la meio escondidinha. Mas compensou. Jantar vendo o anoitecer em Bondi Beach foi inesquecível.

Bondi Beach é umas das praias mais lindas do mundo

Bondi Beach é umas das praias mais lindas do mundo

Dia 10 – quarta, 14/03/2012

O Jardim Botânico e os Domains são teoricamente dois parques diferentes, mas ficam um dentro do outro. Situados logo após a Opera House, eles reúnem diversas atrações, além dos intermináveis gramados onde se pode passar o tempo apenas lendo, vendo as nuvens passarem ou caminhar horas apreciando as árvores e flores dos inúmeros jardins. No primeiro dia, entrei pelos Domains no portão da Opera House e percorri parte da orla, já que o Jardim Botânico fica à beira-mar. Meio perdida em meio à enormidade do lugar (embora haja placas e mapas em vários pontos), cheguei ao belo lago principal, ao jardim temático chinês e à árvore que possui uma área isolada e onde vivem inúmeras cracatuas. Acompanhadas de emus, elas passeiam ao redor do local sem a menor cerimônia e não têm medo de se aproximar dos bandos de turistas que deitam e rolam no gramado tirando fotos (eu inclusa). Segui atravessando o jardim pela orla, até sair na segunda parte dos Domains. É aqui que a magia do pôr do sol acontece tendo como cenário a Opera House e a Harbour Bridge. Esse é um dos poucos ângulos em que você conseguirá tirar fotos das duas juntas. Também é nesta parte que está localizada a Mrs Macquarie’s Chair, um banco de pedra construído pelo governador Lachlan Macquarie para sua esposa, no ponto onde ela mais gostava de observar a baía. Me atirei no gramado com um bom livro e esperei o crepúsculo, apesar do vento gelado. As fotos dos dois locais símbolos da cidade iluminados à noite ficaram lindas. Mas o Jardim Botânico fecha às 18h30 e precisei dar uma volta de quase uma hora para conseguir voltar à Circular Quay. Acabei jantando por lá mesmo, um absolutamente delicioso (e caro) crepe mexicano.

O melhor ângulo da ópera e da ponte é a partir do Jardim Botânico

O melhor ângulo da ópera e da ponte é a partir do Jardim Botânico

Dia 11 – quinta, 15/03/2012

Tirei a tarde para descansar, atirada na areia de Bondi Beach batendo papo com as colega de inglês. À noite, uma boa Toohey’s New no Maloney’s Hotel, um pub irlandês em Town Hall, onde há vários barzinhos a preços mais em conta do que nos centros turísticos.

Dia 12 – segunda, 19/03/2012

Hora de conhecer uma das maiores atrações da Austrália sem uma parede de vidro no meio: seus animais! Voltei à Circular Quay e peguei um ferry para o Taronga Zoo. Localizado a apenas 10 minutos de barco, o local é gigantesco e reúne não apenas espécies típicas, mas animais do mundo todo. O preço da entrada é salgado e, se quiser tirar uma foto com seu animal preferido terá que pagar ainda mais, mas o investimento se justifica na infraestrutura do parque. Dividido em áreas temáticas, o zoo proporciona aos visitantes um mapa com as diversas rotas que é possível percorrer e os horários em que treinadores exibem algumas espécies em pequenos shows. Se destacam o aquário dos pinguins, o tímido diabo da Tasmânia (se você conseguir vê-lo), o veloz ornitorrinco, os tranquilos cangurus que ficam soltos em uma ‘jaula’ que pode ser percorrida pelos visitantes, os ariscos wallabis, o show da focas e elefantes e os viveiros onde os pássaros voam ao seu redor. Além disso, você tem a chance de ficar cara a cara com um coala e tirar fotos com ele. Além de todas as atrações vivas, o parque possui restaurantes, lancherias, banheiros em vários locais estratégicos e um teleférico que leva da entrada principal até a saída, que fica a poucos metros do local para tomar o ferry de volta a Sydney. Aproveite o fim da tarde para tirar fotos deslumbrantes da cidade vista do mar!

No Taronga Zoo, alguns animais estão ao alcance das mãos

No Taronga Zoo, alguns animais estão ao alcance das mãos

Dia 13 – terça, 20/03/2012

Depois de um dia doente, só mesmo uma animadíssima festa com karaokê em Kings Kross para salvar o dia! Com direito a cantar ‘Under the Bridge’, do Red Hot Chili Pepers, com as colegas.

Dia 14 – quarta, 21/03/2012

Um segundo dia foi necessário para completar a visita ao Jardim Botânico. Desta vez, consegui ver a Governement House, ou sede do governo, localizada bem no centro do parque e que lembra um castelo. Depois, seguindo as abençoadas placas de direção, foi a vez de encontrar o jardim de ervas, o centro tropical (US$ 6 de entrada não me animaram, mas o formato de pirâmide de vidro é legal para umas fotos) e o belíssimo jardim de rosas, que me encantou. Isso tudo na parte superior dos jardins. Descendo para os do meio, encontrei a árvore dos desejos (um pinheiro onde se dá a volta para fazer um pedido), o jardim de plantas raras e o jardim de cactus. De volta à parte baixa, perto da orla, atendi ao convite de ‘pise na grama’ que está expresso nas placas e me atirei ao sol, como uma boa pseudo-australiana. Mais uma noite no Maloney’s Hotel, o pub irlandês em Town Hall preferido pela cerveja barata.

O jardim de rosas é um dos encantos do Jardim Botânico

O jardim de rosas é um dos encantos do Jardim Botânico

Dia 15 – quinta, 22/03/2012

Mais um dia doente. Desta vez o que me ressucitou foi o convite inusitado para ver uma competição de hip hop em que praticamente só dançaram orientais, incluindo o colega anfitrião. Com a companhia agradável, ceva gelada, boa música e ótima dança (além das roupas engraçadíssimas dos competidores), a noite se revelou uma agradável surpresa!

Dia 16 – segunda, 26/03/2012

Depois de tanta correria em Melbourne, nada mais merecido que uma tarde sem fazer nada sob o sol de Bondi Beach, com direito a chips e onion rings para o almoço na areia!

Dia 17 – terça, 27/03/2012

Depois de bater perna em meio a tantos prédios, estava na hora de voltar para a praia. Afinal, Sydney é famosa pelas suas. Em Circular Quay, peguei o ferry para Manly Beach. Em 30 minutos, eu estaca em um ambiente completamente diferente da City – como é chamada a região central da cidade – que ficou para trás. Um calçadão com lojinhas, coretos e fontes liga o terminal à praia principal. É como estar em uma pequena cidade litorânea. Cercada por um calçadão de pedras e sombreada por pinheiros, Manly Beach não desfruta do visual estonteante da concorrente Bondi, mas suas areias muito mais extensas e cercadas por rochas não deixam de ser agradáveis. Assim como todas as praias de Sydney, Manly tem infraestrutura completa (banheiros, chuveiros etc). Para quem está cansado de ondas e de surfistas, basta seguir pelo calçadão à direita que chegará à pequena e belíssima Shelley Beach. Em posição contrária ao mar aberto e cercada de um parque natural, esta pequena extensão de areia grossa (até machuca os pés) é banhada por águas calmíssimas e transparentes. Quem pratica snorkel poderá avistar peixes bem perto da orla. O local também proporciona uma bela vista de Manley, já que está de frente para ela, e é protegido dos ventos que normalmente sopram forte sobre as praias da cidade. À noite, de volta ao Maloney’s Hotel!

Manly é uma alternativa mais pacata por só ser acessada de ferry

Manly é uma alternativa mais pacata por só ser acessada de ferry

Dia 18 – quarta, 28/03/2012

Despeça-se de Sydney em grande estilo escalando a Harbour Bridge! O programa é caro, mas vale cada centavo. Você pode escolher fazer a subida de 134 m em pleno sol da tarde, durante o crepúsculo ou ainda à noite. Escolhi o segundo, onde você pode presenciar tanto o pôr do sol quanto as luzes da cidade em seu esplendor. A escalada toda, com as instruções de segurança – que são bastante rígidas e incluem teste do bafômetro –, dura quase quatro horas, o que proporcionou tempo antes para uma última visita à Opera House e, depois, para mais uma pizza com ceva no Australian Hotel. Fiz a subida acompanhada de três jovens senhoras de 60 e 70 anos. A vantagem é que, enquanto elas subiam devagarinho, eu tinha mais tempo para apreciar a vista magnífica: a Opera House, a Sydney Harbour em sua totalidade, o pôr do sol, as luzes da cidade se acendendo sob os pilares da ponte, uma belíssima lua e, para coroar tudo, os fogos de artifício da ópera La Traviata, que estava sendo apresentada em um palco ao ar livre no Jardim Botânico. Inesquecível, uma pena que, pelas questões de segurança, não seja possível levar máquina fotográfica. Você fica restrito às fotos oficiais vendidas no passeio e à memória.

A Harbour Bridge é uma das vistas tradicionais de Sydney

A Harbour Bridge é uma das vistas tradicionais de Sydney

Dia 19 – quinta, 29/03/2012

Tarde deliciosa em Bondi e noite na Ivy – uma das boates mais badaladas da cidade e que fica em Town Hall – para uma despedida da Austrália com chave de ouro!

  • Tici passou 30 dias na Austrália para aperfeiçoar seu inglês, portanto esse roteiro só contempla as tardes e noites em Sydney. Pela manhã ela frequentava aulas e, nos finais de semana, viajava para conhecer um pouco do país

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